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Ao minuto15.02.2024

Bolsas europeias sobem com foco nas contas. Temenos em contraciclo afunda 28%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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15.02.2024

Bolsas europeias sobem com foco nas contas. Temenos em contraciclo afunda 28%

As bolsas europeias fecharam em alta, com os operadores a olharem além dos receios de que a inflação persistente ensombre a trajetória dos potenciais cortes dos juros diretores, preferindo focar-se nas contas das empresas.

 

O Stoxx 600 fechou a somar 0,68%, para 488,54 pontos, animada sobretudo pelos setores automóvel e imobiliário. Já as cotadas da energia estiveram entre o grupo mais penalizado na sessão de hoje.

 

A Pernod Ricard destacou-se nas subidas, depois de anunciar que as suas vendas devem melhorar nos Estados Unidos, numa altura em que a procura regressa à normalidade após a pandemia.

 

Também o Commerzbank avançou, animado pela sua estimativa de mais uma subida dos lucros.

 

Em contrapartida, a Temenos afundou 28,19% – depois de a Hindenburg Research ter anunciado a aposta na queda do preço das ações (com a adoção das chamadas posições curtas) da empresa suíça de software bancário.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,60%, o francês CAC-40 valorizou 0,86%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,17%, o espanhol IBEX 35 avançou 0,11% e o britânico FTSE 100 pulou 0,38%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,46%.

15.02.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores em obrigações. Isto num dia em que mostraram uma maior apetite pelo risco, como é o caso das ações. 

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aumentou 1,5 pontos base para 3,108% e a da dívida soberana alemã com o mesmo prazo, referência para a região, subiu 2,3 pontos para 2,357%. 

A rendibilidade da dívida italiana agravou-se 0,5 pontos base para 3,85%, a da dívida francesa cresceu 1,5 pontos para 2,839% e a da dívida espanhola subiu 0,9 pontos para 3,269%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas aumentaram 1 pontos base para 4,050%.

15.02.2024

Petróleo recupera e sobe mais de 1%

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos princpais mercados internacionais, com o bom desempenho dos mercados acionistas a ofuscar as estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE) de abrandamento da procura por petróleo.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,68% para 77,93 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,41% para 82,75 dólares.

15.02.2024

Ouro valoriza após dados dos EUA reforçarem apostas de corte de taxas

O preço spot do metal precioso atingiu ontem 2.100,8 dólares por onça no mercado londrino.

Após uma manhã em ligeira recuperação, o ouro voltou a passar a barreira dos 2.000 dólares por onça.

 

Depois de anunciados resultados negativos da economia norte-americana, crescem os argumentos para que a Fed reduza as taxas de juro já no segundo trimestre.

 

O metal amarelo avança 0,40% para 2.000,27 dólares por onça.

 

As vendas a retalho dos EUA mais fracas do que o previsto indicam uma descida na capacidade económica dos consumidores, levando os "traders" a acreditar que um alívio monetário possa estar mais próximo – um vento favorável para o ouro, que não remunera juros.

 

Ole Hansen, chefe de estratégia de matérias-primas do Saxo Bank A/S, afirmou à Bloomberg que até que o primeiro corte seja feito, "o mercado pode, por vezes, correr à frente de si mesmo, criando expectativas de corte das taxas para níveis que deixam os preços vulneráveis a uma correção".

 

Durante esta semana, o ouro apresentou quedas acentuadas para mínimas de dois meses, já que a inflação nos EUA em janeiro foi mais alta do que o esperado.

Nas mãos dos membros da Reserva Federal está agora a reavaliação de nova data para os cortes de juros.

 

15.02.2024

Wall Street abre mista com investidores a digerirem dados económicos

As bolsas norte-americanas abriram com tendências distintas, embora com variações muito reduzidas, num dia em que os investidores digerem novos dados económicos e tentam perceber a evolução da política monetária.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,05% para 5.003,09 pontos, o industrial Dow Jones valoriza 0,3% para 38.538,12 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,09% para 15.844,18 pontos. 

As vendas de retalho nos Estados Unidos recuaram 0,8% em janeiro, sinalizando uma desaceleração dos gastos após as festividades natalícias. Trata-se da maior descida em quase um ano.

Por outro lado, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego recuou em 8 mil para 212 mil na semana passada, indicando que o mercado de trabalho se mantém robusto, o que tende a ser visto pela Reserva Federal (Fed) norte-americana como um dado que permite manter durante mais tempo a política monetária em níveis mais restritivos.

Depois de ter sido conhecido na passada terça-feira, 13 de fevereiro, que a inflação nos EUA abrandou para 3,1% em janeiro, os investidores estão atentos a dados económicos que possam oferecer pistas sobre a evolução das taxas de juro. Isto porque na última reunião, no final de janeiro, a Fed disse que precisava de ver mais dados que confirmem a queda sustentada da inflação antes de começar a descer os juros.

Apesar de a inflação homóloga ter descido, o recuo foi menor do que o esperado pelos economistas ouvidos pela Bloomberg (2,9%).

15.02.2024

Taxa Euribor desce a três e a 12 meses e sobe a seis meses

No terceiro trimestre deste ano venderam-se menos quase 19% de casas e o valor transacionado registou uma queda de 12,2%. Porém, os preços da habitação em Portugal continuaram a subir.

A Euribor desceu hoje a três e a 12 meses e subiu a seis meses, face a quarta-feira, mantendo-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que desceu para 3,915%, ficou abaixo da taxa a seis meses (3,925%) e acima da taxa a 12 meses (3,662%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, caiu hoje para 3,662%, menos 0,030 pontos que na quarta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a Dezembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 36,9% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,3% e 24,1%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu hoje, para 3,925%, mais 0,022 pontos que na anterior sessão, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Já a Euribor a três meses caiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,915%, menos 0,007 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

15.02.2024

Época de resultados mantém bolsas europeias no verde

Os principais índices europeus estão a negociar em alta, com os "traders" a afastarem preocupações em torno da inflação persistente e do percurso das taxas de juro, para se centrarem na época de resultados.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, pula 0,7% para 488,62 pontos. A registar os maiores ganhos estão setores como o automóvel, o alimentar, o industrial e o de tecnologia, que somam mais e 1%.

Entre os principais movimentos de mercado está a Pernod Richard, que sobe 5,43%, depois de ter reiterado o seu "guidance" de vendas para a primeira metade do ano, prevendo um crescimento de 4% a 7%.

Também o Commerzbank valoriza 2,19%, após ter revisto as perspetivas para 2024 em alta e esperar outro aumento dos lucros. Já a Renault avança 6,39%, mesmo depois de ter revelado que espera que os lucros em 2024 se mantenham praticamente inalterados face aos valores de 2023.

Os investidores vão assim deixando para trás uma leitura da inflação nos Estados Unidos superior ao esperado, dado que se apercebem que o caminho até à meta dos 2% não será em linha reta, destaca a Bloomberg.

O "benchmark" europeu está a caminho de máximos registados em 2022, à medida que o mercado vai mantendo o otimismo relativamente à evolução da economia.

"A época de resultados foi bastante construtiva e com os dados macroeconómicos a surpreenderem pela positiva o 'rally' nas bolsas europeias deverá continuar", disse à Bloomberg o analista Ulrich Urbahn da Berenberg.

Também os analistas do Goldman Sachs estão mais otimistas para o mercado acionista europeu e elevaram o seu "target" para o Stoxx 600 esperando que o índice subida 5% no final de 2024 para os 510 pontos - um máximo histórico.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,81%, o francês CAC-40 valoriza 0,88%, o italiano FTSEMIB pula  0,97%, o britânico FTSE 100 sobe 0,59% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,42%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,59%.

15.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Lagarde centra atenções

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, o que sinaliza maior aposta dos investidores nas obrigações.

As atenções centram-se agora nas declarações da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que fala hoje perante o Comité de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 3,2 pontos base para 3,060% e os da dívida espanhola descem 3,6 pontos para 3,224%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia também 3,2 pontos base para 2,302%.

Os juros da dívida italiana decrescem 4,4 pontos base para 3,801% e os da dívida francesa registam uma descida de 3,4 pontos para 2,790%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica alivia 4,7 pontos base para 3,993%.

15.02.2024

Ligeira queda do dólar permite recuperação do ouro

O ouro está a valorizar muito ligeiramente, mas continua a negociar abaixo do patamar psicológico dos 2.000 dólares por onça e perto de mínimos de dois meses.

Os investidores estão a avaliar os comentários de membros da Reserva Federal sobre a leitura da inflação dos EUA de janeiro, que foi mais elevada do que o esperado, e que obriga o mercado a reavaliar o "timing" de possíveis cortes de juros pela Fed.

O metal amarelo avança 0,05% para 1.993,36 dólares por onça.

A ajudar a uma recuperação do ouro está ainda uma ligeira descida do dólar face às principais divisas rivais, o que torna o metal menos dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

No mercado cambial, o dólar cede 0,08% para 0,9315 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - desliza 0,07% para 104,649 pontos.

Já o iene segue a valorizar face ao dólar e euro pelo segundo dia consecutivo. A possibilidade de as autoridades japonesas terem de intervir no mercado continua a afastar os investidores de testarem uma valorização do dólar face ao iene, explicou à Bloomberg Tsutomu Soma, analista da Monex.

15.02.2024

Crude desce pelo segundo dia. Aumento dos inventários pressiona preços

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

O preços do petróleo estão a desvalorizar pela segunda sessão consecutiva, penalizados por dados divulgados esta quarta-feira que dão conta de um aumento dos inventários de crude nos Estados Unidos - o maior desde novembro.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,4% para 76,33 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,34% para 81,32 dólares.

Os números oficiais das reservas de crude na semana passada nos EUA, divulgados pela Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia), aumentaram em 12 milhões de barris, para 439,5 milhões, superando em muito a estimativa dos analistas, que esperavam uma subida de 2,6 milhões de barris.

Por sua vez, os "stocks" de destilados e gasolina nos Estados Unidos diminuíram, o que ajuda a contrabalançar a deceção com os números dos inventários de crude.

Os preços do crude têm tido dificuldade em negociar abaixo ou acima de uma gama de 10 dólares este ano, com as tensões no Médio Oriente e os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) para reduzir a produção a serem compensados por produtores que não fazem parte do  grupo.

15.02.2024

Empurrão de "big tech" em Wall Street chegou à Ásia e deve contagiar as bolsas europeias

O regresso dos principais índices norte-americanos aos ganhos deu alento às bolsas asiáticas, que se pintam de verde, e deverá também impulsionar a sessão europeia.

Os resultados robustos das tecnológicas estão a sobrepor-se às preocupações em torno de uma inflação elevada e as "big tech" vão continuando a impulsionar o "rally" do lado de lá do Atlântico.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

Na Ásia, também se sentiram os ventos de otimismo dos Estados Unidos, com as tecnológicas TSMC e Tokyo Electron a serem as que mais avançaram.

O pulo da fabricante de "chips" taiwanesa para terreno nunca antes alcançado - depois de o Morgan Stanley ter subido o preço-alvo da empresa - levou o principal índice do país a máximos históricos.

Na Indonésia, o Jakarta Stock Exchange Composite Index (JCI) valorizou quase 2%, depois de Prabowo Subianto ter vencido as eleições presidenciais.

Em Hong Kong, os índices inverteram as perdas no início da sessão e estão a caminho do segundo dia de ganhos. Na China as bolsas continuam encerradas devido a feriado.

As praças asiáticas estão a caminho da quarta semana de ganhos, algo que não acontece há cerca de um ano.

"Temos visto o mercado a ser sensível a alguns dados económicos, principalmente a inflação", disse à Bloomberg Thomas Poullaouec, analista da T. Rowe Price, acrescentando que "a recuperação [nas bolsas] mostra que o poder de resultados robustos é forte e vemos que os ganhos podem continuar".

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