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Ao minuto04.10.2023

Petróleo cai mais de 3% mesmo com extensão dos cortes pela Arábia Saudita e Rússia

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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04.10.2023

Europa mista após dados do emprego nos EUA

A Europa fechou mista depois de esta quarta-feira terem sido divulgados indicadores sobre a criação de emprego no setor privado nos EUA, que indicaram que o número de postos de trabalho aumentou ao ritmo mais lento desde 2021.

O pan-europeu Stoxx 600 voltou a cair 0,14% para 440,08 pontos, um mínimo de pouco mais de seis meses. 

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu o retalho e as energéticas comandaram as perdas, enquanto que as tecnológicas e ações de media foram as que mais contrariaram a tendência.

Entre os principais movimentos estiveram as ações da Tesco. A empresa subiu depois de ter aumentado a perspetiva para o lucro de 2023. 

Nas principais praças europeias, o PSI foi o que mais deslizou: 1,26%. A contribuir para as quedas estiveram também o espanhol Ibex, que desceu 0,68% e o italiano FTSE Mib, que recuou 0,17%. 

Por outro lado, o alemão Dax valorizou 0,1%, enquanto o AEX, em Amesterdão, subiu 0,17%.

04.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro em dia de aversão ao risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram a sessão desta quarta-feira a aliviar, numa sessão em que os investidores optaram mais pelas obrigações, ativos que supõem menor risco.

Os investidores estiveram ainda a avaliar comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que reafirmou que as taxas de juro de referência devem permanecer elevadas durante mais tempo, amplificando receios de uma recessão na região da moeda única.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviaram 6,7 pontos base para 3,594%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento recuou 4,9 pontos base para 2,915%.

A rendibilidade dos juros da dívida soberana italiana cedeu 7,5 pontos base para 4,856%, os juros da dívida francesa decresceram 5,1 pontos base para 3,479% e os juros da dívida espanhola recuaram 5,3 pontos base para 4,010%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 1,9 pontos base para 4,576%.

04.10.2023

Petróleo cai mais de 3% mesmo com extensão dos cortes pela Arábia Saudita e Rússia

O petróleo está a desvalorizar substancialmente, mesmo após os líderes "de facto" da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), a Arábia Saudita e a Rússia, terem revelado que vão manter os cortes no fornecimento de crude até ao final do ano.

Os investidores parecem estar mais focados no cenário macroeconómico futuro, que poderá penalizar a procura por esta matéria-prima nos últimos três meses do ano.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 3,21% para 86,97 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 3,17% para 88,04 dólares.

O deteriorar do sentimento dos investidores nos últimos dias, penalizado pela possibilidade de as taxas de juro diretoras dos bancos centrais permanecerem elevadas durante mais tempo do que o esperado, tem levado a uma pausa no "rally" dos preços do petróleo.

04.10.2023

Ouro desliza com investidores a privilegiarem dívida norte-americana

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, numa altura que os investidores estão a privilegiar a dívida soberana norte-americana a dez e a 30 anos. O metal precioso está a ser penalizado pelas "yields" das obrigações norte-americanas, que se encontram perto de níveis máximos, uma vez que por não remunerar juros se torna menos atrativo.

O metal precioso desliza 0,22% para 1.819,05 dólares por onça, o paládio perde 1,24% para 1.164,43 dólares e a platina recua 0,71% para 865,58 dólares.

Os investidores estão esta quarta-feira a digerir os dados do emprego no setor privado, que mostram que as empresas contrataram menos do que o esperado ao adicionarem 89 mil postos de trabalho em setembro - o nível mais baixo desde o início de 2021. Os dados deram um ânimo momentâneo às ações, mas a tendência inverteu-se, estando a maior parte dos índices a negociar com perdas a esta hora.

04.10.2023

Euro e libra valorizam face ao dólar

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro está a valorizar face ao dólar, numa altura em que a "nota verde" vai interrompendo os ganhos. O facto de os juros da dívida norte-americana a 30 anos terem hoje chegado a tocar nos 5%, algo que não acontecia desde 2007, está a gerar volatilidade no mercado cambial.

A moeda única europeia sobe 0,21% para 1,0489 dólares. O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde face a um cabaz de outras divisas – cede 0,08% para 106,9100 pontos.

Também a libra valoriza 0,29% face ao dólar e vai assim registando ganhos pela primeira vez na semana, depois de um inquérito ter mostrado que a atividade empresarial decresceu menos do que o esperado em setembro.

04.10.2023

Wall Street recupera fôlego com dados no setor privado abaixo do esperado

As bolsas norte-americanas recuperaram o fôlego, impulsionadas por dados no setor privado mais fracos do que o esperado. As empresas dos Estados Unidos adicionaram 89 mil postos de trabalho em setembro, tratando-se do menor aumento desde o início de 2021.

Os sinais de um arrefecimento no mercado laboral trouxeram algum otimismo às ações, que nos últimos dias têm sido penalizadas pela perspetiva de que a política monetária vai mesmo manter-se restritiva durante mais tempo do que o esperado. Os dados oficiais do emprego são divulgados na sexta-feira. 

O índice de referência S&P 500 sobe 0,27% para 4.240,99 pontos, recuperando dos mínimos de quatro meses, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,16% para 33.053,71 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,5% para 13.124,15 pontos.

Apesar do pessimismo em torno da política monetária, há quem veja na desvalorização uma oportunidade. "A atual fragilidade das ações seria uma oportunidade para entrar naqueles setores e empresas com alta sensibilidade às taxas de juro", afirmou Francisco Simón, responsável pela estratégia na Europa na Santander AM, em declarações à Bloomberg.

04.10.2023

Euribor desce a três meses e sobe a seis e 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,212%, mais 0,004 pontos face a terça-feira, depois de ter subido em 30 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, avançou hoje para 4,130%, mais 0,002 pontos, depois de ter subido para 4,138% em 02 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.

No caso da Euribor a três meses, esta caiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,962%, menos 0,002 pontos, depois de ter subido em 25 de setembro para 3,977%, um novo máximo também desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.


Lusa

04.10.2023

Stoxx 600 em mínimos de seis meses. Em contramão, PSI é o que mais sobe

Com as margens de negócio a manterem sinais de resiliência e os lucros avultados previstos, as cotadas nacionais vão recompensar os acionistas.

O Stoxx 600 negoceia em mínimos de seis meses, numa altura em que o mercado aponta que a política monetária restritiva da Reserva Federal norte-americana se mantenha por algum tempo, depois de esta terça-feira terem sido divulgados indicadores sobre o mercado de trabalho.

O "benchmark" europeu cai 0,12% para 440,17 pontos, caindo pela terceira sessão consecutiva.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu tecnologia e automóvel comandaram as perdas. Já as "utilties" foram as que mais contrariaram a tendência.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt recuou 0,36%, Paris deslizou 0,15% e Madrid perdeu 0,30%. Milão cai 0,51%.

Já Londres negoceia na linha de água (0,03%), situação semelhante à de Amesterdão (0,05%). Já Lisboa é a praça que mais ganha, estando a valorizar 0,43%.

Os investidores estão atentos às ações da Tesco, que sobem 2,43%, impulsionadas pelas previsões de lucro.

04.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" alemã bate nos 3% pela primeira vez desde 2011

Os juros agravam-se forma ligeira na Zona Euro, depois de esta terça-feira as "yields" da dívida norte-americana terem agravado substancialmente, tendo a rendibilidade das "treasuries" a 30 anos tendo tocado em 5%, pela primeira vez desde 2007.

O "sell-off" foi provocado pela expectativa de que a de que a política monetária vai manter-se restritiva durante mais tempo.

Assim, a "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – agrava-se 0,5 pontos base para 2,969%, tendo chegado a tocar nos 3,024%, pela primeira vez desde 2011.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 somam 2 pontos base para 3,681%.

A "yield" dos títulos espanhóis com a mesma maturidade mantém-se acima de 4%, mais concretamente em 4,071% após uma subida de 0,8 pontos base.

Os juros das obrigações italianas a 10 anos mantêm-se inalterados em 4,930%.

04.10.2023

Euro sobe face ao dólar. Iene continua a ganhar terreno

O euro valoriza 0,14% para 1,0482 dólares, mas mantém-se ainda assim em mínimos de dezembro do ano passado.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde face a um cabaz de outras divisas – negoceia na linha de água (0,02%) para 106,976 pontos.

O mercado está ainda atento às movimentações do iene. A moeda japonesa continua a ganhar terreno face à nota verde. O dólar cai 0,18% para 148,92 ienes.

O vice-ministro das Finanças do Japão, Masato Kanda, deixou claro que o Executivo vai manter a sua postura face aos movimentos que considerar "excessivos" no mercado cambial, não dando assim pistas sobre se o Governo acabou por comprar ienes esta terça-feira.

Depois de esta terça-feira ter tocado nos 150,16 ienes por dólar, o nível mais baixo desde outubro do ano passado, o iene recuperou, originando a especulação no mercado de que o Executivo poderia ter comprado unidade de moeda nipónica e vendido dólares.

O dólar da Nova Zelândia cai 0,2% para 0,5896 dólares norte-americanos, depois de o banco central do país ter mantido a sua política monetária inalterada. 

04.10.2023

Ouro mantém-se perto de mínimos de sete meses

O ouro continua perto de mínimos de sete meses, depois de ter sido pressionado pelos dados do emprego esta terça-feira e numa altura em que os investidores aguardam pela publicação de mais indicadores do mercado de trabalho.

O metal amarelo negoceia na linha de água (-0,02%) para 1.822,62 dólares por onça.

Os novos dados do mercado laboral publicados esta terça-feira deram força à narrativa de que a economia aguenta a manutenção de uma política monetária mais dura por parte da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.

De acordo com os dados do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, divulgados esta terça-feira, o número de vagas de emprego disponíveis aumentou em agosto para os 9,6 milhões, o que significa que as empresas norte-americanas estão a contratar mais. O valor compara com 8,9 milhões em julho.

O mercado aguarda agora os números sobre a criação de emprego e sobre a taxa de desemprego em setembro, que serão publicados esta sexta-feira. Segundo a Bloomberg, os dados deverão apontar para uma queda de 9% dos números de criação de novos postos de trabalho face a agosto.

04.10.2023

Petróleo cede antes da reunião dos países exportadores de crude

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

O petróleo cede, tanto no mercado londrino como em Nova Iorque, numa altura em que o dólar avança ligeiramente e antes de serem anunciadas as conclusões da reunião dos países exportadores de crude.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo vai juntar-se aos aliados da OPEP+ para decidir a estratégia para os próximos meses, não sendo esperadas mudanças na política que tem sido levada a cabo por estes Estados. 

Além disso, o mercado aguarda ainda que sejam divulgados esta quarta-feira os números dos "stocks" de ouro negro nos EUA, pela administração norte-americana, numa altura em que se assiste a uma queda das reservas em vários centros de armazenamento, incluindo Cushing.

Assim, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – perde 0,62% para 88,68 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 0,55% para 90,42 dólares por barril.

 

04.10.2023

"Sell-off" obrigacionista pressiona fecho da sessão na Ásia e aponta Europa para terreno negativo

O "sell-off" acelerado da dívida soberana norte-americana começa a agitar os mercados financeiros, estando a pressionar sobretudo as moedas e a conduzir as ações para uma correção técnica.

Os investidores apontam para que a política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana se mantenha por algum tempo, levando o mercado a calibrar as posições adotadas em vários segmentos do mercado.

Assim, o mercado de dívida, a "yield" das obrigações japonesas a cinco anos alcançaram máximos de dez anos. No mercado acionista os principais índices nipónicos, o Topix e o Nikkei derraparam 2,28% e 2,49%, respetivamente. 

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 2,45%. Pela China, Hong Kong desvalorizou 1% enquanto Xangai valorizou 0,1%, escapando assim à maré vermelha.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,2%, apontando assim para um arranque da sessão em terreno negativo.

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