Notícia
Famílias tiram 20 milhões dos certificados em setembro. É a primeira queda em ano e meio
Os certificados de aforro continuam a captar poupanças, mas a um ritmo cada vez mais lento. No mês passado, a entrada de capital nestes produtos não compensou as saídas dos certificados do Tesouro.
Pela primeira vez desde março de 2022, saiu dinheiro dos produtos de poupança do Estado. Os dados disponíveis no boletim mensal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP mostram que o apetite por certificados de aforro tombou para mínimos de 15 meses e não conseguiu assim compensar o sucessivo recuo na procura por certificados do Tesouro.
O "stock" de certificados de aforro chegou aos 34.032 milhões de euros em setembro, o que significa que representa um aumento de apenas 164 milhões face ao mês anterior. É preciso recuar até junho de 2022 para encontrar um nível tão baixo de entrada de poupanças nestes produtos.
Este aumento deixou assim de compensar a queda registada nos certificados do Tesouro, que decorre há 22 meses seguidos. Em setembro, os certificados do Tesouro voltaram a ter uma evolução negativa, tendo o "stock" caído 184 milhões de euros para 11.693 milhões de euros.
No total, o conjunto dos certificados de aforro e Tesouro fixou-se, em setembro, nos 45.725 milhões de euros, o que significa uma queda mensal de 20 milhões de euros.
Esta evolução marca um ponto de viragem após a procura recorde por certificados de aforro (impulsionada pela remuneração indexada à Euribor). A corrida foi tal que o Governo suspendeu a subscrição da série E em junho, substituindo-a pela série F, com um juro máximo mais baixo do que o anterior, de 2,5%, mas com uma maturidade mais longa, de 15 anos.
Para o próximo ano, o Governo espera que os produtos de poupança do Estado tenham um contributo nulo para o financiamento da República em 2024. Segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024), o Executivo estima que as subscrições de certificados de aforro anulem a saída de dinheiro dos certificados do Tesouro.
O "stock" de certificados de aforro chegou aos 34.032 milhões de euros em setembro, o que significa que representa um aumento de apenas 164 milhões face ao mês anterior. É preciso recuar até junho de 2022 para encontrar um nível tão baixo de entrada de poupanças nestes produtos.
No total, o conjunto dos certificados de aforro e Tesouro fixou-se, em setembro, nos 45.725 milhões de euros, o que significa uma queda mensal de 20 milhões de euros.
Esta evolução marca um ponto de viragem após a procura recorde por certificados de aforro (impulsionada pela remuneração indexada à Euribor). A corrida foi tal que o Governo suspendeu a subscrição da série E em junho, substituindo-a pela série F, com um juro máximo mais baixo do que o anterior, de 2,5%, mas com uma maturidade mais longa, de 15 anos.
Para o próximo ano, o Governo espera que os produtos de poupança do Estado tenham um contributo nulo para o financiamento da República em 2024. Segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024), o Executivo estima que as subscrições de certificados de aforro anulem a saída de dinheiro dos certificados do Tesouro.