Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto11.07.2024

Bolsas europeias em alta após abrandamento da inflação nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
  • 1
  • ...
11.07.2024

Bolsas europeias em alta após abrandamento da inflação nos EUA

Os principais índices europeus valorizaram pela segunda sessão consecutiva, com os investidores a retirarem otimismo dos números da inflação de junho nos Estados Unidos que abrem a porta a um corte de juros pela Reserva Federal.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, somou 0,6% para 519,51 pontos. Os setores das "utilities" (água, luz, gás), do retalho e da construção registaram as maiores subidas - acima de 1,5%.

No Reino Unido, o FTSE 100 ganhou 0,36%, depois de ter sido divulgada uma leitura do PIB que mostrou que a economia britânica cresceu 0,4% em junho, quando comparada com maio, um valor que fica acima do esperado pelos analistas.

Já em França, o CAC-40 voltou a registar uma sessão positiva, ao valorizar 0,71%, com os investidores a reentrarem num mercado abalado pela incerteza política depois da segunda volta das eleições no último domingo.

As atenções viram-se agora para época de resultados do segundo trimestre. Na Europa, segundo uma compilação da Bloomberg, os investidores têm estado a rever as estimativas de lucros em baixa e esperam que a "earnings season" possa ser um catalisador para afastar os investidores dos ativos de maior risco.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,69%, o italiano FTSEMIB avançou 0,03% e o espanhol IBEX 35 ganhou 0,89%.

Pela negativa, em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,38%.

11.07.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram pela segunda sessão consecutiva esta quinta-feira. 

A "yield" da dívida italiana a dez anos aliviou 7 pontos base para 3,782%. Já a rendibilidade da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade recuou 6,4 pontos para 3,040%, enquanto a das obrigações soberanas espanholas registou um decréscimo de 6,5 pontos para 3,226%.

Por seu lado os juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, aliviaram 6,3 pontos base para 3,118%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs na mesma maturidade, e de referência para a região, recuou 7 pontos base para 2,459%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, desceram 5,2 pontos base para 4,072%.

11.07.2024

Petróleo sobe com desaceleração da inflação nos EUA

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

As cotações do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, animadas pelo abrandamento da inflação norte-americana em junho – o que reaviva a expectativa de que a Fed corte os juros diretores já em setembro.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,24% para 82,30 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,29% para 85,33 dólares.

11.07.2024

Dólar em queda. Iene chega a pular quase 3% face à "nota verde"

O dólar está a negociar em queda face às principais divisas rivais, numa reação imediata depois de os últimos dados terem mostrado que a inflação nos Estados Unidos abrandou mais do que o esperado em junho.

Ainda assim, é o iene que centra atenções a esta hora, depois de ter chegado a pular quase 3% face ao dólar esta quinta-feira - a maior subida diária desde finais de 2022. Um movimento que os investidores estão a atribuir a uma ronda de intervenções por parte de entidades oficiais japonesas, numa tentativa de dar força a uma divisa que tem permanecido em mínimos de 38 anos face à moeda norte-americana.

O iene valoriza 1,97% para 0,0063 dólares, ao passo que a "nota verde" perde 0,44% para 0,9193 euros. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força do dólar em relação às suas principais rivais – desvaloriza 0,64% para 104,371 dólares, em mínimos de meados de junho.

11.07.2024

Abrandamento da inflação nos EUA impulsiona ouro

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a ganhar balanço com os últimos números da inflação nos Estados Unidos, que mostraram um abrandamento, seguindo a valorizar 1,63% para 2.410,02 dólares por onça.

Os preços do metal precioso estão assim a ser impulsionados por expectativas de que a Reserva Federal possa começar a cortar juros em breve, com os "traders" a apontarem para setembro como o mês mais provável para a primeira descida das taxas diretoras.

"Os dados da inflação abaixo do esperado estão a impulsionar o sentimento positivo dos metais preciosos", afirmou à Bloomberg Ryan Mckay, estratega da TD Securities.

O ouro não rende juros e tem sido, por isso, preterido em favor da dívida soberana, já que os juros das obrigações têm subido.

11.07.2024

Inflação nos EUA abranda em junho. Wall Street reage praticamente inalterada

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices em Wall Street estão esta quinta-feira a negociar sem tendência definida, com os investidores a avaliarem os números da inflação de junho nos Estados Unidos que ficaram abaixo do esperado pelos analistas, o que está a fomentar expectativas de que a Reserva Federal possa mesmo vir a cortar juros ainda este ano.

O S&P 500 soma 0,048% para 5.636,63 pontos, em alta pela oitava sessão consecutiva, enquanto o índice tecnológico Nasdaq Composite avança 0,041% para 18.655,09 pontos. Já o industrial Dow Jones cede 0,063% para 39.689,35 pontos.

Tanto o "benchmark" mundial, como o tecnológico Nasdaq alcançaram ontem a terceira sessão consecutiva de máximos históricos e recordes de fecho. Foi a 36.ª sessão este ano em que o S&P 500 tocou em território nunca antes alcançado, à boleia de maior otimismo em torno das empresas de inteligência artificial e outras tecnológicas.

Os investidores seguem a reagir ao relatório do Departamento do Trabalho norte-americano, publicado esta quinta-feira, que mostrou que a subida dos preços abrandou 0,1% face a maio e 3% em termos de comparação homóloga. Estes números comparam com uma subida mensal de 0,1% e anual de 3,1%, esperada pelos analistas

Já a inflação subjacente, que exclui os produtos com mais variações de preço (alimentos e produtos energéticos), avançou 0,1% face a maio e 3,3% comparado com junho do ano passado. Os analistas estimavam uma subida mensal de 0,2% e anual de 3,4%.

Na reação a estes números os "traders" concedem agora uma probabilidade em 85% de um corte de juros em setembro, o que compara com os anteriores 70%. Os dados da inflação estão também a aumentar as probabilidades de um segundo corte em dezembro.

Os investidores reagem também aos números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos referentes à semana passada, que caíram mais do que o esperado para 222 mil, o valor mais baixo desde maio. No entanto, a volatilidade nesta altura do ano, em que as fabricantes automóveis paralisam as fábricas para as reequiparem torna mais difícil realizar uma leitura clara do mercado de trabalho.

11.07.2024

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses e fica abaixo de 3,7% nos três prazos

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira e ficou abaixo de 3,700% nos três prazos, cada vez mais longe dos máximos atingidos em outubro e novembro de 2023.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,685%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,676%) e da taxa a 12 meses (3,595%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,676%, menos 0,007 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 3,595%, menos 0,007 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 3,685%, menos 0,019 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

11.07.2024

Arranque da "earnings season" impulsiona bolsas europeias

As bolsas europeias abriram em alta esta quinta-feira e encaminham-se para a quarta sessão consecutiva no verde, numa altura em que a segunda "earnings season" do ano começa a captar a atenção dos investidores.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,35% para 518,23 pontos, com os setores dos bens domésticos (+0,83%), da construção (+0,8%) e da saúde (+0,5%) a registarem os maiores ganhos.

O parisiense CAC-40 é o que mais avança entre as principais praças europeias e soma 0,58% aos ganhos registados na sessão de ontem. O Presidente da França, Emmanuel Macron, quebrou o silêncio esta quarta-feira sobre as eleições do passado domingo e apelou a uma coligação entre partidos republicanos, de forma a sair do atual impasse político que o país enfrenta.  Numa carta aberta à população francesa, Macron frisou que, na sua ótica, "ninguém ganhou" as eleições.

Entre as principais movimentações do mercado, o maior banco da Noruega, o DNB, escala mais de 6%, depois de ter apresentado resultados trimestrais superiores às expectativas do mercado. Os lucros do banco norueguês cresceram 13,4% para 10,77 mil milhões de coroas norueguesas (cerca de 1,01 mil milhões de dólares, à taxa de câmbio atual), em comparação com o período homólogo.

Já a Barry Callebaut é a cotada que mais perde neste momento, ao afundar mais de 10%, mesmo depois da fabricante de chocolates suíços ter registado vendas superiores ao esperado pelos analistas num período de nove meses que terminou em maio de 2024.

A apresentação de resultados das empresas já está a começar a centrar as atenções dos investidores, dando assim início à segunda "earnings season" do ano. Os analistas do Deutsche Bank esperam que a generalidade das empresas europeias ultrapasse as previsões de lucros, embora por uma margem mais baixa do que no primeiro trimestre.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,25%, o italiano FTSEMIB ganha 103%, o britânico FTSE 100 sobe 0,15% e o espanhol IBEX 35 pula 0,13%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,37%.

11.07.2024

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro. Alemanha e Portugal partilham maior subida

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, com a Alemanha e Portugal a partilharem o primeiro lugar do pódio das subidas entre os países da moeda comum. 

Os juros das dívida francesa, com prazo a dez anos, aumentaram 0,2 pontos base para 3,182%, enquanto a "yield" das Bunds alemã com o mesmo prazo, e de referência para a região, cresceu 0,8 pontos base para 2,537%.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos avançou 0,8 pontos base para 3,112%, enquanto a da espanhola e da italiana, com o mesmo prazo, agravaram 0,4 e 0,5 pontos base para 3,295% e 3,856%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aumentaram 1,4 pontos base para 4,139%.

11.07.2024

Libra em máximos de quatro meses com aceleração económica no país

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

A libra está a negociar em máximos de quatro meses em relação ao dólar, depois de novos dados indicarem uma economia em aceleração, o que está a diminuir a confiança dos mercados em relação a um corte de juros já em agosto.

A divisa britânica avança 0,17% para 1,2871 dólares e 0,07% para 1,1873 euros – contra a moeda comum, a libra atinge máximos de um mês.

O dólar tem sido pressionado por uma crescente expectativa de alívio da política monetária restritiva adotada pela Reserva Federal (Fed) norte-americana para combater a inflação. O mercado espera dois cortes nas taxas de juro já este ano, com o primeiro a realizar-se em setembro.

O euro negoceia em alta em relação à "nota verde" e valoriza 0,09% para 1,0840 dólares. O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana contra as suas principais rivais – recua 0,11%.

11.07.2024

Ouro negoceia em alta após Powell no Congresso

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a negociar em alta e encaminha-se para o terceiro dia consecutivo de ganhos, com os investidores mais confiantes num corte de juros já em setembro, depois da presença do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana no Congresso dos EUA.

Jerome Powell manteve a narrativa de o banco central necessitar de mais dados para ter a confiança necessária para começar a aliviar a política monetária mais restritiva em duas décadas no país. No entanto, afirmou que não era necessário que a inflação ficasse abaixo da meta de 2% para começar a cortar nas taxas diretoras - o que os mercados estão a encarar como um discurso "dovish" por parte do líder da Fed.

Os preços do "metal amarelo" avançam 0,36% para 2.379,85 dólares por onça.

Os investidores aguardam, agora, a leitura da inflação que vai ser divulgada esta quinta-feira, bem como o índice de preços no produtor que vai ser revelado na sexta. Ambos podem corroborar as expectativas do mercado em relação a um corte nas taxas de juro já em setembro.

11.07.2024

"Driving season" e queda dos "stocks" de crude nos EUA dão força ao petróleo

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo estão a negociar em alta pelo segundo dia consecutivo, numa altura em que novos dados indicam um aumento de procura pela matéria-prima nos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a valorizar 0,69% para 82,67 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cresce 0,71% para 85,68 dólares.

Os inventários de crude nos EUA caíram em 3,4 milhões de barris na semana passada, segundo números oficiais da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original), com a "driving season", que traz habitualmente mais carros para as estradas devido às férias de verão, a ser uma das impulsionadoras deste aumento do consumo de crude.

11.07.2024

Tecnológicas atiram Ásia para máximos. Europa aponta para o verde

As bolsas asiáticas encerraram no verde, com o setor tecnológico a dar ímpeto à região. Já a Europa aponta para uma abertura em alta, numa altura em que os investidores antecipam os novos dados da inflação nos EUA.

Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,7%, enquanto o Shanghai Composite valorizou 0,8%. Já no Japão, o Topix avançou 0,9% e o Nikkei 225 subiu 0,94%, continuando o "rally" pelas bolsas asiáticas e atingindo – novamente – novos recordes de fecho e máximos históricos.

Os títulos tecnológicos continuam a dar grandes impulsos ao mercado asiático, com a Taiwan Semiconductor Manufacturing  (TSMC) a crescer mais 3,35% na sessão desta quinta-feira e a alcançar uma valorização recorde de 1.080 dólares taiwaneses por ação. A empresa tem valorizado à boleia da euforia com a inteligência artificial e já vale 28,01 biliões de dólares taiwanseses (cerca de 861 mil milhões de dólares norte-americanos, ao câmbio atual).

Pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 cresceu 0,2%.

Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, continua a centrar as atenções dos investidores, depois de ter discursado na quarta-feira no Congresso dos EUA. O líder do banco central manteve a narrativa que apresentou ao Senado na terça e corroborou a necessidade de mais dados para ter mais confiança num corte de juros. No entanto, explicou que não é necessário que a inflação esteja abaixo da meta de 2% para começar a aliviar a política monetária.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio