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Europa fecha no verde. Resultados das empresas animam investidores 

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Aurelien Morissard/AP
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10.02.2025

Europa fecha no verde. Resultados das empresas animam investidores 

Os principais índices europeus fecharam a primeira sessão da semana com ganhos. Resultados de empresas acima das expectativas dos analistas deram impulso aos principais índices do Velho Continente, enquanto os investidores seguiram de perto as últimas medidas anunciadas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a aplicação de tarifas a parceiros comerciais, nomeadamente no que toca á importação de aço e alumínio por parte dos Estados Unidos da América (EUA). 

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – ganhou 0,58%, para os 545,92 pontos e regista agora a mais longa série de ganhos consecutivos desde março de 2024. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX valorizou 0,57%, o holandês AEX registou ganhos de 0,83%, o espanhol IBEX 35 subiu 0,16%, o italiano FTSEMIB pulou 0,50%, o francês CAC-40 valorizou 0,42% e o britânico FTSE 100 ganhou 0,77%.

 

Entre os setores, o da energia e tecnologia registaram os maiores ganhos, com valorizações de 1,40% e 1,24%, respetivamente. Apesar da planeada imposição de tarifas por parte dos EUA a importações de aço e alumínio, o setor das matérias-primas não cedeu na Europa, tendo avançado 0,40%. 

No que toca à época de apresentação de resultados, as empresas europeias têm impulsionado o sentimento positivo dos analistas. As ligadas ao índice MSCI Europe registaram um aumento de 0,5% nos lucros do quarto trimestre, em comparação com as expectativas dos analistas de um declínio de 1,3%, de acordo com dados da Bloomberg Intelligence. 

Alberto Tocchio, gestor de carteiras da Kairos Partners, disse à Bloomberg que espera que a Europa mantenha o bom desempenho por enquanto. Os anúncios de Trump sobre as tarifas "situam-se no extremo mais rigoroso do espetro protecionista que poderíamos ter previsto", afirmou. "No entanto, sabemos que, para Trump, servem como uma ferramenta comercial - muitas vezes apenas uma ameaça - para atingir objetivos não comerciais", acrescentou o gestor de carteiras.

Entre os movimentos de mercado, destaque para a BP, que subiu quase 7%, depois das notícias de que o fundo ativista Elliott Investment Management tinha aumentado a sua participação no gigante britânico da energia. 

10.02.2025

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta segunda-feira, num dia marcado pela subida generalizada dos principais índices do continente.  

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram 1 ponto base, para 2,792%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cedeu 1,4 pontos, para 2,982%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu em 0,9 pontos base, para 3,081%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram 1 ponto, para 2,358%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, caíram 2 pontos base para 4,455%. 

10.02.2025

Dólar ganha terreno impulsionado por tarifas

O dólar segue a valorizar esta segunda-feira, depois do anúncio feito por Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), de que pretende impor tarifas de 25% sobre todas as importações norte-americanas de aço e alumínio. 

A divisa do Canadá, um dos maiores exportadores de aço e alumínio para os EUA, segue a perder terreno face ao dólar. A nota verde avança a esta hora 0,18% para os 1,432 dólares canadianos. 

Já face à divisa nipónica, o dólar sobe 0,22% para os 151,740 ienes. A perda de terreno da moeda japonesa justifica-se por receios de que os planos de Trump de anunciar, durante o decorrer desta semana, a imposição de tarifas adicionais a parceiros comerciais do país, possam incluir produtos japoneses. 

O índice do dólar  – que mede a força da "nota verde" face às principais rivais – sobe 0,23% para os 108,291 pontos. 

Por cá, o euro recua 0,15%, para os 1,031 dólares. Já a libra perde 0,17%, para os 1,238 dólares. 

10.02.2025

Petróleo sobe com "caça aos descontos"

Os preços do petróleo seguem a ganhar terreno, depois de três semanas consecutivas de saldo negativo.

Os receios de uma potencial guerra comercial global, depois de a Administração Trump ter anunciado que pretende impor mais tarifas alfandegárias (de 25% sobre todo o aço e alumínio importado pelos EUA), continua a pressionar o petróleo, dados os receios de um menor consumo pelos países que possam vir a ter um abrandamento económico. No entanto, analistas apontam que os ganhos desta segunda-feira se podem dever ao facto de muitos investidores estarem a aproveitar os preços mais baixos da matéria-prima para comprarem.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 1,45% para 75,74 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 1,69% para 72,20 dólares por barril.

10.02.2025

Preços do ouro já ultrapassaram os 2.910 dólares por onça

Depois de romperem a barreira dos 2.900 dólares a onça, os preços do ouro somam e seguem, a beneficiar do aquecer da guerra das tarifas de Trump.

Pelas 14h45 (hora de Lisboa), o ouro negociava nos 2.905,25 dólares por onça, depois de já ter batido os 2.910,99 dólares.

"Claro que a guerra das tarifas está por trás desta subida que apenas reflete mais incerteza e mais tensão na situação do comércio global", sublinhou o analista da Marex, Edward Meir, citado pela Reuters.

10.02.2025

Wall Street negoceia no verde. Empresas de aço e alumínio valorizam após ameaça de tarifas

Wall Street entra na semana a negociar no verde, com os principais índices impulsionados por ganhos das tecnológicas. Esta segunda-feira, os investidores seguem atentos à possibilidade de Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), vir a anunciar uma nova ronda de tarifas em breve. 

O S&P 500 avança 0,42% para os 6.051,53 pontos, enquanto o Nasdaq Composite sobe 0,89% para 19.697,04 pontos. Já o Dow Jones ganha 0,21% para 44.397,51 pontos. 

Este domingo, Trump referiu que está a planear anunciar uma tarifa geral de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. A notícia chega num momento em que as tarifas dos EUA sobre produtos chineses entram em vigor. O Presidente dos EUA disse ainda que iria anunciar, durante o decorrer desta semana, tarifas recíprocas sobre países que tributam as importações dos EUA. 

Empresas ligadas ao setor do aço e alumínio valorizaram na abertura da sessão de hoje após estas afirmações. A US Steel segue a ganhar quase 3%, enquanto a Nucor sobe mais de 6%. 

"Os dados da inflação, o testemunho de Jerome Powell no Congresso e as tarifas estão prontos para conduzir a história do mercado", disse à Bloomberg Chris Larkin, da Morgan Stanley. 

Esta semana serão conhecidos importantes dados económicos do lado de lá do Atlântico. O relatório do índice de preços no consumidor de janeiro deverá ser publicado na quarta-feira, seguido dos pedidos semanais iniciais de subsídio de desemprego e do índice de preços no produtor na quinta-feira. Para além disso, os investidores estarão atentos ao discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, que falará perante o Congresso dos EUA durante o dia de hoje.  

Entre os movimentos de mercado, a McDonald's regista uma subida de 5,11% depois de a empresa ter anunciado uma subida das vendas no quarto trimestre. Nos próximos dias será a vez de empresas como a Coca-Cola e a Unilever anunciarem resultados. 

Entre as "big tech", a Nvidia pula 3,02%, Apple ganha 1,05%, a Microsoft sobe 0,61%, a Alphabet valoriza 0,47% e a Amazon regista uma subida de 0,27%. Já a Meta perde 0,28%. 

10.02.2025

Euribor cai para novo mínimo de 2 anos a três meses, recua a 12 meses e mantém-se a seis

A Euribor voltou a descer hoje a três meses para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, tendo recuado a 12 meses e permanecendo inalterada a seis meses, face a sexta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que desceu para 2,526%, continuou acima da taxa a seis meses (2,468%) e da de 12 meses (2,372%).

A Euribor a três meses desceu, assim, para novos mínimos, de 01 de fevereiro de 2023, recuando 0,001 pontos face a sexta-feira, para 2,526%.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e que não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,500% em janeiro de 2025. 

Já a Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, manteve-se hoje inalterada face a sexta-feira, em 2,468%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

A Euribor a 12 meses recuou, em relação a sexta-feira, 0,0012 pontos, para 2,372%.

Em termos mensais, a média da Euribor em janeiro voltou a descer a três e a seis meses, mas subiu a 12 meses, pela primeira vez depois de nove meses a cair.

Enquanto a média da Euribor a 12 meses subiu 0,089 pontos para 2,525% em janeiro, as médias a três e a seis meses continuaram a cair, designadamente, para 2,704%, menos 0,121 pontos percentuais do que em dezembro, e para 2,614%, menos 0,018 pontos.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o BCE baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de março em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

10.02.2025

Europa resiste às tarifas de Trump. BP dispara mais de 6%

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta segunda-feira, embaladas por um reforço no setor energético e imobiliário, numa altura em que os receios de uma guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais voltam a ocupar o palco principal.  

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, avança 0,32% para 544,46 pontos, alimentando os ganhos registados nas últimas sete semanas. O setor imobiliário é o que regista os maiores ganhos a esta hora, avançando mais de 1%, sendo procedido pelo setor do petróleo e gás.  

Este último setor está a ser impulsionado pelo crescimento em bolsa da BP, que dispara 6,35% para 4,61 libras, depois de a Elliot Investment Management ter aumentado a sua participação na empresa.  

Já o setor mineiro e siderúrgico é dos poucos que está a negociar no vermelho, isto depois de Donald Trump ter anunciado tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio.  

As bolsas europeias arrancaram o ano com uma nota positiva e estão mesmo a registar um melhor desempenho do que as suas congéneres norte-americanas. O Stoxx 600 atingiu máximos históricos na semana passada e nem o aumento da incerteza política na Alemanha e receios de uma guerra comercial estão a conseguir pressionar as bolsas da região.  

De acordo com Alberto Tocchio, analista da Kairos Partners, é provável que as praças europeias continuem a superar o desempenho das norte-americanas no curto prazo. As tarifas de Trump, apesar de se encontrarem no "extremo mais protecionista do espectro", podem não passar de uma "arma de negociação para atingir objetivos não comerciais", explica Tocchio à Bloomberg.  

10.02.2025

Juros negoceiam sem rumo na Zona Euro. Alemanha regista maior subida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a negociar entre ganhos e perdas esta manhã, numa sessão marcada pelos receios de uma nova guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros.   

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, avançam 0,7 pontos base para 2,374%, depois de terem registado duas semanas consescutivas em alta - um feito que já não se registava desde novembro de 2024.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, cresce 0,4 pontos base para 3,093%. 

Em contraciclo, os juros das dívidas dos países do sul da Europa encontram-se a alivar. Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro registam um decréscimo de 0,2 pontos base para 2,799% e as obrigações espanholas, também a dez anos, recuam 0,2 pontos para 2,995%. Por sua vez, as "yields" italianas cedem 0,1 pontos base para 3,463%.

Já fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos aliviam 1,3 pontos base para 4,462%, continuando a corrigir das grandes movimentações registadas na sessão de quinta-feira, quando cresceram 4,9 pontos base.

10.02.2025

Euro inalterado apesar de nova leva de tarifas de Trump

O euro está a negociar inalterado em relação ao dólar, mesmo depois de Donald Trump ter anunciado tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA. Apesar da estabilidade desta manhã, a divisa europeia continua a negociar perto de mínimos de dois anos, atingidos na semana passada, no rescaldo de ameaças norte-americanas a possíveis tarifas sobre os produtos oriundos da Europa.  

A esta hora, o euro e a libra mantêm-se estáveis, com o primeiro a valer 1,0328 dólares e a segunda a negociar nos 1,2402 dólares. Os investidores aguardam, assim, novos desenvolvimentos nesta disputa comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais, marcada por vários avanços e recuos.  

"Não é ainda claro se estas novas tarifas são apenas uma estratégia de negociação e se podem vir a ser reduzidas no futuro", avisa Vasu Menon, estratega da OCBC, à Reuters. "Os mercados vão estar nervosos e a volatilidade vai aumentar com a escalada de uma guerra comercial. Neste contexto, os investidores precisam de avançar com cautela", continua o analista.  

O dólar canadiano está a ser uma das moedas mais afetadas por esta nova leva de tarifas, uma vez que o Canadá é o maior fornecedor de alumínio dos EUA. Neste momento, a "nota verde" avança 0,20% para 1,4321 dólares australianos – mesmo assim, longe dos máximos de 20 anos que a divisa norte-americana atingiu no rescaldo do anúncio de tarifas de 25% sobre o Canadá.  

Já o dólar australiano, que na semana passada atingiu mínimos de cinco anos face ao seu par norte-americano, encontra-se a recuperar ligeiramente das perdas desta madrugada. A divisa avança 0,03% para 0,6276 dólares. 

10.02.2025

Petróleo arranca semana no verde com tarifas na mira

O barril do petróleo arrancou a sessão desta segunda-feira em alta, depois de uma série de semanas a negociar em território negativo. Isto numa altura em que os novos desenvolvimentos na política comercial dos EUA estão a aumentar as preocupações em torno de uma possível guerra comercial entre o país e os seus parceiros comerciais.  

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, avança 0,69% para 71,49 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, o "benchmark" europeu, soma 0,70% para 75,18 dólares. Os dois índices encontram-se a recuperar da maior série de desvalorizações desde setembro, depois de terem registado três semanas consecutivas no vermelho.  

As novas tarifas de Donald Trump, que pressupõem um imposto aduaneiro de 25% em todas as importações de aço e alumínio, podem vir a ter um impacto no fornecimento de energia aos EUA, bem como servir de obstáculo ao crescimento económico a nível mundial. Para já, o anúncio surpreendeu os investidores, que esperavam que o Presidente norte-americano afastasse para já as tarifas sobre estes produtos.  

"O que o mercado está a perceber agora é que é provável que o assunto das tarifas continue na ordem do dia pelas próximas semanas ou mesmo pelos próximos meses", explica Tony Sycamore, da IG, à Reuters. O analista antecipa avanços e recuos na política comercial dos EUA, prevendo que os investidores "cheguem à conclusão que o melhor é não reagir negativamente a cada desenvolvimento".  

10.02.2025

Ouro volta a bater máximos históricos e está cada vez mais próximos dos 2.900 dólares

A onça de ouro voltou a atingir máximos esta segunda-feira, beneficiando da sua posição como ativo-refúgio, numa altura em que os investidores avaliam os impactos de uma guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros comerciais. Isto depois de Donald Trump ter anunciado tarifas de 25% em todas as importações de aço e alumínio que cheguem ao país.  

O metal precioso tocou nos 2.895,76 dólares por onça esta manhã, tendo aliviado ligeiramente desde aí. No curto prazo, os analistas estão mesmo a apostar que o ouro rompa o nível dos 2.900 dólares e possa mesmo alcançar os 2.910, como explica Kelvin Wong, analista sénior de mercados da OANDA, à Reuters.  

"Não estou a ver grandes probabilidades de uma correção [nos preços do ouro] nesta altura, a menos que comecemos a assistir a um "rally" muito forte do dólar norte-americano", explica. 

Em declarações aos jornalista, Donald Trump afirmou ainda que vai anunciar tarifas recíprocas ainda esta terça ou quarta-feira, aplicando-as a todos os parceiros comerciais e igualando as taxas aduaneiras cobradas por cada país.  

As novas tarifas estão também a ter impacto na negociação do alumínio, cujos preços crescem, a esta hora, 0,34%.

10.02.2025

Tarifas de Trump deixam Ásia sem rumo. Europa escapa e aponta para o verde

As bolsas asiáticas encerraram a primeira sessão da semana sem rumo, enquanto a Europa aponta para uma abertura em terreno positivo, numa altura em que os investidores digerem o mais recente desenvolvimento na política comercial dos EUA. Este domingo, a caminho da final do Super Bowl, Donald Trump anunciou que vai impor tarifas de 25% em todas as importações de aço e alumínio, que entram em vigor já esta segunda-feira.  

Pelo Japão, o Nikkei 225 encerrou a sessão praticamente inalterado, avançando apenas 0,03%, enquanto o Topix conseguiu fechar com ganhos mais expressivos, ao crescer 0,15%. Em janeiro, o país registou um crescimento na concessão de crédito de 3% em termos homólogos, ligeiramente inferior aos 3,1% registados em dezembro.  

Já na China, o Hang Seng continua a beneficiar da euforia em torno do setor tecnológico chinês, encerrando a sessão desta segunda-feira a crescer 1,67%. Por sua vez, o Shanghai Composite e o CSI 300, "benchmark" para a negociação continental, registaram ganhos menos expressivos, ao valorizar 0,5% e 0,1%, respetivamente.  

Os investidores estiveram a reagir à mais recente leitura da inflação chinesa, que indica que os preços no consumidor atingiram máximos de cinco meses em janeiro, impulsionados por um aumento das despesas no período que antecede o Ano-Novo Lunar. A inflação acelerou mais do que o previsto para 0,7% em cadeia e 0,5% em termos anuais – superior às estimativas de 0,4% da Reuters.

 

Já na Índia, as perdas continuam, numa altura em que a rupia indiana alcança mínimos históricos e depois de o banco central ter cortado as taxas de juros pela primeira vez em cinco anos. O "benchmark" Nifty 50 perdeu quase 1% esta segunda-feira.  

Pela Austrália, a sessão também foi de perdas, com o S&P/ASX 200 a terminar o dia a desvalorizar 0,34%.  

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