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Preferência pela segurança mantém juros portugueses em alta

As taxas de juro implícitas na dívida pública portuguesa estão a subir nas maturidades inferiores a sete anos, num dia em que os investidores procuram refúgio em activos relativamente mais seguros apesar da descida da taxa de desemprego em Portugal.

07 de Agosto de 2013 às 12:17
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Os juros da dívida portuguesa mantiveram a tendência de subida na maior parte das emissões após a divulgação dos dados do Instituto Nacional de Estatística que dão conta da descida do desemprego durante o segundo trimestre.

 

A “yield” da dívida a dois anos avança 2,3 pontos base para 3,649% e chegou a acentuar a tendência de subida face ao nível em que se encontravam antes do anúncio do INE, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário de dívida. Já a emissão a cinco anos atenuou a subida para 0,01 pontos base, saldando-se em 5,847% a e taxa a 10 anos passou a estar inalterada nos 6,533%.

 

Os juros da dívida portuguesa estão em alta num dia em que os investidores estão a demonstrar alguma aversão ao risco, levando os índices accionistas da Europa a recuarem e os juros das economias periféricas a aumentarem.

 

O INE divulgou uma redução da taxa de desemprego de 1,3 pontos percentuais durante os três meses que terminaram a 31 de Julho, em que se saldou em 16,4% comparando favoravelmente com o primeiro trimestre do ano. Um dado que foi melhor do que esperado pelos economistas consultados pela Reuters.

 

Na Alemanha, os juros a 10 anos recuam para três pontos base para 1,67%, com os investidores a preferirem a segurança relativa das “bunds”. Em Espanha, a “yield” implícita na dívida com o mesmo prazo aumenta 1,2 pontos base para 4,579% e em Itália ascende na mesma medida (1,2 pontos base) para 4,267%.

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