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IGCP afasta nova emissão de "panda bonds"

O IGCP estreou-se no ano passado com uma emissão de obrigações em moeda chinesa, mas face às condições de mercado atuais não prevê repetir para já uma nova operação deste género.

30 de Setembro de 2020 às 12:14
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Portugal tornou-se no ano passado o primeiro país da Zona Euro a emitir obrigações em moeda chinesa, numa operação que atraiu forte procura. No entanto, face à situação atual, a presidente do IGCP não prevê voltar a realizar uma emissão de "panda bonds"

O IGCP colocou, em maio do ano passado, dois mil milhões de renminbi – o que equivale atualmente a 260 milhões de euros – em títulos a três anos, que serão negociados na Bolsa de Pequim. Nesta operação, Cristina Casalinho, na Comissão de Orçamento e Finanças no Parlamento, diz que Portugal pagou mais 90 pontos base do que numa emissão de obrigações do tesouro.

Questionada sobre se o IGCP pretende realizar uma nova emissão de "panda bonds", Casalinho adianta que "p
rovavelmente não no imediato, porque o custo agora é mais alto" e o país teria que pagar um prémio ainda mais elevado do que o que pagou em 2019.

"Não temos grande perspetiva de aumentar o peso (de emissões em moeda estrangeira), porque o custo não é apelativo" e a base de investidores está concentrada na Europa, nomeadamente através do BCE, adiantou a presidente do IGCP, concluindo que "os custos (para emitir noutra moeda) são muito pouco interessantes".

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