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Ao minuto04.09.2024

Tecnológicas registam maior queda em um mês e arrastam Europa para terreno negativo

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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04.09.2024

Tecnológicas registam maior queda em um mês e arrastam Europa para terreno negativo

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias encerraram no vermelho, acompanhando as perdas registadas em Wall Street e no continente asiático. Os investidores estão preocupados com a vitalidade das maiores economias a nível mundial, o que está a causa alguma aversão ao risco esta quarta-feira.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, terminou a sessão a desvalorizar 0,97%, com quase todos os setores em terreno negativo. As ações tecnológicas foram as que mais pressionaram o "benchmark" para a Europa, ao registarem quedas de 3,2% - a maior perda em quase um mês. O índice da volatilidade do Stoxx 600 cresceu para máximos de 9 de agosto.

As desvalorizações no setor tecnológico acontecem um dia depois da Nvidia ter afundado quase 10% em bolsa e ter arrastado o setor dos semicondutores para grandes desvalorizações. As perdas também foram sentidas na Europa com as fabricantes de "chips" alemãs ASML e ASM International a caírem 6,1% e 5,5%, respetivamente.

A atividade industrial na China caiu para o nível mais baixo em seis meses no mês de agosto, o que está a ter repercussões no setor de luxo europeu – muito dependente da economia chinesa. A LVHM Holdings, a Richemont e a Christian Dior registaram perdas entre os 3% e os 5,8% na sessão desta quarta-feira.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax caiu 0,83%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,98%, o italiano FTSEMIB recuou 0,54%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,35% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,58%. Em Amesterdão, o AEX registou o maior decréscimo, ao cair 1,31%.

04.09.2024

Juros aliviam de forma expressiva na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas aliviaram na Zona Euro, numa altura em que os investidores estão preocupados com a vitalidade da economia a nível global.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 6,9 pontos base, para 2,811%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cedeu 6,7 pontos, para 3,034%.

Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram em 5,3 pontos, para 2,221%. 


Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu também em 6,7 pontos base, para 2,930%, enquanto os da dívida italiana foram os que mais registaram um decréscimo: 8,8 pontos base, para 3,651%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 5,5 pontos base para 3,933%.

04.09.2024

Dólar recua após dados do mercado de trabalho alimentarem corte de juros. Iene em alta

O dólar norte-americano acumula uma valorização de 22% face ao iene, 13% em relação ao euro e 6% contra as pares dos emergentes desde o início do ano.

A nota verde está a negociar em queda face aos principais pares, prejudicada pela diminuição na criação de vagas de emprego nos EUA em julho, que desceu para o menor nível em três anos e meio. Em sentido contrário segue o iene, que ganha como ativo-refúgio.

O dólar recua 0,32% para 0,9027 euros, e, face à divisa japónica, o dólar perde 0,82% para 144,29 ienes. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a 10 divisas rivais - perde 0,43% para 101,387 dólares.

O arrefecimento da economia norte-americana dá força às apostas em mais cortes das taxas de juro pela Reserva Federal, para lá daquela já esperada em setembro. 

"O banco central dos EUA não deve manter as taxas de juros altas por muito mais tempo, ou corre o risco de causar danos ao mercado de trabalho", afirmou o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, esta quarta-feira. 

Os investidores aguardam agora os números do emprego, também nos EUA, que vão ser divulgados no final da semana.

04.09.2024

Crude em mínimos de nove meses com dilema da oferta da OPEP+

O petróleo está a ser negociado perto de valores mínimos de nove meses, pressionados pelos sinais mistos por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) relativamente ao aumento de oferta para o próximo mês. Além disso, sinais de uma economia norte-americana e chinesa mais fracas levantam preocupações quanto à procura da matéria-prima.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) recua 0,45%, para os 70,02 dólares por barril. O índice de referência para os Estados Unidos negociou hoje pela primeira vez desde janeiro abaixo dos 70 dólares.Já o Brent, de referência para o continente europeu, cede 0,43% para 73,43 dólares, depois de ter registado perdas de quase 5% na última sessão. 

A OPEP+ discute se deve ou não aumentar a produção de "ouro negro", como estava previsto acontecer em outubro, já que a Líbia deverá também fazer crescer a oferta. As autoridades do país procuram uma solução para a crise que levou ao encerramente de metade da produção. 

"A preocupação com a procura e a reação negativa dos preços do petróleo aos potenciais acréscimos de oferta da OPEP+ e da Líbia indicam um fraco sentimento do mercado, sugerindo que o mercado não quer ver, para já, os barris adicionais da OPEP+", afirmou Giovanni Staunovo, analista do grupo UBS, à Bloomberg. 

04.09.2024

Ouro recupera de perdas após dados do emprego mais fracos

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

Os preços do metal amarelo corrigem as perdas sentidas esta manhã e estão a negociar em terreno positivo, impulsionados pelos dados relativos às vagas de emprego nos EUA há pouco divulgados, que caíram para mínimos de janeiro de 2022.

Os dados revelam assim um sinal de arrefecimento do mercado de trabalho e, para os investidores, vem reforçar a decisão da Reserva Federal (Fed) de cortar os juros na próxima reunião de política monetária. 

O ouro avança 0,25% para 2.499,19 dólares por onça. 

Os "traders" vão agora olhar para os dados de emprego norte-americano da próxima sexta-feira. Segundo estimativas recolhidas pela Bloomberg, tudo aponta para que se tenham criado mais 165 mil empregos no mês passado. Qualquer outro sinal de enfraquecimento do setor deverá apoiar uma flexibilização mais forte por parte da Fed, apoiando o ouro, que não remunera juros.

04.09.2024

Wall Street segue mista. Investidores receiam recessão nos EUA

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta quarta-feira mistas, afetadas pela crescente inquietação sobre a perspetiva e saúde económica do outro lado do Atlântico, já que há novamente receios de uma recessão económica no país. Esta possibilidade vem esmorecer o otimismo dos investidores em relação a mais cortes nas taxas de juro, para lá do já quase certo de setembro.

O clima de aversão ao risco aumentou depois de conhecidos os dados que mostram que a atividade industrial no país encolheu pelo quinto mês consecutivo. Além disso, poucos minutos antes da abertura, os dados da balança comercial dos EUA de julho mostram que a subida de quase 8% do défice estava dentro das expectativas do mercado.

Os "traders" estão a antecipar também os dados da criação de emprego, divulgados na sexta-feira, e o possível impacto para a política monetária pela Reserva Federal dos EUA. Para já, os investidores estarão a reagir aos dados de novas vagas de emprego, que desceram para o nível mais baixo desde janeiro de 2021, a par do aumento de "lay-offs".

Os investidores parecem menos interessados nas ações tecnológicas, com o mês de setembro a revelar-se mais calmo do que o previsto. Na última sessão, ontem, os índices registaram a pior sessão desde o "sell-off" de agosto.
"Temos um mercado que fica nervoso (como de costume) em setembro, mas não estávamos à espera de grandes quedas consecutivas", disse à Reuters Art Hogan, estratega da B Riley Wealth. 
 

O S&P 500 abriu a perder 0,17% para 5.519,47 pontos, depois de ontem ter caído mais de 2%. Já o Nasdaq Composite cede 0,74% para 17.008,87 pontos. Em sentido contrário abriu o Dow Jones, que avança 0,26% para 41.045,04 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para a holandesa ASML que cai quase 7%, depois de o UBS Group ter avisado que o potencial de crescimento de lucros da IA se estar a "tornar exagerado", e ainda baixado a recomendação da ASML de "manter" para "vender".

O sentimento negativo parece ter chegado a outras grandes tecnológicas, como a Intel que cai mais de 1%, num momento em que os investidores analisam a falha nos testes com a fabricante de semicondutores Broadcom.

A Nvidia, que ontem liderou as perdas no fecho de negociação, ao afundar perto de 10%, corrige agora as perdas e cede pouco mais de 1%. Os investidores digerem ainda a notícia ontem divulgada de que a norte-americana poderá ter violado as regras da concorrência. 

Destaque ainda para a Dollar Tree, que afunda quase 20%, a maior queda em 12 anos. A cadeia de retalho reduziu as perspetivas de "guidance" para o resto do ano, justificado com a menor compra por parte dos seus maiores clientes. 

04.09.2024

Euribor recuam a seis e 12 meses e voltam a mínimos a três meses

A Euribor a três meses continua a atingir mínimos, com os restantes prazos também a recuarem em relação a terça-feira.

A taxa a três meses fixou-se assim hoje em 3,449%, um mínimo desde 23 de maio de 2023.

Já a seis meses, a Euribor desceu ligeiramente, para 3,379%, face aos 3,381% de terça-feira.

A Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

A Euribor a 12 meses, por sua vez, fixou-se hoje em 3,094%, caindo em relação aos 3,113% de terça-feira.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

04.09.2024

Mota-Engil afunda 12% em dia de maré vermelha no PSI e na Europa

A Mota-Engil, que arrancou a sessão de hoje com quedas superiores a 2%, chegou a cair 12,20% esta manhã, com cada ação a valer 2,678 euros.

A construtora, que fechou o primeiro semestre do ano com uma subida anual de 65% nos lucros (para 49 milhões de euros), segue agora a desvalorizar 9,31% para para 2,766 euros.

A empresa liderada por Carlos Mota dos Santos não é a única em queda na bolsa de Lisboa. Treze das 16 cotadas do PSI estão a desvalorizar a esta hora. Só a EDP Renováveis e a Greenvolt ganham, ao passo que a Ibersol segue inalterada. 

O PSI segue a cair 0,76% para 6.656,18 pontos, num dia em que as principais praças europeias negoceiam no vermelho.

04.09.2024

Tecnológicas pressionam bolsas europeias. Setor cai mais de 2%

Os principais índices europeus estão a negociar em queda, pressionados por preocupações com a saúde das economias mundiais, antes de serem conhecidos dados do mercado laboral norte-americano no final da semana. A pressionar está o setor tecnológico, depois de a Nvidia ter perdido mais de 8% na sessão de ontem.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, cai 1,07% para 514,26, depois de ontem ter registado a maior queda em quase mais de um mês. O setor da tecnologia aponta a maior descida, de 2,47%, depois de ontem terminado o dia com uma descida superior a 2%.

A Nvidia já vinha a desvalorizar desde a apresentação de resultados, mas esta terça-feira acabou por afundar 9,53%, anulando 278,9 mil milhões de dólares em capitalização bolsista - a maior perda de valor de sempre para uma empresa cotada nos Estados Unidos. A tecnológica foi também ontem intimada pelo departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla inglesa), com o organismo a tentar obter provas de que a fabricante de semicondutores violou leis da concorrência.

A queda de ontem agravou ainda mais as preocupações com um sobreaquecimento do "rally" de inteligência artificial. A Nvidia que estava a ser castigada em bolsa por um "outlook" para o próximo trimestre abaixo das expectativas mais altas de alguns analistas, teve um novo catalisador pela negativa.

Pela Europa, o Commerzbank perde cerca de 2,5%, depois de o governo alemão ter anunciado que pretende reduzir a participação estadual na companhia.

"O risco de um recuo nos mercados acionistas deverá aumentar de novo", afirmou à Bloomberg Ulrich Urbahn, responsável pela estratégia e "research" da Berenberg, acrescentando que prevê uma pressão adicional decorrente de um período de "blackout" da recompra de ações e das próximas eleições presidenciais nos EUA.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,85%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,71%, o italiano FTSEMIB recua 0,87%, o britânico FTSE 100 perde 0,78% e o espanhol IBEX 35 cai 0,79%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,37%.

04.09.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, numa altura em que os investidores aguardam dados económicos sobre os países da moeda única que incluem os preços da produção industrial de julho.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 2,7 pontos base, para 2,853%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 3 pontos, para 3,071%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce 3,3 pontos base, para 2,964%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam em 4 pontos, para 2,234%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 3,3 pontos base para 3,955%.

04.09.2024

Iene ganha como ativo-refúgio. Dólar retorna às quedas

O iene está a valorizar, com o reforço do apelo como ativo-refúgio durante a sessão asiática, com os principais índices a registarem fortes quedas, penalizados por uma descida da Nvidia superior a 9%.

O iene soma 0,33% para 0,0069 dólares. Também o euro ganha 0,12% para 1,1056 dólares. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a 10 divisas rivais - perde 0,23% para 101,592 dólares.

De acordo com os analistas ouvidos pela Reuters, a queda em Wall Street que levou os investidores a procurarem ativos de menor risco, foi gerada por dados da produção industrial nos Estados Unidos, que fez regressar as preocupações a uma aterragem da política monetária mais penalizadora da economia.

Os investidores aguardam agora os números do emprego, também nos EUA, que vão ser divulgados no final da semana.

04.09.2024

Ouro em queda à espera de dados do emprego nos EUA

Os preços do ouro estão a recuar esta quarta-feira, numa altura em que os investidores continuam a aguardar pelos dados do emprego nos Estados Unidos, que deverão clarificar a dimensão e o número de cortes de juros pela Reserva Federal este ano.

O metal recua 0,3% para 2.485,33 dólares por onça.

Os "traders" assumem uma probabilidade de 41% de um corte de juros em 50 pontos base pela Fed em setembro e 59% de uma descida de 25 pontos base no mesmo mês, de acordo com a ferramenta da CME FedWatch, citada pela Reuters.

"Se os dados do emprego forem fracos pode aumentar a probabilidade de um corte de 50 pontos base, bem como as preocupações relativamente ao abrandamento do crescimento económico, o que será favorável ao ouro", disse à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

04.09.2024

Petróleo pressionado por mais crude da Líbia no mercado

Os preços do petróleo seguem a desvalorizar, estendendo as perdas desta terça-feira em que caíram mais de 4%, dadas as expectativas de que a disputa política que levou a uma interrupção das exportações de petróleo pela Líbia possa ser resolvida.

Tal levaria a mais crude no mercado, numa altura em que os níveis de consumo estão relativamente baixos, devido à situação de fraqueza económica das maiores economias mundiais.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, recua 0,51%, para os 69,98 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, cede 0,43% para 73,43 dólares, anulando assim a valorização anual.

"O abrandamento das tensões políticas na Líbia, com o potencial regresso de alguns fornecimentos, e a fraqueza económica dos maiores consumidores de petróleo do mundo, os EUA e a China, constituem uma confluência de fatores negativos para os preços do petróleo", afirmou á Reuters Yeap Jun Rong, estratega de mercado da IG.

04.09.2024

Nvidia pressiona bolsas asiáticas. Futuros da Europa perdem mais de 1%

A Nvidia já vinha a desvalorizar desde a apresentação de resultados, mas esta terça-feira acabou por afundar 9,53%, anulando 278,9 mil milhões de dólares em capitalização bolsista. A tecnológica foi ontem intimada pelo departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla inglesa), com o organismo a tentar obter provas de que a fabricante de semicondutores violou leis da concorrência.

A queda de ontem agravou ainda mais as preocupações com um sobreaquecimento do "rally" de inteligência artificial. A Nvidia que estava a ser castigada em bolsa por um "outlook" para o próximo trimestre abaixo das expectativas mais altas de alguns analistas, teve um novo catalisador pela negativa.

Nos principais índices asiáticos, as perdas fizeram-se sentir com os títulos relacionados com fabricantes de chips a pressionarem e a colocarem os "benchmarks" regionais a caminho da maior queda em um mês - desde o "sell-off" de pânico de uma recessão nos Estados Unidos, que afetou em particular o Japão.

O ambiente de aversão ao risco foi agravado com dados sobre a evolução do índice de gestores de compras para a indústria norte-americana no mês de agosto, que ficou abaixo das expectativas dos analistas.

"Os investidores estão a começar a questionar se o retorno sobre o investimento está a chegar", comentou à Bloomberg Randy Abrams, responsável de "research" do UBS em Taiwan. "E estão um pouco nervosos, dado que alguns dados macroeconómicos não estão a mostrar tanta robustez", acrescentou.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perde 1,24% e o Shanghai Composite recua 0,56%. No Japão, o Nikkei afundou 4,24% e o Topix caiu 3,65%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 3,02%.

Também os futuros do Euro Stoxx 50 apontam para uma descida de 1,4%, numa sessão em que o setor da tecnologia também deverá penalizar.

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