Notícia
Wall Street encerra com ganhos. Tecnológicas impulsionam índices
Durante a sessão desta segunda-feira, os principais índices foram impulsionados por ganhos das "big tech". Os investidores mantiveram-se atentos à possível imposição de tarifas pelos EUA, nomeadamente ao aço e alumínio.
Wall Street fechou a primeira sessão semanal no verde, com as "big tech" a impulsionarem os principais índices, enquanto ainda persistem dúvidas sobre a aplicação das tarifas prometidas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, nomeadamente no que toca às importações de aço e alumínio pelos EUA.
O S&P 500 avançou 0,67% para os 6.066,44 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,98% para 19.714,27 pontos. Já o Dow Jones ganhou 0,38% para 44.470,41 pontos.
Este domingo, Trump referiu que está a planear anunciar uma tarifa geral de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. O Presidente norte-americano não especificou quando é que as mesmas seriam impostas, sendo que, até ao momento, ainda nada foi confirmado.
Ainda assim, empresas norte-americanas ligadas ao setor do aço continuaram a capitalizar com estas notícias. A US Steel, por exemplo, fechou a sessão com ganhos acima dos 4%.
Já o sentimento dos investidores quanto aos fabricantes de "chips" parece estar a melhorar, depois de preocupações em torno do surgimento da startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek, terem levado a um "sell-off" de empresas ligadas a este setor. Produtoras de semicondutores despediram-se da primeira sessão da semana com ganhos. A Nvidia valorizou 2,87% e a Broadcom subiu 4,52%.
"A volatilidade em torno da DeepSeek e as preocupações com as tarifas não prejudicam a nossa perspetiva positiva sobre os ativos de risco, especialmente nos EUA", disse Fabio Bassi do JP Morgan, numa nota a que a CNBC teve acesso. O especialista acrescentou que, "no curto prazo, esperamos uma volatilidade persistente [alimentada por] notícias de tarifas (...), mas mantemos os 6.500 [pontos] como meta de final de ano do S&P 500".
A ameaça de tarifas adicionais a aplicar por parte dos EUA aos seus parceiros comerciais surge antes de uma série de dados económicos serem divulgados do lado de lá do Atlântico.
Durante esta semana será conhecido o relatório do índice de preços no consumidor de janeiro, seguido pelos pedidos semanais iniciais de subsídio de desemprego e pelo índice de preços no produtor. Para além disso, os investidores estarão atentos ao discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, que falará perante o Congresso dos EUA esta terça-feira e quarta-feira.
Entre as restantes "big tech", a Apple ganhou 0,12%, a Microsoft subiu 0,60%, a Alphabet valorizou 0,57%, a Amazon registou uma subida de 1,74% e a Meta pulou 0,40%.