Notícia
Moody's corta rating de Angola para sétimo nível de lixo
Os efeitos da covid-19 e a forte queda dos preços do petróleo contribuíram para a decisão da agência de notação financeira.
A Moody's cortou a classificação dadívida soberana de Angola de longo prazo, de B3 para Caa1 - que corresponde ao sétimo nível da categoria de investimento especulativo (o chamado "lixo").
Num relatório divulgado esta terça-feira, 8 de setembro, a Moody's justificou a decisão de rever em baixa a notação com "a forte queda dos preços do petróleo e o surto de coronavírus, bem como a decorrente depreciação adicional da moeda".
Tudo isto, sublinha a agência, "contribuiu para uma significativa debilitação das já fracas finanças públicas de Angola e do seu frágil posicionamento externo, apesar dos esforços continuados e palpáveis em matéria de reformas".
Já a perspetiva (outlook) para a evolução da qualidade da dívida, foi alterada para 'estável' depois de ter sido colocada 'sob revisão' no passado dia 31 de março.
Este outlook 'estável' reflete a avaliação da Moody's de que "os riscos de crédito para o governo de Angola estão equilibrados nos próximos 12 a 18 meses".
Na passada sexta-feira, 4 de setembro, a Fitch reviu em baixa a notação da dívida soberana de Angola, para CCC (oitavo nível de "junk"), dizendo haver uma possibilidade real de incumprimento financeiro ('default') devido ao forte aumento da dívida pública e à deterioração das finanças públicas.
Por seu lado, a Standard & Poor's tem o rating de Angola em CCC+ (sétimo nível de "lixo"), com outlook 'estável', desde 26 de março.
Num relatório divulgado esta terça-feira, 8 de setembro, a Moody's justificou a decisão de rever em baixa a notação com "a forte queda dos preços do petróleo e o surto de coronavírus, bem como a decorrente depreciação adicional da moeda".
Já a perspetiva (outlook) para a evolução da qualidade da dívida, foi alterada para 'estável' depois de ter sido colocada 'sob revisão' no passado dia 31 de março.
Este outlook 'estável' reflete a avaliação da Moody's de que "os riscos de crédito para o governo de Angola estão equilibrados nos próximos 12 a 18 meses".
Na passada sexta-feira, 4 de setembro, a Fitch reviu em baixa a notação da dívida soberana de Angola, para CCC (oitavo nível de "junk"), dizendo haver uma possibilidade real de incumprimento financeiro ('default') devido ao forte aumento da dívida pública e à deterioração das finanças públicas.
Por seu lado, a Standard & Poor's tem o rating de Angola em CCC+ (sétimo nível de "lixo"), com outlook 'estável', desde 26 de março.