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A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e a consultora EY, em associação com o Negócios, acabam de lançar um prémio para promover e apoiar o esforço de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas portuguesas nos Estados Unidos da América. A iniciativa já está no terreno, com o período de candidaturas até 24 de Fevereiro, e destina-se a jovens empresas em crescimento, mas que já tenham alguma experiência no relacionamento com a maior economia do mundo ou planos de curto prazo para entrar naquele mercado.
Em declarações ao Negócios, o administrador da FLAD, Jorge Gabriel, explicou que este novo galardão é dirigido a projectos empresariais constituídos nos últimos cinco anos por "não pretender ser um prémio de consagração de uma empresa já instalada e reconhecida", mas antes "destacar uma empresa jovem - não necessariamente uma start-up -, que esteja numa fase de conquista de mercado e isso [corresponder] a empresas mais recentes e mais pequenas".
No que toca ao critério da dimensão, o responsável sustentou que a fundação, que tem vários programas para empresas a decorrer, entendeu que "as que precisam de apoio não são as grandes, [pois] essas têm músculo financeiro e forma de pagar serviços de consultoria e a agentes para ajudar à instalação no mercado americano". "São as mais pequenas que têm mais dificuldades por falta de meios e por ser mais difícil delinear a estratégia de entrada", acrescentou.
O FLAD.EY Buzz USA é dirigido a qualquer sector de actividade, desde os "mais vanguardistas" das tecnologias de informação ou das nanotecnologias, aos mais "convencionais" do retalho, das indústrias, do agro-alimentar ou da engenharia. Porém, o júri, que vai começar por seleccionar os 20 projectos com maior potencial, promete valorizar a componente tecnológica desses negócios.
Jorge Gabriel, que irá comandar esse grupo apreciador constituído por cinco gestores com experiência internacional, frisou que "este prémio deve ser orientado para empresas de alto valor acrescentado e isso normalmente corresponde a empresas que têm no seu modelo de negócio uma base tecnológica forte, que as diferencia dos seus concorrentes".
As estatísticas oficiais mostram que há cerca de três mil empresas portuguesas a vender para os EUA, embora grande parte o faça em pequenos montantes. Ainda sem dados concretos sobre o fecho de 2016, a estimativa é que as exportações nacionais para aquele mercado, o quinto mais relevante em termos globais e o melhor extra-comunitário, tenham mantido o nível do ano anterior, quando totalizaram 2.568 milhões de euros e valeram 5,2% do total das vendas portuguesas ao exterior.
"O potencial é muito grande. É um mercado muito maduro, exigente e sofisticado. O último teste que se pode fazer a uma empresa é exportar para um país com estas características. Quem consegue vencer nos EUA tem uma prova que pode vencer nos outros mercados", concluiu Jorge Gabriel. E essas oportunidades, sublinhou, vão das indústrias tradicionais do têxtil, calçado e cortiça, a "sectores sofisticados" como a energia, pasta e papel, bens de equipamento ou componentes automóveis.
Em declarações ao Negócios, o administrador da FLAD, Jorge Gabriel, explicou que este novo galardão é dirigido a projectos empresariais constituídos nos últimos cinco anos por "não pretender ser um prémio de consagração de uma empresa já instalada e reconhecida", mas antes "destacar uma empresa jovem - não necessariamente uma start-up -, que esteja numa fase de conquista de mercado e isso [corresponder] a empresas mais recentes e mais pequenas".
No que toca ao critério da dimensão, o responsável sustentou que a fundação, que tem vários programas para empresas a decorrer, entendeu que "as que precisam de apoio não são as grandes, [pois] essas têm músculo financeiro e forma de pagar serviços de consultoria e a agentes para ajudar à instalação no mercado americano". "São as mais pequenas que têm mais dificuldades por falta de meios e por ser mais difícil delinear a estratégia de entrada", acrescentou.
O FLAD.EY Buzz USA é dirigido a qualquer sector de actividade, desde os "mais vanguardistas" das tecnologias de informação ou das nanotecnologias, aos mais "convencionais" do retalho, das indústrias, do agro-alimentar ou da engenharia. Porém, o júri, que vai começar por seleccionar os 20 projectos com maior potencial, promete valorizar a componente tecnológica desses negócios.
Jorge Gabriel, que irá comandar esse grupo apreciador constituído por cinco gestores com experiência internacional, frisou que "este prémio deve ser orientado para empresas de alto valor acrescentado e isso normalmente corresponde a empresas que têm no seu modelo de negócio uma base tecnológica forte, que as diferencia dos seus concorrentes".
As estatísticas oficiais mostram que há cerca de três mil empresas portuguesas a vender para os EUA, embora grande parte o faça em pequenos montantes. Ainda sem dados concretos sobre o fecho de 2016, a estimativa é que as exportações nacionais para aquele mercado, o quinto mais relevante em termos globais e o melhor extra-comunitário, tenham mantido o nível do ano anterior, quando totalizaram 2.568 milhões de euros e valeram 5,2% do total das vendas portuguesas ao exterior.
"O potencial é muito grande. É um mercado muito maduro, exigente e sofisticado. O último teste que se pode fazer a uma empresa é exportar para um país com estas características. Quem consegue vencer nos EUA tem uma prova que pode vencer nos outros mercados", concluiu Jorge Gabriel. E essas oportunidades, sublinhou, vão das indústrias tradicionais do têxtil, calçado e cortiça, a "sectores sofisticados" como a energia, pasta e papel, bens de equipamento ou componentes automóveis.