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Ana Rosas Oliveira: “O prémio que dá voz à agricultura em Portugal”

Na 13.ª edição do Prémio Nacional da Agricultura, mantêm-se os eixos de sustentabilidade e inovação, e estreia-se uma nova presidente do júri, Ana Rosas Oliveira.

13 de Setembro de 2024 às 14:30
Ana Rosas Oliveira, administradora do banco BPI. Duarte Roriz
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O Prémio Nacional da Agricultura, iniciativa do Negócios e do Correio da Manhã, em parceria com o BPI, com o alto patrocínio do Ministério da Agricultura e Pescas e o apoio da PwC,?foi lançado em 2012. Desde então teve mais de 11 mil candidaturas, sendo distinguidos cerca de 160 projetos entre prémios e menções honrosas. "Tem dado palco às empresas do setor agrícola premiando o melhor que se faz em Portugal", afirmou Ana Rosas Oliveira, administradora do banco BPI, que nesta 13.ª edição assume, pela primeira vez, a presidência do júri do PNA, em substituição de Pedro Barreto.

Na sua intervenção, Ana Rosas Oliveira reconheceu que o setor agrícola é um pilar essencial da economia portuguesa e tem um papel relevante na criação de emprego nas áreas rurais. Além disso, hoje é um importante contribuinte para as exportações portuguesas, tendo, em 2023, representado 12,83% das exportações totais no valor de 9,95 mil milhões de euros.

Esperamos, mais uma vez, receber candidaturas de projetos com impacto, inspiradores e que auxiliem a agricultura nacional a crescer e a renovar-se. Ana Rosas Oliveira
Administradora do banco BPI

Ana Rosas Oliveira salientou que o BPI tem apoiado o setor agrícola nos investimentos realizados nos últimos anos, com enfoque especial na modernização e no aumento da produtividade. "Temos uma oferta financeira dedicada e equipas especializadas, mas continuamos atentos aos desafios do setor, especialmente exposto às alterações climáticas; por isso, é crítico o investimento na inovação e na sustentabilidade", referiu a administradora executiva do banco BPI desde julho de 2024, e responsável pela área de empresas.

O trabalho dos stakeholders

Em termos de orgânica dos prémios, a 13.ª edição do Prémio Nacional da Agricultura mantém os dois eixos de sustentabilidade e inovação que foram introduzidos na edição anterior. "Esperamos mais uma vez receber candidaturas de projetos com impacto, que permitam a partilha de boas-práticas e, acima de tudo, que sejam projetos inspiradores e auxiliem a agricultura nacional a crescer e a renovar-se", disse Ana Rosas Oliveira.

Prémios incentivam a fazer-se mais e melhor "Depois de 12 anos de excelentes exames da agricultura em Portugal, surge mais uma edição do Prémio Nacional da Agricultura, e é um orgulho para a Medialivre estar na origem desta iniciativa, que incentiva a fazer-se mais e melhor", afirmou Ana Dias, administradora financeira da Medialivre, que detém o Correio da Manhã e o Negócios.

O setor agroflorestal é um setor relevante na economia nacional, por isso, o papel da Medialivre na sociedade "é continuar, de uma forma livre e com muita capacidade de chegar a muitas pessoas, a comunicar o que de bom se faz em Portugal no setor agrícola", disse Ana Dias.

A administradora da Medialivre enfatizou ainda a importância e o significado das categorias dos prémios inovação e sustentabilidade. Na sua opinião, são fundamentais para atrair novos valores e novos agricultores. Estas vertentes estão muito presentes e são muito importantes para uma nova agricultura, "tanto pela manutenção do equilíbrio do ambiente com a inovação como pelas novas abordagens que possam melhorar e ser mais eficazes na agricultura que se faz", concluiu Ana Dias.
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