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Ao minuto06.06.2023

Banca sustenta ganhos na Europa. Petróleo regressa às quedas

Acompanhe aqui, minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Francis Mascarenhas / Reuters
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06.06.2023

Banca sustenta ganhos na Europa

Os principais índices europeus terminaram a sessão maioritariamente com ganhos, num dia marcado por ganhos em títulos do setor da saúde, ao passo que as fabricantes de "chips" lideraram as perdas, depois de um "outlook" negativo para o resto do ano da TSMC.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, subiu 0,38% para 461,68 pontos. Nos maiores ganhos esteve o setor da banca, a subir 0,98%, ao passo que o da tecnologia terminou a sessão a perder 0,83%.

Ainda a influenciar a negociação estiveram comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, no Parlamento Europeu. Lagarde disse esta segunda-feira que as pressões inflacionistas permanecem e que as taxas de juro vão continuar a subir para combater a subida da inflação.

Entretanto, o Banco Mundial aumentou a sua perspetiva do PIB para 2023, de 1,7% para 2,1%, justificando com uma maior dinâmica das economias mundiais. No entanto, reviu em baixa as perspetivas para 2024, de 2,7% para 2,4%, afirmando que os riscos seguem a pressionar as economias mundiais.

"O mercado acionista não está a incorporar uma recessão de todo", afirmou James Athey, analista da Abrdn, à Bloomberg.

"O mercado está a oscilar entre narrativas competitivas, em linha com os dados económicos que são em si mesmos voláteis. Estes dados mais recentes têm sido mais fracos que o esperado e, numa altura em que os países do sul da Europa têm sido os motores de crescimento, isso coloca risco acrescido no 'outlook'", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,18%, o francês CAC-40 valorizou 0,11%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,67%, o britânico FTSE 100 subiu 0,37% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,23%.

Em Amesterdão, o AEX negociou em contraciclo e registou um decréscimo de 0,15%.

06.06.2023

Juros da dívida da Zona Euro aliviam com queda das expectativas sobre a inflação

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro terminaram a sessão maioritariamente a aliviar, com o mercado a reagir aos resultados de uma sondagem do Banco Central Europeu sobre as expectativas da inflação, que desceram significativamente de 5% em março para 4,1% em abril.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua um ponto base para 2,365% e os juros da dívida portuguesa cederam 0,5 pontos base para 3,037%.

Os juros da dívida pública italiana com a mesma maturidade desceram 0,8 pontos base para 4,118%, ao passo que a "yield" das obrigações espanholas alivia 1,5 pontos base para 3,356%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica terminaram inalteradas nos 4,199%.

06.06.2023

Dólar avança, com Fed a marcar passo

O dólar está a valorizar, com os investidores focados na Fed, cujos membros se reúnem nos dias 13 e 14 de junho.

Por um lado, os números do mercado laboral dos EUA, que mostram ainda elevada robustez, apontam para uma nova subida dos juros diretores na próxima semana, ao passo que os últimos comentários dos membros do banco central norte-americano indicam que as taxas de juro se possam manter inalteradas.

O dólar sobe 0,3% para 0,9362 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – sobe 0,29% para 104,299 pontos, novamente perto de máximos de dois meses.

06.06.2023

Ouro recua à procura de direção da Fed

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, com os investidores à procura de mais indicações sobre o caminho a seguir pela Reserva Federal norte-americana, numa altura em que aumentam as expectativas relativamente a uma pausa no ciclo de aperto da política monetária da Fed, já na reunião da próxima semana.

Do outro lado do Atlântico, os comentários da presidente do Banco central Europeu, Christine Lagarde e do Bundesbank, Joachim Nagel, vão cimentando a possibilidade de uma subida dos juros diretores pelo BCE no encontro de junho.

O ouro recua 0,11% para 1.959,71 dólares por onça.

"Ultimamente tudo dependerá nos dados da inflação, que vão ser divulgados a 13 de junho... uma leitura forte da inflação mata qualquer esperança de uma pausa e algo em linha com as expectativas dar-nos-ia confiança para uma pausa no próximo mês", afirmou o analista Craig Erlam da OANA, à Reuters.

06.06.2023

Petróleo cede com receios em torno da procura

Os preços do "ouro negro" seguem a perder algum terreno nos principais mercados internacionais, pressionados pelos fracos dados sobre o crescimento económico global – o que poderá reduzir a procura por energia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,24% para 71,98 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desliza 0,38% para 76,42 dólares/barril.

 

A preocupação em torno da economia mundial ofuscou o otimismo sentido na véspera, quando as cotações estiveram a ser impulsionadas pelo facto de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) terem decidido, no domingo, prolongar o atual corte da oferta até ao final de 2024 e sobretudo pelo facto de a Arábia Saudita ter decidido retirar do mercado mais um milhão de barris por dia durante o mês de julho – podendo esta redução prolongar-se se necessário.

 

A OPEP+, além de decidir manter o corte da oferta que atualmente vigora – estendendo-o também a todo o ano de 2024 –, anunciou também que vai ajustar a sua produção interna, reduzindo-a em 1,4 milhões de barris por dia no próximo ano, baixando assim a sua meta de produção para 40,46 milhões de barris por dia.

06.06.2023

Wall Street abre no vermelho. Coinbase cai mais de 17%

Os principais índices europeus abriram a negociar no vermelho, com os investidores a digerirem um "rally" que levou o "benchmark" de referência mundial ao seu valor mais elevado em nove meses.

O industrial Dow Jones recua 0,13% para 33.517,64 pontos, enquanto o S&P 500 cede 0,19% para 4.265,76 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,35% para 13.183,77 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está a Apple, que perde 0,69%, depois de ter chegado esta segunda-feira a tocar máximos históricos nos 182,95 dólares. Durante a sessão de ontem os títulos acabaram por inverter a tendência após a apresentação do Apple Vision Pro.

Já a Coinbase, que foi processada pela Securities and Exchange Commission (SEC) esta terça-feira, alegando que empresa está a incumprir regras financeiras há anos, tomba 17,89%.

06.06.2023

Taxas Euribor descem a três e a seis meses e sobem a 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a três e a seis meses e subiram a 12 meses, face a segunda-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 3,917%, mais 0,030 pontos do que na segunda-feira, depois de ter aumentado em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do "stock" de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, desceu hoje, ao ser fixada em 3,715%, menos 0,024 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,781%, verificado também em 29 de maio.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou hoje, ao ser fixada em 3,476%, menos 0,17 pontos, face a segunda-feira (3,493%), dia em que bateu um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

06.06.2023

Europa balança entre alarme no setor dos "chips" e queda das expectativas da inflação

Os avanços trazidos pelas novas aplicações de inteligência artificial têm sido surpreendentes.

A Europa começou o dia de forma mista, entre, por um lado, o alarme sentido no setor dos semicondutores e a os mais recentes dados sobre a indústria alemã e, por outro, animada pela queda significativa das expectativas da inflação na Zona Euro.

O Stoxx 600 soma 0,10% para 460,37 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, recursos básicos comandou os ganhos, enquanto o "oil & gas" e tecnológicas foram as que mais pressionaram o índice.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt avançou 0,09%, enquanto Madrid recuou 0,19% e Paris perdeu 0,11%. Londres caiu 0,12%, Milão cedeu 0,11% e por cá Lisboa desvalorizou 0,12%.

O setor dos "chips" foi abalado pelo aviso da TSMC – a principal fornecedora de semicondutores da Apple – que cortou na previsão das despesas de capital.

Além disso, a pressionar o sentimento estiveram os mais recentes dados que indicam uma queda das encomendas pedidas às fábricas da maior potência europeia, a Alemanha.

Por outro lado, as expectativas sobre a inflação para os próximos 12 meses caíram "significativamente" de 5% em março para 4,1% em abril, segundo o mais recente inquérito do BCE.

Os investidores estão atentos as ações da Renaut, as quais desvalorizam 0,36%, após a empresa ter anunciado a suspensão temporária da produção do modelo elétrico Zoe, devido à falta de componentes, incluindo "chips".

Já a British American Tobacco sobe 0,11%, depois de ter revisto em alta as previsões dos resultados a alcançar este ano.

06.06.2023

Juros aliviam na Zona Euro acompanhando a queda das expectativas sobre a inflação

Os juros aliviaram a Zona Euro, numa altura que o mercado reage aos resultados da última sondagem do BCE sobre as expectativas acerca da inflação.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 5 pontos base para 2,325%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade subtraem 4,6 pontos base para 2,996%.

A "yield" das obrigações espanholas com vencimento em 2033 perde 5,1 pontos base para 3,319%.

Os juros da dívida italiana a dez anos aliviam 3,6 pontos base para 4,090%. O "spread" face à "yield" alemã da dívida com a mesma maturidade é de 176,4 pontos base. 

As expectativas sobre a inflação para os próximos 12 meses cairam de 5% em março para 4,1% em abril. 

06.06.2023

Dólar australiano sobe à boleia de subida surpresa dos juros diretores

O dólar australiano soma 0,7% para 0,6663 dólares norte-americanos, após o banco central da Austrália ter subido as taxas de juro em 25 pontos base e ter apontado para necessidade de manutenção da política monetária restritiva.

Dos 30 economistas consultados pela Bloomberg, apenas 10 acreditavam que a autoridade monetária iria subir os juros diretores.

O euro negoceia na linha de água (0,03%) para 1,0715 dólares, antes da divulgação de uma série de dados que deverão medir o pulso da economia europeia.

O índice do dólar (norte-americano) da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – cede muito ligeiramente (-0,04%) para 103,963 pontos.

06.06.2023

Ouro cede com investidores à procura de pistas sobre a Fed

Depois de subir esta segunda-feira, o ouro recua, numa altura que os investidores procuram tentar entender, de forma mais clara, o rumo da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo desvaloriza 0,2% para 1.957,89 dólares por onça.

"A dependência face aos dados da Fed significa que as expectativas relativamente às taxas de juro podem levar a grandes oscilações [do ouro], devido a uma maior sensibilidade aos dados macroeconómicos", explica um analista do IG, Yeap Jun Rong, em declarações à Reuters.

Entre estes dados, destaca-se "o índice de preços no consumidor (IPC) em maio nos EUA", frisa Yeap Jun Rong.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 78,3% de a Fed deixar a taxa dos fundos federais inalterada num intervalo entre 5% e 5,25% e para uma probabilidade de 21,7% de uma subida de 25 pontos base.

06.06.2023

Petróleo perde mais de 1% com os investidores atentos à oferta

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo perde mais de 1% tanto no mercado londrino como em Nova Iorque, numa altura que os investidores continuam a tentar antecipar os movimentos de oferta e procura a longo prazo.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 1,83% para 70,83 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desliza 1,64% para 75,45 dólares por barril.

Depois do anúncio do grupo de países exportadores de petróleo e seus aliados (OPEP+), os investidores estão atentos ao facto de o Reino Unido ter aumentado o preço dos barris de petróleo destinados ao mercado asiático.

A OPEP+, além de decidir manter o corte da oferta que atualmente vigora – estendendo-o também a todo o ano de 2024 –, anunciou também que vai ajustar a sua produção interna, reduzindo-a em 1,4 milhões de barris por dia no próximo ano, baixando assim a sua meta de produção para 40,46 milhões de barris por dia.

06.06.2023

Verde domina fim de sessão na Ásia. Europa sem rumo definido

A Ásia fechou em terreno de forma mista, com o setor tecnológico cotado em Hong Kong a puxar pelos ganhos. Pela Europa, os futuros sobre o principal índice europeu negoceiam na linha de água.

O tecnológico Hang Seng chegou a subir 1,40% durante a sessão, tendo terminado o dia a valorizar 0,11%, com a expectativa de que Pequim forneça mais apoios ao setor. Ainda na China, Xangai caiu 0,4%.

No Japão, o Nikkei ganhou 0,90, mantendo-se em máximos de 1990. O Topix valorizou 0,74%.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,54%.

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