A taxa implícita nos créditos à habitação voltou a aumentar em Abril. Agravou-se, ainda que muito ligeiramente, pelo oitavo mês consecutivo, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, 22 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Também o encargo mensal médio suportado pelas famílias com a casa sofreu um aumento, de um euro, para os 260 euros. A segunda subida mensal consecutiva, depois de nove meses em que os encargos das famílias com a casa se mantiveram inalterados em 258 euros.  

Segundo o INE, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se, em Abril, em 1,465%, apresentando um aumento de 0,020 pontos percentuais comparativamente com a taxa observada no mês anterior (1,445%).

Nos contratos para aquisição de habitação, a taxa de juro foi 1,480%, tendo aumentado 0,021 pontos base face à taxa observada em Março. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita situou-se em 3,236%, correspondendo a um aumento de 0,097 pontos percentuais em comparação com o mês anterior. Nos contratos relativos a aquisição de habitação celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita foi 3,210% (3,123% no mês anterior).

Já o valor médio da prestação vencida para a totalidade dos contratos em vigor foi, em Abril, de 260 euros (259 euros em Março). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio do capital em dívida foi 74.552 em Abril (77.854 euros, em Março).

Para os contratos com destino de financiamento aquisição de habitação, o valor do capital médio em dívida foi 60.302 euros, menos 128 euros que em Março. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio do capital em dívida com destino de financiamento aquisição de habitação foi 77.929 euros (81.602 euros no mês anterior).