- Partilhar artigo
- ...
A TE em Évora produz relés. O que é feito aqui na fábrica?
Fazemos tudo : desenvolvimento, preparação de produção e produção. Toda a peça e também os componentes metálicos. Compramos o fio, mas tudo o resto é feito aqui. Até as máquinas fazemos aqui.
Há alguma razão para este produto estar em Évora?
Em 1999, quando passámos da Siemens para a TE, a empresa decidiu concentrar toda a produção destes relés aqui em Évora. Acabámos com a produção na Alemanha e República Checa, comprámos um negócio da Bosch, até fechámos uma fábrica que existia na China para transferir para Évora. Porque na China era tudo feito manualmente e aqui automatizado.
Os relés da TE só são produzidos em Évora?
Neste momento estamos a transferir linhas para a China, mas não é por causa da mão-de-obra, é simplesmente porque os nossos clientes principais têm fábricas na China e querem o fornecimento directamente do país.
Isso não o deixa preocupado, não o faz temer pela continuidade do projecto aqui em Évora?
Não, este é um processo normal. E que está planeado, em que já sabemos com antecedência o que vamos mandar mas também o que vamos receber.
O que vão receber?
Estamos a planear entrar num novo tipo de produto. Estamos a preparar neste momento a nossa fábrica para o próximo passo: sensores. É um produto de futuro, que vamos precisar não só nos automóveis.
A indústria automóvel é o vosso principal negócio. Qual é o principal mercado?
Ainda é a Europa. Mas a exportação é mundial: Américas, Ásia e Europa.
Além das exportações, têm clientes nacionais?
Temos clientes em Portugal, mas não são nacionais. Temos clientes como a Delphi, a AutoEuropa, Visteon.
Quem são os vossos fornecedores?
Na matéria-prima vem tudo de fora. É metal, cobre, ferro, não há nada aqui nas quantidades e qualidade que precisamos. Também temos a parte plástica, compramos resina e fazemos aqui com moldes a forma final.
O crescimento das vendas de automóveis é animador?