Notícia
Marcelo: Juros mais negativos no leilão confirmam "viragem na economia"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirma que os mercados sentem a "solidez financeira" e o "crescimento" em Portugal. "As pessoas ainda pagam para ter dívida pública portuguesa. Isso é bom," acrescenta.
17 de Maio de 2017 às 11:42
O Presidente da República considerou esta quarta-feira, 17 de Maio, que Portugal ter colocado 1.500 milhões de euros em dívida a juros ainda mais negativos "confirma a viragem na economia" e representa que os "mercados estão a sentir a solidez financeira" em Portugal.
"É mais uma boa notícia, que confirma a viragem de que eu falei ontem [terça-feira] na economia portuguesa. Os mercados estão a sentir a solidez financeira em Portugal, estão a sentir o crescimento e, por isso, o Governo - e bem - tira proveito da situação, financiando-se num momento positivo e os mercados respondem com juros cada vez mais negativos", respondeu o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas à margem das Jornadas Árabes, que decorrem entre hoje e quinta-feira na Torre do Tombo, em Lisboa.
"As pessoas ainda pagam para ter dívida pública portuguesa. Isso é bom"
Portugal colocou hoje 1.500 milhões de euros, montante máximo anunciado, em Bilhetes do Tesouro a seis e a 12 meses a taxas de juro médias ainda mais negativas do que as dos anteriores leilões comparáveis, foi anunciado na página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na Bloomberg.
"Era impensável há um ano, há dois, há três, há quatro, que nós pudéssemos ir recolher dinheiro a seis meses, a um ano, a juros tão negativos, quer dizer que as pessoas ainda pagam para ter dívida pública portuguesa. Isso é bom", sublinhou ainda o chefe de Estado.
A 12 meses foram colocados 1.000 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) à taxa de juro média de -0,153%, de novo negativa e inferior à registada em 15 de Março de 2017, quando foram colocados 1.000 milhões de euros a uma taxa de juro de -0,112%.
A seis meses, foram colocados 500 milhões de euros em BT à taxa média de -0,210%, mais negativa do que a verificada também em 15 de Março, quando foram colocados 250 milhões de euros a -0,158%.
A procura atingiu 1.620 milhões de euros para os BT a 12 meses, 1,62 vezes superior ao montante colocado, e 1.115 milhões de euros para os BT a seis meses, 2,23 vezes o montante colocado.
O IGCP tinha anunciado para hoje dois leilões de BT a seis e a 12 meses entre 1.250 milhões de euros e o montante máximo de 1.500 milhões de euros com maturidades em 17 de Novembro de 2017 e 18 de maio de 2018.
"É mais uma boa notícia, que confirma a viragem de que eu falei ontem [terça-feira] na economia portuguesa. Os mercados estão a sentir a solidez financeira em Portugal, estão a sentir o crescimento e, por isso, o Governo - e bem - tira proveito da situação, financiando-se num momento positivo e os mercados respondem com juros cada vez mais negativos", respondeu o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas à margem das Jornadas Árabes, que decorrem entre hoje e quinta-feira na Torre do Tombo, em Lisboa.
Portugal colocou hoje 1.500 milhões de euros, montante máximo anunciado, em Bilhetes do Tesouro a seis e a 12 meses a taxas de juro médias ainda mais negativas do que as dos anteriores leilões comparáveis, foi anunciado na página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na Bloomberg.
"Era impensável há um ano, há dois, há três, há quatro, que nós pudéssemos ir recolher dinheiro a seis meses, a um ano, a juros tão negativos, quer dizer que as pessoas ainda pagam para ter dívida pública portuguesa. Isso é bom", sublinhou ainda o chefe de Estado.
A 12 meses foram colocados 1.000 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) à taxa de juro média de -0,153%, de novo negativa e inferior à registada em 15 de Março de 2017, quando foram colocados 1.000 milhões de euros a uma taxa de juro de -0,112%.
A seis meses, foram colocados 500 milhões de euros em BT à taxa média de -0,210%, mais negativa do que a verificada também em 15 de Março, quando foram colocados 250 milhões de euros a -0,158%.
A procura atingiu 1.620 milhões de euros para os BT a 12 meses, 1,62 vezes superior ao montante colocado, e 1.115 milhões de euros para os BT a seis meses, 2,23 vezes o montante colocado.
O IGCP tinha anunciado para hoje dois leilões de BT a seis e a 12 meses entre 1.250 milhões de euros e o montante máximo de 1.500 milhões de euros com maturidades em 17 de Novembro de 2017 e 18 de maio de 2018.