Notícia
IGCP afasta nova emissão de "panda bonds"
O IGCP estreou-se no ano passado com uma emissão de obrigações em moeda chinesa, mas face às condições de mercado atuais não prevê repetir para já uma nova operação deste género.
Portugal tornou-se no ano passado o primeiro país da Zona Euro a emitir obrigações em moeda chinesa, numa operação que atraiu forte procura. No entanto, face à situação atual, a presidente do IGCP não prevê voltar a realizar uma emissão de "panda bonds"
O IGCP colocou, em maio do ano passado, dois mil milhões de renminbi – o que equivale atualmente a 260 milhões de euros – em títulos a três anos, que serão negociados na Bolsa de Pequim. Nesta operação, Cristina Casalinho, na Comissão de Orçamento e Finanças no Parlamento, diz que Portugal pagou mais 90 pontos base do que numa emissão de obrigações do tesouro.
Questionada sobre se o IGCP pretende realizar uma nova emissão de "panda bonds", Casalinho adianta que "provavelmente não no imediato, porque o custo agora é mais alto" e o país teria que pagar um prémio ainda mais elevado do que o que pagou em 2019.
O IGCP colocou, em maio do ano passado, dois mil milhões de renminbi – o que equivale atualmente a 260 milhões de euros – em títulos a três anos, que serão negociados na Bolsa de Pequim. Nesta operação, Cristina Casalinho, na Comissão de Orçamento e Finanças no Parlamento, diz que Portugal pagou mais 90 pontos base do que numa emissão de obrigações do tesouro.
"Não temos grande perspetiva de aumentar o peso (de emissões em moeda estrangeira), porque o custo não é apelativo" e a base de investidores está concentrada na Europa, nomeadamente através do BCE, adiantou a presidente do IGCP, concluindo que "os custos (para emitir noutra moeda) são muito pouco interessantes".