Em conferência de imprensa no ministério da Economia, em Lisboa, Manuel Rodrigues, diz que a operação de troca de dívida, realizada esta terça-feira, “dá-nos confiança em relação ao processo gradual de regresso aos mercados”. 

“O custo de financiamento depende da maturidade da dívida. Naturalmente, se estamos a aumentar a maturidade, os juros são maiores”, explicou o responsável.

Mas, acrescentou o secretário de Estado das Finanças, “o custo foi competitivo, abaixo de 5% e dá-nos confiança em relação às perspectivas para o País”. “Seis mil milhões de euros é um valor elevado, é realmente de assinalar a capacidade de relançar esta dívida a um preço competitivo”, concluiu o secretário de Estado das Finanças.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) recomprou 837 milhões de euros em dívida que vencia em Junho de 2014, 1.640 milhões em títulos com maturidade em Outubro do mesmo ano e ainda 4.160 milhões em obrigações que venciam em 2015.

Em troca, os investidores receberam dívida com vencimento em 2017 e 2018. Em rigor, o IGCP emitiu para estes investidores 2.680 milhões de euros em títulos para 2017 e 3.970 milhões de euros para 2018.