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Uma das principais queixas do sector, em particular dos têxteis e do vestuário, é a factura mensal com a energia, tanto com o gás como com a electricidade. No calçado, o peso da energia nos custos das empresas não é tão elevado.
Mas é, por isso, que nos têxteis e no vestuário as palavras utilizadas para caracterizar o peso da energia não são meigas. "É um roubo." "É uma vergonha." "Inconcebível."
A energia em Portugal é das mais caras da Europa e "temos, de facto, necessidade de ter competitividade também nesse domínio. Não podemos continuar a ter custos de energia tão altos, nomeadamente em actividades com intensidade energética, como nas fiações, tecelagem, tinturarias... na confecção, apesar de elevada, é menor".
Ainda mais quando, acrescentam os responsáveis, metade do que se paga não é pela energia propriamente dita, mas pelos custos económicos.
A energia foi um dos factores de ameaça referido para o sector que esteve a ser analisado neste "think tank" do Negócios/Banco Popular. Mas o financiamento também. Não tanto o financiamento por capitais alheios - "não é hoje uma questão porque os bancos até querem vender, as empresas é que não querem contrair crédito" -, mas mais pela necessidade de capitalização das empresas que tiveram anos difíceis de reestruturação e de conversão tecnológica. É por isso que se pede atenção às dívidas que estão contraídas e nos bancos, havendo quem defenda, na indústria, reestruturações dos créditos ao nível das maturidades e juros.
Há, assegura-se, empresas economicamente viáveis, que estão, no entanto, com dificuldades financeiras. E essas precisam de atenção em particular da banca. Pede-se um olhar de médio e longo prazos. E com uma abordagem menos tradicional, sem se olhar apenas para as garantias reais e mais para os planos de negócio. O que a banca reconhece não ser fácil. Do universo de 300 mil empresas em Portugal, 180 mil recorrem ao crédito e destas um terço tem sinal de alerta de poder gerar malparado.
Uma coisa parece certa. Para resolver a baixa capitalização, "a solução não poderá residir apenas no sistema bancário. Tem de existir outro modelo e intervenção". E deixa-se a sugestão: os depósitos que estão nos bancos não serão de empresários? Porque não investir nas empresas? Para isso, no entanto, pede-se uma abordagem fiscal diferente para os suprimentos.
Mas é, por isso, que nos têxteis e no vestuário as palavras utilizadas para caracterizar o peso da energia não são meigas. "É um roubo." "É uma vergonha." "Inconcebível."
A energia em Portugal é das mais caras da Europa e "temos, de facto, necessidade de ter competitividade também nesse domínio. Não podemos continuar a ter custos de energia tão altos, nomeadamente em actividades com intensidade energética, como nas fiações, tecelagem, tinturarias... na confecção, apesar de elevada, é menor".
Ainda mais quando, acrescentam os responsáveis, metade do que se paga não é pela energia propriamente dita, mas pelos custos económicos.
A energia foi um dos factores de ameaça referido para o sector que esteve a ser analisado neste "think tank" do Negócios/Banco Popular. Mas o financiamento também. Não tanto o financiamento por capitais alheios - "não é hoje uma questão porque os bancos até querem vender, as empresas é que não querem contrair crédito" -, mas mais pela necessidade de capitalização das empresas que tiveram anos difíceis de reestruturação e de conversão tecnológica. É por isso que se pede atenção às dívidas que estão contraídas e nos bancos, havendo quem defenda, na indústria, reestruturações dos créditos ao nível das maturidades e juros.
Há, assegura-se, empresas economicamente viáveis, que estão, no entanto, com dificuldades financeiras. E essas precisam de atenção em particular da banca. Pede-se um olhar de médio e longo prazos. E com uma abordagem menos tradicional, sem se olhar apenas para as garantias reais e mais para os planos de negócio. O que a banca reconhece não ser fácil. Do universo de 300 mil empresas em Portugal, 180 mil recorrem ao crédito e destas um terço tem sinal de alerta de poder gerar malparado.
Uma coisa parece certa. Para resolver a baixa capitalização, "a solução não poderá residir apenas no sistema bancário. Tem de existir outro modelo e intervenção". E deixa-se a sugestão: os depósitos que estão nos bancos não serão de empresários? Porque não investir nas empresas? Para isso, no entanto, pede-se uma abordagem fiscal diferente para os suprimentos.