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Ao minuto04.03.2021

Bolsas europeias em queda. Petróleo dispara mais de 5% com manutenção de cortes da OPEP+

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Há um conjunto de razões que estão a levar várias matérias-primas a valoriza    ções. O petróleo é um exemplo.
Jason Lee/Reuters
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04.03.2021

Europa perde força apesar de ganho no setor da energia

As ações europeias terminaram o dia em queda, com os investidores a fugirem do mercado de ações para se resguardarem no mercado de dívida, considerado mais seguro que o primeiro.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa - perdeu 0,4%, tendo chegado a perder mais de 1% a meio da sessão. 

Entre os setores, o das empresas de extração de minério teve um dos piores dias dos últimos meses com uma queda de 4,3%, justificada pela queda dos preços dos metais precioso perante a valorização forte do dólar norte-americano.

Em queda esteve também o setor das tecnológicas (-3,3%), estando a corrigir das fortes subidas registadas no ano passado.   

A subir está hoje o setor de energia, com os preços do petróleo a dispararem mais de 5% em dia de reunião da OPEP+. 

04.03.2021

Ouro sobe, mas pouco

Os preços do metal amarelo seguem em terreno positivo em Londres e em Nova Iorque, mas com subidas pouco acentuadas.

 

O ouro a pronto (spot) segue a somar 0,42% para 1.718,19 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro desvalorizam 0,12%, para 1.717,40,50 dólares por onça.

 

O metal precioso está assim a recuperar dos mínimos de nove meses atingidos ontem, se bem que a subida dos juros da dívida soberana nos EUA continue a pesar.

 

A "yield" da dívida norte-americana a 10 anos continua a subir (devido à perspetiva de um vasto pacote de estímulos pandémicos nos EUA), aumentando o custo de oportunidade de deter ouro sem remuneração de juros.

 

"O ouro permanece na zona de perigo, com uma longa linha de mínimos decrescentes, certificando o baixo interesse temporário dos investidores neste ativo. A força do dólar está a aumentar a pressão descendente do ouro, um ativo tradicionalmente correlacionado negativamente com o índice do dólar", sublinhou ontem Carlos Alberto de Casa, analista chefe da ActivTrades, na sua análise diária.

 

Além disso, apontou o mesmo analista, "a recuperação dos juros da dívida tem sido prejudicial para o ouro, já que alguns investidores mudaram parte da sua carteira regressando aos títulos. O cenário permanece fraco com o nível de suporte nos 1.700 dólares – que é crucial para evitar novas quedas acentuadas".

04.03.2021

Petróleo dispara mais de 5% com manutenção de cortes da OPEP

O "ouro negro" está a escalar nos principais mercados, depois de a OPEP+ decidir manter inalteradas as quotas de produção.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em abril avança 5,38% para 64,32 dólares.

 

Já o contrato de abril do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 5,01% para 67,23 dólares.

 

Os preços negoceiam em máximos de janeiro de 2020, ou seja, no valor mais alto dos últimos 13 meses.

 

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+), que se reuniram hoje, decidiram manter inalteradas as quotas de produção para abril, o que surpreendeu o mercado – já que cada vez mais os observadores consideravam que o cartel e os seus parceiros poderiam decidir aumentar a oferta em resposta à subida dos preços para níveis acima do período pré-pandémico.

 

Além disso, também a Arábia Saudita decidiu manter o corte adicional de um milhão de barris por dia da sua produção no próximo mês.

04.03.2021

Juros da Zona Euro voltam a cair mas investidores continuam atentos ao "rally"

Os juros da dívida dos países da Zona Euro estão hoje novamente a perder terreno depois de todos os esforços que têm sido feitos pelos membros dos bancos centrais para passarem uma mensagem de calma para os mercados, perante o "rally" a que temos assistido no mercado de dívida um pouco por todo o mundo.

Hoje, os juros da Alemanha - que serve de referência para o bloco central - caem 4 pontos base para os -0,330%, enquanto que os juros dos países da chamada periferia europeia registam quedas menores.

É o caso de Itália, com a "yield" transalpina a dez anos a recuar 2,4 pontos base para o 0,728% e também de Portugal que vê a sua taxa de referência cair 1,9 pontos base para os 0,256%.

04.03.2021

Wall Street avança apoiada em dados do emprego e a contar com Powell

A bolsa de Nova Iorque abriu em alta, num dia em que as preocupações quanto a evolução dos juros das obrigações do Tesouro se mantêm, mas espera-se o conforto do presidente da Fed e já se recebem números do desemprego que dão boas indicações quanto à economia.

Antes da abertura, as ações estavam a cair mas, nos primeiros momentos de negociação, espreitaram o verde. O S&P500 sobe uns muito ligeiros 0,03% para os 3.821,07 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,24% para os 31.345,36 pontos e, finalmente, o Nasdaq valoriza 0,31% para os 13.037,48 pontos. Ontem o índice tecnológico tinha afundado para mínimos de dois meses.

Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos, relativos à semana passada, cifraram-se nos 745.000, ligeiramente abaixo das expectativas, ao mesmo tempo que houve uma descida nos pedidos que se haviam acumulado.

Ainda esta quinta-feira, aguarda-se com expectativa o discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, que participará num webinar organizado pelo The Wall Street Journal. Espera-se que o líder do banco central norte-americano aproveite este evento para reconfortar quanto às preocupações que subsistem em relação às taxas de juro das obrigações soberanas, que continuam a aumentar. O receio é que este movimento se reflita numa subida da inflação e que esta, por sua vez, abale a "generosidade" dos estímulos dos bancos centrais.

04.03.2021

Dólar perto de máximos à espera de Powell

A nota verde está a aproximar-se de um máximo de nove meses – olhando à evolução do Bloomberg Dollar Spot Index – numa altura em que os investidores aguardam expectantes o discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que vai influenciar o sentimento do mercado quanto ao futuro da economia, de acordo com o tom de apoio, ou menos acomodatício, que esta entidade adotar. A moeda única europeia alivia 0,26% para os 1,2033 dólares.

04.03.2021

Juros caem em toda a linha

Os juros da dívida a dez anos de Portugal aliviam 1,7 pontos base para os 0,261%, deixando para trás uma subida acentuada que se verificou na última sessão, e que veio contrastar com a tendência de queda das anteriores três.

A referência europeia, a Alemanha, move-se exatamente nas mesmas direções, e hoje recua 2 pontos base para os -0,309%, contrariando a subida de mais de 6 pontos base da sessão anterior.

Nos Estados Unidos a evolução é semelhante – uma queda de 1,9 pontos base para os 1,464% - embora os mercados mantenham o alerta perante o rally que se tem prolongado nos juros desta dívida.

04.03.2021

Europa quebra ciclo de três sessões no verde com alta dos juros a cortar ímpeto

O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, recua 0,52% para os 411,28 pontos, interrompendo um ciclo de três sessões no verde.

Esta é a tendência que une a maioria das principais praças – Frankfurt, Paris, Lisboa e Milão perdem menos de 0,5% mas Londres e Amesterdão supram mesmo esta fasquia.

Lá fora, os investidores recuam numa altura em que se levantam dúvidas sobre se o rally nas ações merece uma correção. Isto porque as subidas na taxa de juro do Tesouro dos EUA mantêm-se, e com elas os receios de inflação e de uma possível retirada de estímulos.

O setor das tecnologias é um dos mais castigados, depois de o índice norte-americano Nasdaq Nasdaq ter afundado na última sessão para um mínimo de dois meses. As cotadas do setor das matérias-primas também deslizam, no seu conjunto quase 4%, num dia em que o mercado de petróleo aguarda com expectativa a reunião do cartel dos grandes exportadores com o seus aliados.

04.03.2021

Petróleo teme relaxamento nos cortes

Os membros da OPEP e seus aliados (OPEP+) vão reunir-se esta quarta-feira e podem aliviar os cortes na produção. Em dezembro o grupo decidiu que passaria a reunir-se mensalmente para avaliar as respetivas quotas.

Neste contexto, o barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, desce 0,20% para os 63,94 dólares, ao lado do nova-iorquino West Texas Intermediate, que recua 0,36% para os 61,06 dólares.

04.03.2021

Ouro respira perto de mínimo de junho

O ouro está a inverter da descida de ontem, ao somar 0,17% para os 1.714,08 pontos. Ainda assim, mantém-se perto dos mínimos que atingiu há duas sessões, e que marcaram níveis de junho de 2020.

O metal precioso tem vindo a perder para as obrigações do Tesouro, cujos juros têm vindo a disparar. As atenções estão agora voltadas para as palavras do presidente da Reserva federal, Jerome Powell, que discursará na quinta-feira. A expectativa é a de que este conforte os mercados, com uma mensagem de que o banco central deverá manter a política acomodatícia, mas, para já, os mercados continuam hesitantes.

04.03.2021

Juros do Tesouro dos EUA não param e bolsas são "atropeladas"

As bolsas asiáticas caíram, e os futuros dos Estados Unidos e da Europa seguem a mesma tendência, numa altura em que os juros das obrigações soberanas norte-americanas continuam a subir e a alimentar receios de que as cotações estejam sobreavaliadas.

O índice MSCI Ásia registou a maior quebra desta semana com as bolsas chinesa e de Hong Kong a liderar perdas. O setor da tecnologia está a ressentir-se, cedendo o palco a outros como o imobiliário, o financeiro ou o energético, depois de o norte-americano Nasdaq ter afundado na última sessão para um mínimo de dois meses. O Compósito de Xangai deslizou 1,9%, a bolsa em Hong Kong caiu 2,2%, o sul-coreano Kospi cedeu 1,1% e o japonês Topix recuou 1%. Tanto os futuros norte-americanos como os europeus caem acima de 0,5%.

O aumento nas expectativas quanto à inflação e quanto aos custos de financiamento a longo prazo está a deitar por terra as esperanças de que o rally prolongado a que se assistiu nos mercados tenha pernas para andar.

"A inflação é uma preocupação; há muito dinheiro a inundar o sistema e faz sentido ter algum tipo de correção agora", dizem os analistas da Spotlight Asset Group, em declarações à Bloomberg. "As taxas de juro das obrigações são uma forma implícita dos mercados de apertar depois e a Fed ter sido clara em como não o pretende fazer".

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