Notícia
Portugal adia reembolso de 1.732 milhões de euros em dívida para 2027, 2032 e 2052
Com esta operação, o Tesouro tenta diminuir o custo de financiamento e aliviar a pressão sobre os reembolsos da dívida. O país tem a devolver ao mercado 10,6 mil milhões de euros em cada um dos próximos dois anos.
Portugal empurrou o reembolso de 1.732 milhões de euros em dívida, que atingia a maturidade nos próximos dois anos, para depois de 2027. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou esta quarta-feira uma oferta de troca de obrigações por outras de três linhas com prazo mais longo.
Por um lado, o IGCP comprou no mercado obrigações do Tesouro (OT) de duas linhas: 316 milhões de euros em OT com prazo a 25 de outubro de 2023, que tinham sido colocadas com um cupão de 4,95%, aos quais acrescem mais 1.416 milhões de euros em OT com maturidade a 15 de fevereiro de 2024, com um juro de 5,65%.
Por outro lado, a agência liderada por Miguel Martín vendeu três linhas de títulos. Foram colocados 1.020 milhões em títulos com maturidade a 15 de outubro de 2027, bem como 384 milhões de euros da segunda linha com prazo a 16 de julho de 2032 e 325 milhões com prazo fixado em 12 de abril de 2052.
Com esta operação o Tesouro não só diminui o custo de financiamento como alivia a pressão sobre os reembolsos da dívida. O país tem habitualmente um grande reembolso por ano, sendo que o de 2022 foi realizado na semana passada, com a devolução de 8,4 mil milhões de euros em dívida que tinha sido emitida em 2015.
Depois disso, a próxima parede de reembolso está agendada para 25 de outubro de 2023, com o país a ter de devolver 10,6 mil milhões, aos quais acrescem outro tanto no ano seguinte. São estes dois montantes que o IGCP pretende reduzir com a operação de troca de dívida. O montante mais elevado está previsto para 2028 - 15.722 milhões de euros -, mas o Tesouro ainda poderá fazer novas trocas para empurrar os reembolsos para mais tarde.
(Notícia atualizada às 11:05)
Por um lado, o IGCP comprou no mercado obrigações do Tesouro (OT) de duas linhas: 316 milhões de euros em OT com prazo a 25 de outubro de 2023, que tinham sido colocadas com um cupão de 4,95%, aos quais acrescem mais 1.416 milhões de euros em OT com maturidade a 15 de fevereiro de 2024, com um juro de 5,65%.
Com esta operação o Tesouro não só diminui o custo de financiamento como alivia a pressão sobre os reembolsos da dívida. O país tem habitualmente um grande reembolso por ano, sendo que o de 2022 foi realizado na semana passada, com a devolução de 8,4 mil milhões de euros em dívida que tinha sido emitida em 2015.
Depois disso, a próxima parede de reembolso está agendada para 25 de outubro de 2023, com o país a ter de devolver 10,6 mil milhões, aos quais acrescem outro tanto no ano seguinte. São estes dois montantes que o IGCP pretende reduzir com a operação de troca de dívida. O montante mais elevado está previsto para 2028 - 15.722 milhões de euros -, mas o Tesouro ainda poderá fazer novas trocas para empurrar os reembolsos para mais tarde.
(Notícia atualizada às 11:05)