Notícia
Primeira emissão conjunta da Comissão Europeia levanta 17 mil milhões com procura recorde
A operação irá financiar perto de um quinto dos 100 mil milhões destinados ao programa de ajuda ao mercado laboral da região, SURE.
A primeira emissão de dívida conjunta da União Europeia (UE) recebeu uma procura recorde na ordem dos 233 mil milhões de euros, numa operação destinada a financiar parte do programa SURE, o instrumento criado pela instituição para atenuar os riscos de desemprego na região.
A instituição europeia pretende colocar cerca de 10 mil milhões de euros em dívida com maturidade a dez anos, numa emissão que teve uma uma procura de 145 mil milhões de euros o que, só por si, já representaria um recorde em colocações de dívida na região. Para além desta operação, a UE irá também levantar cerca de 7 mil milhões de euros em dívida com prazo mais alargado de vinte anos.
O total do programa SURE ("Support to mitigate Unemployment Risks in an Emergency") destina 100 mil milhões de euros para ajudar os trabalhadores e as empresas, de acordo com a UE. Dado o tamanho da venda, o bloco já conseguiu financiamento para quase um quinto do objetivo total, nesta que foi uma medida temporária para responder às necessidades do mercado laboral em altura de pandemia.
Estas "social bonds" são destinadas ao financiamento de projetos que ajudam a sociedade, como a melhoria do bem-estar social ou o atendimento a populações mais necessitadas.
Esta emissão de dívida foi aprovada no início deste mês para conceder apoio financeiro aos 16 Estados-membros, sendo que os fundos angariados serão transferidos para os países que compõem a UE sob a forma de empréstimos.
Na altura, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que esta operação não servia apenas "para salvar empregos na Europa e reduzir o impacto social da pandemia do coronavírus, mas também através da emissão de títulos sociais. Isto dará aos investidores a oportunidade de contribuir para os nossos esforços".
No âmbito deste programa, Portugal vai receber um empréstimo em condições favoráveis de 5,9 mil milhões de euros.
A instituição europeia pretende colocar cerca de 10 mil milhões de euros em dívida com maturidade a dez anos, numa emissão que teve uma uma procura de 145 mil milhões de euros o que, só por si, já representaria um recorde em colocações de dívida na região. Para além desta operação, a UE irá também levantar cerca de 7 mil milhões de euros em dívida com prazo mais alargado de vinte anos.
Estas "social bonds" são destinadas ao financiamento de projetos que ajudam a sociedade, como a melhoria do bem-estar social ou o atendimento a populações mais necessitadas.
Esta emissão de dívida foi aprovada no início deste mês para conceder apoio financeiro aos 16 Estados-membros, sendo que os fundos angariados serão transferidos para os países que compõem a UE sob a forma de empréstimos.
Na altura, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que esta operação não servia apenas "para salvar empregos na Europa e reduzir o impacto social da pandemia do coronavírus, mas também através da emissão de títulos sociais. Isto dará aos investidores a oportunidade de contribuir para os nossos esforços".
No âmbito deste programa, Portugal vai receber um empréstimo em condições favoráveis de 5,9 mil milhões de euros.