Notícia
Portugal mandata sindicato bancário para emissão de dívida a 30 anos
O país está no mercado, tendo mandatado seis bancos para a colocação de obrigações que vencem a 12 de junho de 2054. É a primeira vez que emite dívida com esta maturidade desde fevereiro de 2021.
Portugal quer voltar ao mercado para emitir dívida de longo prazo. A República portuguesa mandatou seis bancos para uma emissão de dívida sindicada com maturidade a 30 anos, avança a Bloomberg citando fontes conhecedoras do assunto.
Não há ainda data para a operação. A colocação será lançada, de acordo com a agência de informação, "em breve, estando sujeita às condições de mercado". As obrigações colocadas deverão ser de uma linha que vence a 12 de junho de 2054.
Os "joint lead managers" são o BBVA, BNP Paribas, Bank of America Securities, Deutsche Bank, Novo Banco e Santander.
Portugal não se financiava com esta maturidade desde fevereiro de 2021, quando avançou também com uma venda sindicada de dívida a 30 anos. Na altura, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP colocou 3 mil milhões de euros com um prémio de 85 pontos base, o que fixou o juro em 1,02%.
As condições de mercado alteraram-se, contudo, desde então com o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de referência e as "yields" a agravarem-se em reação. Em mercado secundário, as obrigações portuguesas a 30 anos negoceiam esta terça-feira nos 3,567%. Já a linha benchmark, a 10 anos, transaciona nos 3,14%.
As vendas sindicadas tendem a ser mais caras do que um leilão de obrigações, mas permite ao país colocar um montante mais elevado de uma só vez. Na abertura do ano, Portugal recorreu, como habitual, a este tipo de operação para emitir quatro mil milhões de euros em obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos com um juro de 2,948%.
Não há ainda data para a operação. A colocação será lançada, de acordo com a agência de informação, "em breve, estando sujeita às condições de mercado". As obrigações colocadas deverão ser de uma linha que vence a 12 de junho de 2054.
Portugal não se financiava com esta maturidade desde fevereiro de 2021, quando avançou também com uma venda sindicada de dívida a 30 anos. Na altura, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP colocou 3 mil milhões de euros com um prémio de 85 pontos base, o que fixou o juro em 1,02%.
As condições de mercado alteraram-se, contudo, desde então com o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de referência e as "yields" a agravarem-se em reação. Em mercado secundário, as obrigações portuguesas a 30 anos negoceiam esta terça-feira nos 3,567%. Já a linha benchmark, a 10 anos, transaciona nos 3,14%.
As vendas sindicadas tendem a ser mais caras do que um leilão de obrigações, mas permite ao país colocar um montante mais elevado de uma só vez. Na abertura do ano, Portugal recorreu, como habitual, a este tipo de operação para emitir quatro mil milhões de euros em obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos com um juro de 2,948%.