Notícia
A sua próxima casa pode estar no banco ou num leilão
Comprar casa é algo que não está ao alcance de muitos portugueses, neste momento. Praticamente não há crédito, pelo que os poucos negócios que se fazem são realizados por quem tem poupanças mais elevadas. A solução para quem não quer arrendar poderá estar nos imóveis que os bancos têm no balanço.
Com a crise, muitos portugueses deixaram de conseguir fazer face aos encargos com o crédito à habitação, apesar da baixa das taxas de juros. Parte desses imóveis acabaram por ser entregues às instituições financeiras que nos últimos tempos têm tentado "despachar" estes activos para evitarem ter de reconhecer a sua desvalorização trimestre a trimestre.
Estes imóveis, amplamente publicitados nos "sites" dos bancos, são vendidos de forma directa apresentando valores inferiores aos do mercado. Mas também através de leilão, com preços base de licitação atractivos que acabam, muitas vezes, por não subir muito mais na hora do bater do martelo.
Numa altura em que os "spreads" mínimos rondam os 3%, nestes imóveis é possível obter margens reduzidas, de 1% a 2%, às quais se somam depois as Euribor. É um "bónus" ao qual se juntam outros como a ofertas das comissões iniciais associadas ao crédito.