Notícia
Fusões e aquisições animam Europa. Euro e ouro também sobem e petróleo recua
Acompanhe o dia nos mercados.
Juros aliviam na Europa
Apesar de a maioria das bolsas europeias estar a recuperar ligeiramente, os investidores continuam a privilegiar ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros, cenário que hoje se verifica de novo na Europa.
Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a ceder 2,2 pontos base para 0,301%, ao passo que em Itália, na mesma maturidade, recuam 1,7 pontos base para 1,018%.
Já em França cedem 1,4 pontos base para 0,204% e em Espanha seguem inalteradas face a sexta-feira, nos 0,277%.
As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a tendência generalizada de descida, a aliviar 1 ponto base para 0,483%.
Fusões e aquisições animam Europa
As bolsas europeias encerraram com uma tendência maioritariamente positiva, se bem que com subidas ligeiras, mas houve exceções a este movimento.
O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas do Velho Continente, fechou a somar 0,15% para 368,51 pontos.
Entre as principais praças da Europa Ocidental, a maior subida coube à a bolsa de Atenas, que escalou 4,16%.
Em Madrid o Ibex avançou 0,11%. Já o AEX em Amesterdão subiu 0,08% o parisiense CAC-40 registou uma valorização de 0,35%.
Do lado das perdas, o índice britânico FTSE cedeu 0,10% e o alemão Dax deslizou 0,07%. Também a praça lisboeta cedeu terreno.
As cotadas da banca lideraram os ganhos dos setores financeiros, animadas pela especulação de que o "chairman" do UBS, Axel Weber, está a analisar a possibilidade de uma fusão do banco suíço com o seu conterrâneo Crédit Suisse.
A melhor performance do dia coube aos títulos de viagens e lazer, cujo índice ganhou 1,90%, com as empresas de catering a receberem um forte impulso depois de uma oferta de compra pela G4S ter intensificado a especulação de uma consolidação adicional na indústria dos serviços.
Os investidores também se mostraram animados com a evolução positiva nas vacinas da AstraZeneca e da Pfizer e com as várias operações de fusões e aquisições anunciadas no fim de semana.
Já a Euronext sobressaiu pela negativa, a ceder mais de 3%, depois de ter feito uma oferta pela Borsa Italiana que foi, pelo que foi avançado na imprensa, superada pela oferta concorrente da bolsa suíça SIX. Está também em cima da mesa uma proposta de aquisição lançada pela Deutsche Boerse.
Enquanto isso, também as resseguradoras Munich Re e Swiss Re tiveram um desempenho abaixo da média, numa altura em que a tempestade tropical Sally ganha força e se aproxima de Nova Orleães e do Louisiana.
O setor mais penalizado nesta sessão foi o do petróleo e gás, a cair 1,1%, numa sessão em que os preços do crude seguem no vermelho devido aos crescentes alertas de que o mercado global desta matéria-prima está prestes a voltar a ficar excedentário – isto numa altura em que a procura continua a diminuir.
PSI-20 contraria alta da Europa
A bolsa portuguesa fechou em terreno negativo, a contrariar a tendência de alta das bolsas europeias, numa sessão em que quatro cotadas do PSI-20 fecharam a cair mais de 1%, entre elas os pesos pesados EDP e Galp Energia.
O PSI-20 desceu 0,59% para 4.285,97 pontos, com 13 cotadas em queda, quatro a subir e uma sem variação. Nas bolsas europeias o dia foi de ganhos contidos, com os investidores animados com a evolução positiva nas vacinas da AstraZeneca e da Pfizer e com as várias operações de fusões e aquisições anunciadas no fim de semana.
O Stoxx600 ganha 0,1% numa altura em que Wall Street regista ganhos mais fortes, com as tecnológicas a levarem o Nasdaq a uma subida acima de 2%.
Em Lisboa foi o setor energético a penalizar o PSI-20, com a Galp Energia a marcar a terceira sessão no vermelho a recuar 1,16% para 8,844 euros num dia em que o petróleo volta a negociar no vermelho devido às fracas perspetivas para a procura.
A EDP desceu 1,31% para 4,244 euros e outras duas cotadas do índice também marcaram perdas acima de 1%. A Jerónimo Martins cedeu 1,17% para 13,935 euros e os CTT registaram a queda mais acentuada do índice (-1,53% para 2,57 euros).
Petróleo cede terreno com perspetiva de menor procura
As cotações do "ouro negro" seguem em baixa nos principais mercados internacionais, pressionadas pelas novas estimativas de menor procura.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em outubro segue a ceder 0,24% para 37,24 dólares por barril.
Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, regista uma desvalorização de 0,20% para 39,75 dólares.
A procura mundial deverá cair mais acentuadamente em 2020 do que aquilo que foi anteriormente previsto, devido à pandemia de covid-19, e no próximo ano também a retoma deverá ser mais lenta do que se estimava, sublinhou esta segunda-feira a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Neste cenário, será mais difícil para o cartel e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) sustentarem o mercado.
Segundo as projeções da OPEP, hoje divulgadas no seu relatório mensal, a procura mundial de petróleo deverá diminuir em 9,46 milhões de barris por dia este ano – mais do que os 9,06 milhões apontados no relatório do mês passado.
Por seu lado, a BP reconheceu que chegou ao fim a tendência de aumento no consumo de petróleo, tornando-se assim a primeira entre as grandes petrolíferas mundiais a decretar o fim de uma era que muitos acreditavam que iria durar pelo menos mais uma década.
Ouro sobe pela primeira sessão em três
Com o dólar a perder terreno no mercado cambial, o ouro está em alta neste arranque de semana, conseguindo a primeira sessão de ganhos em três. No mercado à vista em Londres o ouro avnaça 0,86% para 1.957,16 dólares.
Libra recupera e euro continua a ganhar ao dólar
A moeda britânica está a recuperar das perdas pesadas que sofreu na semana passada, numa sessão que volta a ser positiva para o euro no câmbio face ao dólar.
A libra valoriza 0,75%, com a moeda britânica a ser trocada por 1,2889 dólares, depois de na semana passada ter depreciado cerca de 3% devido à legistação que o governo britânico quer aprovar e que coloca em casa o acordo assinado com a União Europeia para o Brexit. A moeda moeda britânica recupera numa altura em que cresce a oposição no Parlamento Britânico aos planos do primeiro-ministro Boris Johnson, o que reforça a possibilidade de a legislação não ser aprovada.
Já o euro está a reforçar os ganhos da manhã, valorizando 0,28% para 1,1879 dólares, naquela que é já a quarta sesssão em terreno positivo.
Christine Lagarde disse este domingo que a recente subida do euro face ao dólar anulou parcialmente o impacto positivo das últimas medidas de estímulo introduzidas pelo BCE na evolução da inflação, sendo que o conselho da autoridade monetária vai acompanhar atentamente toda a informação sobre a economia da Zona Euro, incluindo as taxas de câmbio.
No que diz respeito ao objetivo de atingir a estabilidade de preços, não há nem haverá qualquer complacência, disse Lagarde.
Wall Street sobe após avanços na vacina contra a covid-19
As principais bolsas norte-americanas começaram a semana a transacionar em terreno positivo, aproveitando a boleia das notícias favoráveis quanto ao desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus. Fusões empresariais também estão a animar o sentimento em Wall Street.
O índice industrial Dow Jones abriu a sessão desta segunda-feira, 14 de setembro, a ganhar 0,73% para 27.867,43 pontos, tal como o Nasdaq Composite a somar 1,44% para 11.010,273 pontos, e o Standard & Poor's 500 a apreciar 1,07% para 3.376,66 pontos.
Wall Street reage assim favoravelmente aos avanços registados no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19. Ainda no sábado, a AstraZeneca anunciou o retomar de testes clínicos, no Reino Unido, para a vacina experimental contra o novo coronavírus.
Entretanto coube ao CEO da Pfizer defender como "provável" que ainda antes do final deste ano seja possível contar com uma vacina disponível no mercado norte-americano.
Tal como sucedeu na sessão bolsista na Ásia, as principais praças norte-americanas interrompem assim um ciclo de perdas que levou à primeira série de perdas semanais acumuladas consecutivas desde março, já que na passada sexta-feira foram concluídas duas semanas seguidas com as bolsas no vermelho.
Também a alimentar o otimismo dos investidores nesta primeira sessão semanal está um conjunto de fusões empresariais em perspetiva. A Oracle está cada vez mais próxima de fechar a compra da unidade norte-americana da TikTok, a Nvidia poderá pagar 40 mil milhões de dólares pela divisão de chips do SoftBank e a Gilead Sciences vai adquirir a Immunomedics por cerca de 21 mil milhões de dólares.
Os investidores em Wall Street estão também na expetativa pela próxima reunião da Reserva Federal, aguardando eventuais pistas sobre o rumo da política monetária da maior economia mundial no encontro que será realizado esta semana.
Progresso nas vacinas injeta otimismo nos mercados
Depois de duas semanas consecutivas a acumulares perdas, as bolsas europeias, a exemplo do já hoje verificado nas principais bolsas asiáticas, arrancaram a semana a negociar em alta e seguem agora com ganhos reforçados face ao início da sessão.
Em Lisboa, o índice PSI-20 soma 0,57% para 4.336,03 pontos, sobretudo apoiado na subida superior a 1% da Galp Energia. Já o índice de referência europeu Stoxx600 avança 0,38% para 369,36 pontos com todos os setores no verde à exceção da queda ligeira registada pelo setor europeu do imobiliário.
As notícias positivas em torno do desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus é o principal elemento em destaque nos mercados internacionais e aquele que mais está a contribuir para reforçar o otimismo dos oinvestidores.
É que depois de no passado sábado a AstraZeneca ter anunciado que o retomar de testes clínicos para a vacina experimental contra a covid-19, no Reino Unido, foi entretanto a vez de o CEO da Pfizer revelar que os americanos deverão ter uma vacina disponível anda no final deste ano.
Ainda a justificar o reforço das transações bolsistas neste início de semana estão as notícias relacionadas com um conjunto de operações em bolsa.
Se a Oracle está muito perto de concluir a aquisição da unidade norte-americana da TikTok, a Nvidia está disposta a pagar 40 mil milhões de dólares pela divisão de chips do SoftBank e a Gilead Sciences deverá adquirir a Immunomedics por cerca de 21 mil milhões de dólares.
Juros aliviam pelo segundo dia
Os juros da dívida soberana europeia estão a prolongar a tendência de descida de sexta-feira, embora com variações ligeiras. A yield das obrigações do Tesouro a 10 anos desce 1,3 pontos base para 0,31%, em linha com o desempenho da dívida espanhola, onde a taxa está a recuar 0,8 pontos base para 0,29%. A yield das bunds a 10 anos cede 0,7 pontos base para -0,489%.
Euro avança pela quarta sessão apesar de preocupação de Lagarde
A moeda europeia arrancou a semana em alta, registando já a quarta sessão consecutiva de ganhos, apesar da presidente do Banco Central Europeu ter manifestado mais preocupações com a evolução do mercado cambial do que após a reunião do banco central na quinta-feira.
O euro está a subir 0,10% para 1,1858 dólares, continuando assim a recuperar parte do terreno perdido durante a correção que terminou na semana passada.
Christine Lagarde disse este domingo que a recente subida do euro face ao dólar anulou parcialmente o impacto positivo das últimas medidas de estímulo introduzidas pelo BCE na evolução da inflação, sendo que o conselho da autoridade monetária vai acompanhar atentamente toda a informação sobre a economia da Zona Euro, incluindo as taxas de câmbio.
No que diz respeito ao objetivo de atingir a estabilidade de preços, não há nem haverá qualquer complacência, disse Lagarde.
Ouro ganha na antecâmara de reunião decisiva da Fed
O metal precioso dourado está a valorizar 0,33% para 1.946,87 dólares por onça depois de dois dias seguidos em que perdera valor.
Esta subida do ouro acontece no arranque de uma semana marcada pela perspetiva em torno do próximo encontro da Reserva Federal dos Estados Unidos.
Os investidores acreditam que o banco central norte-americano mantenha o essencial da respetiva política monetária e aguardam pistas quanto ao período de tempo em que as taxas de juro diretoras da maior economia mundial se irão manter próximas de zero.
PSI-20 regressa ao verde com Galp a somar 1%
O índice PSI-20 abriu a sessão desta segunda-feira, 14 de setembro, a ganhar 0,31% para 4.323,09 pontos, com 12 cotadas em alta, três em queda e as restantes três inalteradas nos valores de fecho da passada sexta-feira, isto depois de encerrar as duas últimas sessões bolsistas no vermelho.
O principal índice nacional segue assim em linha com as subidas também registadas na generalidade das principais bolsas europeias, que valorizam animadas pelas perspetivas positivas quanto ao desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a covid-19. Depois de, no sábado, a AstraZeneca ter anunciado que retomou os testes clínicos para a vacina experimental contra o novo coronavírus no Reino Unido, o CEO da Pfizer revelou entretanto que os americanos deverão ter uma vacina disponível anda no final deste ano.
Em Lisboa é a Galp Energia que mais impulsiona com uma valorização de 1,03% para 9,040 euros por ação. Também em destaque estão o BCP, que avança 0,43% para 9,24 cêntimos, e a Mota-Engil, que cresce 0,92% para 1,32 euros.
Nota positiva ainda para o setor do retalho, com a Jerónimo Martins a apreciar 0,21% para 14,13 euros e a Sonae a somar 0,81% para 62,5 cêntimos.
No setor do papel o sentimento surge repartido, com a Altri (+0,90% para 4,25 euros) e a Navigator (0,51% para 2,35 euros) a negociarem em alta e a Semapa (-1,62% para 7,90 euros) em queda.
Também dividida surge a tendência no setor da energia. Enquanto EDP Renováveis (+0,28% para 14,14 euros) e REN (+0,42% para 2,405 euros) seguem no verde, a EDP recua 0,12% para 4,275 euros.
Por fim,destaque ainda pela negativa para a Corticeira Amorim que perde 2,67% para 10,22 euros.
Crude valoriza antes de reunião da OPEP+
O preço do petróleo segue em alta nos mercados internacionais, valorização que acontece no início de uma semana em que os membros da organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) e seus aliados (OPEP+) se reúnem para avaliar os efeitos dos cortes à produção em vigor numa altura em que surgem sinais negativos quanto à recuperação da crise causada pela covid-19.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é usado como referência para as importações nacionais, aprecia 0,23% para 39,92 dólares por barril para a primeira subida em três sessões. Já em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) sobe 0,43% para 37,49 dólares na segunda sessão seguida a valorizar.
Notícias positivas nas vacinas e fusões impulsionam bolsas
As bolsas asiáticas negociaram em terreno positivo e as praças europeias e norte-americanas devem abrir em alta, com os investidores otimistas com os desenvolvimentos das vacinas contra a covid-19 e também com as notícias de fusões.
A bolsa da Coreia do Sul liderou os ganhos das praças asiáticas, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 ganham 0,4% e os futuros sobre o S&P500 avançam 1,3%.
As bolsas mundiais perderam terreno nas últimas duas semanas, com as ações norte-americanas a liderarem as perdas, mas os analistas do Goldman Sachs e do Deutsche Bank acreditam que o sell off terá chegado ao fim. As esperanças renovadas de uma vacina contra o coronvírus e uma série de operações empresariais aumentam a perspetiva de que a queda acentuada das ações pode ser recuperada depois do Nasdaq ter registado a pior semana desde março.
A AstraZeneca disse no sábado que retomou os testes clínicos para a vacina experimental contra o coronavírus no Reino Unido depois de os reguladores terem concluído que era seguro fazê-lo. Já o CEO da Pfizer afirmou que os americanos deverão ter uma vacina disponível no final deste ano.
Ao nível empresarial o fim de semana foi agitado, com a Oracle a ficar muito perto de fechara a compra da unidade norte-americana da TikTok, a Nvidia a pagar 40 mil milhões de dólares pela divisão de chips do SoftBank e a Gilead Sciences vai adquirir a Immunomedics por cerca de 21 mil milhões de dólares.