Notícia
Moody’s: Lisboa é a cidade europeia mais vulnerável a incêndios florestais
A agência de notação analisou quatro riscos associados às alterações climáticas em quase três dezenas de cidades. Lisboa está entre as mais expostas, conclui a Moody's.
Os fenómenos climáticos extremos dos últimos anos deverão constituir desafios para a qualidade do crédito das principais cidades europeias, Lisboa e Porto incluídas. Quem o diz é a Moody’s, numa nota divulgada esta terça-feira, 12 de Dezembro.
Segundo aquela agência de notação, o impacto das alterações do clima nas próximas décadas pode alterar a força económica e financeira das cidades, "o que constitui um componente-chave dos seus perfis de crédito."
Na análise da agência, que abrange 29 grandes cidades e avalia quatro principais riscos – inundação fluvial, inundação marítima, fogos florestais e seca – a capital portuguesa surge destacada em dois destes perigos.
No caso dos fogos florestais, Lisboa é mesmo a cidade considerada mais exposta a este fenómeno entre as cidades analisadas (com 37,4% das áreas urbanas em risco de serem afectadas pelos incêndios), sendo também a par com Atenas aquela que tem maior exposição à seca (com estes episódios a persistirem durante mais de 16 dias consecutivos, quando comparados o intervalos entre os anos 1971 e 2000 com o de 2071 a 2100).
Já o risco de inundações fluviais é nulo (com 0% de área urbana potencialmente afectada), enquanto o de inundação costeira se situa em níveis muito baixos (0,5%).
Quanto ao Porto, o risco de fogos florestais também é dos mais elevados (pode atingir 31,1% do território), enquanto os episódios de seca poderão durar entre 8 e 16 dias seguidos. Os efeitos da subida da água dos rios podem chegar a 1,8% do território, enquanto o potencial impacto de inundações marítimas é nulo.
Os perigos de inundação são mesmo considerados os mais comuns na Europa pela Moody’s, que marca como mais vulneráveis a estes fenómenos as cidades de Roterdão (99,3% da área potencialmente afectada), Antuérpia e Amesterdão, além de Veneza. Riga, na Letónia, tem a área mais elevada que pode vir a ser abrangida por inundações de rios: 18,3%.
Segundo aquela agência de notação, o impacto das alterações do clima nas próximas décadas pode alterar a força económica e financeira das cidades, "o que constitui um componente-chave dos seus perfis de crédito."
No caso dos fogos florestais, Lisboa é mesmo a cidade considerada mais exposta a este fenómeno entre as cidades analisadas (com 37,4% das áreas urbanas em risco de serem afectadas pelos incêndios), sendo também a par com Atenas aquela que tem maior exposição à seca (com estes episódios a persistirem durante mais de 16 dias consecutivos, quando comparados o intervalos entre os anos 1971 e 2000 com o de 2071 a 2100).
Já o risco de inundações fluviais é nulo (com 0% de área urbana potencialmente afectada), enquanto o de inundação costeira se situa em níveis muito baixos (0,5%).
Quanto ao Porto, o risco de fogos florestais também é dos mais elevados (pode atingir 31,1% do território), enquanto os episódios de seca poderão durar entre 8 e 16 dias seguidos. Os efeitos da subida da água dos rios podem chegar a 1,8% do território, enquanto o potencial impacto de inundações marítimas é nulo.
Os perigos de inundação são mesmo considerados os mais comuns na Europa pela Moody’s, que marca como mais vulneráveis a estes fenómenos as cidades de Roterdão (99,3% da área potencialmente afectada), Antuérpia e Amesterdão, além de Veneza. Riga, na Letónia, tem a área mais elevada que pode vir a ser abrangida por inundações de rios: 18,3%.