Notícia
Portugal vai emitir dívida a 6 e 9 anos no primeiro leilão de longo prazo do ano
O IGCP vai realizar o primeiro leilão de dívida de longo prazo do ano, depois de ter avançado com uma emissão sindicada a 20 anos em janeiro.
O Tesouro português regressa esta quarta-feira ao mercado com um duplo leilão de dívida de longo prazo. O IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, vai vender obrigações a 6 e 9 anos, numa operação onde prevê levantar até 1.250 milhões de euros.
"O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 9 de fevereiro pelas 10:30 horas dois leilões das OT com maturidade em 17 de outubro de 2028 e 17 de outubro de 2031, com um montante indicativo global entre EUR 1000 milhões e EUR 1250 milhões", indicou a entidade liderada por Cristina Casalinho.
Este trata-se do primeiro leilão de dívida de longo prazo do ano, depois do Tesouro português ter optado por realizar uma emissão sindicada logo no primeiro mês de 2022. Portugal vendeu três mil milhões de euros em dívida a 20 anos com uma taxa de 1,2%, numa operação em que a procura superou os 20 mil milhões.
Cerca de um mês depois desta operação e depois de ter colocado 1.500 milhões de euros em títulos de curto prazo com taxas negativas, o IGCP regressa às emissões de OT. O leilão deverá apresentar custos mais elevados, uma vez que ocorre num momento marcado pela subida das yields das obrigações portuguesas.
A taxa a 10 anos segue a negociar acima de 0,9%, depois do BCE ter apresentado um discurso mais duro na reunião desta quinta-feira. A taxa de referência lusa segue em máximos de maio de 2020.
"O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 9 de fevereiro pelas 10:30 horas dois leilões das OT com maturidade em 17 de outubro de 2028 e 17 de outubro de 2031, com um montante indicativo global entre EUR 1000 milhões e EUR 1250 milhões", indicou a entidade liderada por Cristina Casalinho.
Cerca de um mês depois desta operação e depois de ter colocado 1.500 milhões de euros em títulos de curto prazo com taxas negativas, o IGCP regressa às emissões de OT. O leilão deverá apresentar custos mais elevados, uma vez que ocorre num momento marcado pela subida das yields das obrigações portuguesas.
A taxa a 10 anos segue a negociar acima de 0,9%, depois do BCE ter apresentado um discurso mais duro na reunião desta quinta-feira. A taxa de referência lusa segue em máximos de maio de 2020.