Notícia
Euribor a 12 meses de dezembro em máximos históricos com BCE a ajudar
A média da taxa Euribor a 12 meses de dezembro ultrapassou os 3%, após uma sessão diária em que a taxa chegou aos 3,3%. O recorde foi atingido num mês em que o BCE sugeriu que a subida das taxas de juro vai continuar.
A média das taxas Euribor a 12 meses nunca subiu tanto como em dezembro, apoiada pelo máximo desde 2008 atingido na sessão diária de hoje de 3,3%, o que poderá penalizar quem tem crédito à habitação com uma taxa de juro indexada à Euribor de maturidade mais longa.
A Euribor a 12 meses começou 2022 no vermelho com uma média de -0,477% em janeiro e encerrou o mês de dezembro com uma média de 3,004% - a maior subida de sempre desta taxa - depois de ultrapassar o limiar de 3,3% na sua cotação diária.
O aumento aconteceu depois de o Banco Central Europeu (BCE) na sua última reunião de política monetária ter agravado novamente as taxas de juro em 50 pontos base e também ter prometido a manutenção destas durante mais tempo com o objetivo de domar a inflação.
Os portugueses andam mesmo atentos às taxas Euribor. Os certificados de aforro, cuja remuneração está associada à Euribor a 3 meses, atingiram um máximo de subscrições desde 2008. O valor total investido nestes títulos de dívida do Estado chegou aos 17,71 mil milhões de euros em novembro deste ano, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal.
Já a média de dezembro da Euribor a três e seis meses ficou bem abaixo dos 3%, situando-se nos 2,060% e 2,555%, respetivamente.
A taxa de juro bruta para novas subscrições de certificados de aforro (CA) atualmente em comercialização, série E, foi fixada para janeiro em 3,088%%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP. A esta taxa acresce ainda um prémio de permanência para quem detenha estes ativos desde o início da atual série.
A Euribor a 12 meses começou 2022 no vermelho com uma média de -0,477% em janeiro e encerrou o mês de dezembro com uma média de 3,004% - a maior subida de sempre desta taxa - depois de ultrapassar o limiar de 3,3% na sua cotação diária.
Os portugueses andam mesmo atentos às taxas Euribor. Os certificados de aforro, cuja remuneração está associada à Euribor a 3 meses, atingiram um máximo de subscrições desde 2008. O valor total investido nestes títulos de dívida do Estado chegou aos 17,71 mil milhões de euros em novembro deste ano, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal.
Já a média de dezembro da Euribor a três e seis meses ficou bem abaixo dos 3%, situando-se nos 2,060% e 2,555%, respetivamente.
A taxa de juro bruta para novas subscrições de certificados de aforro (CA) atualmente em comercialização, série E, foi fixada para janeiro em 3,088%%, segundo dados divulgados esta sexta-feira pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP. A esta taxa acresce ainda um prémio de permanência para quem detenha estes ativos desde o início da atual série.