Notícia
Portugal emite 3 mil milhões em dívida a 30 anos com juro de 3,625%
A República emitiu três mil milhões de euros em dívida de longo-prazo através de uma venda sindicada. O juro foi de 3,625%
A República portuguesa emitiu três mil milhões de euros em obrigações do Tesouro (OT) a 30 anos, através de uma venda sindicada. A informação está a ser avançada pela Bloomberg, que cita fontes conhecedoras do assunto.
O cupão ficou fixado nos 3,625%, um prémio de 115 pontos face à taxa "midswap" do euro, que negoceia nos 2,53%. Na abertura dos livros de ordens o "guidance" apontava para um prémio de 118 pontos base face à taxa "midswap" do euro, o que indicava um juro de 3,71%.
Em mercado secundário, as obrigações portuguesas a 30 anos negoceiam esta quarta-feira nos 3,558%. Já a linha "benchmark", a 10 anos, transaciona nos 3,147%.
A procura ficou acima de 10,9 mil milhões de euros.
As obrigações colocadas são de uma linha que vence a 12 de junho de 2054 e os "joint lead managers" são o BBVA, BNP Paribas, Bank of America Securities, Deutsche Bank, Novo Banco e Santander.
Portugal não se financiava com esta maturidade desde fevereiro de 2021, quando avançou também com uma venda sindicada de dívida a 30 anos. Na altura, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP colocou 3 mil milhões de euros com um prémio de 85 pontos base, o que fixou o juro em 1,02%.
As condições de mercado alteraram-se, contudo, desde então com o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de referência e as "yields" a agravarem-se em reação.
As vendas sindicadas tendem a ser mais caras do que um leilão de obrigações, mas permite ao país colocar um montante mais elevado de uma só vez. Na abertura do ano, Portugal recorreu, como habitual, a este tipo de operação para emitir quatro mil milhões de euros em obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos com um juro de 2,948%.
(Notícia atualizada às 14:40h com os termos finais da emissão)
O cupão ficou fixado nos 3,625%, um prémio de 115 pontos face à taxa "midswap" do euro, que negoceia nos 2,53%. Na abertura dos livros de ordens o "guidance" apontava para um prémio de 118 pontos base face à taxa "midswap" do euro, o que indicava um juro de 3,71%.
A procura ficou acima de 10,9 mil milhões de euros.
As obrigações colocadas são de uma linha que vence a 12 de junho de 2054 e os "joint lead managers" são o BBVA, BNP Paribas, Bank of America Securities, Deutsche Bank, Novo Banco e Santander.
Portugal não se financiava com esta maturidade desde fevereiro de 2021, quando avançou também com uma venda sindicada de dívida a 30 anos. Na altura, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP colocou 3 mil milhões de euros com um prémio de 85 pontos base, o que fixou o juro em 1,02%.
As condições de mercado alteraram-se, contudo, desde então com o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de referência e as "yields" a agravarem-se em reação.
As vendas sindicadas tendem a ser mais caras do que um leilão de obrigações, mas permite ao país colocar um montante mais elevado de uma só vez. Na abertura do ano, Portugal recorreu, como habitual, a este tipo de operação para emitir quatro mil milhões de euros em obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos com um juro de 2,948%.
(Notícia atualizada às 14:40h com os termos finais da emissão)