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Ao minuto26.10.2020

Europa derrapa 2% com SAP a registar maior queda do século. Petróleo afunda 3% com avanço da pandemia

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
26 de Outubro de 2020 às 17:15
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26.10.2020

Aversão ao risco provoca descida nos juros das obrigações

Numa sessão de fuga ao risco devido ao avanço da pandemia, os investidores procuraram o abrigo das obrigações soberanas, com os títulos dos periféricos a beneficiarem também com o upgrade surpresa do Standard & Poor’s ao rating de Itália (o "outlook" subiu para estável).

 

Ainda assim as yields das taxas de juro fecharam longe dos mínimos da sessão, altura em que chegaram a cair mais de 5 pontos base face à véspera.

 

A "yield" das obrigações do tesouro a 10 anos desceram 1,3 pontos base para 1,155% e nos títulos de Itália com o mesmo prazo a taxa recuou 2 pontos base para 0,736%. Na maturidade a três anos a taxa dos títulos italianos atingiu um mínimo histórico em -0,29%.

 

Nas bunds alemãs a 10 anos a taxa desce 0,3 pontos base para -0,583%. No mercado de dívida soberana os investidores estão também focados na reunião do BCE desta quinta-feira, que poderá ficar marcada por um reforço das medidas de estímulo.  

26.10.2020

Europa derrapa quase 2% com SAP a registar a maior queda do século

As principais praças europeias terminaram o dia em queda, com o setor da tecnologia a liderar as más prestações no "velho continente", naquele que foi o pior dia para a gigante alemã SAP desde 1999.

O índice de referência na Europa, o Stoxx 500, caiu 1,8%, num dia em que o alemão DAX liderou as quedas entre as praças europeias, com uma perda de 3,7%, a maior desde finais de junho.

O setor de tecnologia registou uma das maiores quedas em todo o continente, pressionado pelo tombo da alemã SAP, que hoje chegou a derrapar mais de 21%, naquela que foi a sua maior queda intradiária desde 1999. Em causa esteve um corte nas previsões de receitas para este ano, admitindo também que uma nova onda de confinamentos afete a procura na primeira metade de 2021.

Este resvalar nas ações equivale a uma perda de 28 mil milhões de euros no valor de mercado da SAP. 

A contínua propagação do coronavírus e as novas restrições à circulação das pessoas em vários países do continente abriram caminho às quedas do dia, numa altura em que os investidores se voltam a afastar dos ativos de maior risco, como é o caso das ações.

26.10.2020

Petróleo cai 3%

O petróleo está a registar fortes quedas nos mercados internacionais, penalizado pelo aumento da produção da Líbia e pela degradação das estimativas para a procura provocada pelo aumento de casos de covid-19 e pelas novas medidas de restrição em vários países do mundo.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) desce 2,96% para 38,67 dólares, enquanto em Londres o Brent cai 2,75% para 40,62 dólares.

A produção diária da Líbia aumentou de 100 mil barris, no início de setembro, para 690 mil barris agora, e o país está prestes a reativar o último dos seus principais campos de petróleo após um cessar-fogo na sua guerra civil.

Por outro lado, a perspetiva de novas restrições ameaça inviabilizar a frágil recuperação do consumo. De acordo com JBC Energy, num cenário de novo confinamento, a procura de gasóleo na Europa cairia 25% e a de gasolina 30% em três meses.

26.10.2020

Investidores refugiam-se no ouro

O ouro está a subir depois de duas sessões consecutivas de quedas, numa altura em que os investidores estão a fugir dos ativos de maior risco, como é o caso das ações, e a apostar em ativos de refúgio, como é exemplo o metal precioso.

O ouro valoriza assim 0,14% para 1,904,80 dólares, com o aumento de casos de covid-19 em várias regiões do globo a deteriorar as perspetivas económicas e a colocar dúvidas sobre o ritmo de recuperação.

26.10.2020

Dólar sobe face às principais divisas

O índice que mede a evolução do dólar face às principais congéneres mundiais está a ganhar terreno esta segunda-feira, com a moeda dos Estados Unidos a beneficiar do movimento de fuga ao risco por parte dos investidores.

O índice avança 0,27% numa altura em que a moeda única europeia cai 0,32% para 1,1821 dólares, anulando parte dos ganhos da semana passada.

26.10.2020

Wall Street não aguenta peso do vírus sem estímulos para se apoiar

A bolsa nova-iorquina abriu em queda, num dia em que os investidores se confrontam com um cada vez mais alto número de casos de coronavírus e com a simultânea, e persistente, ausência de acordo quanto a novos estímulos orçamentais nos Estados Unidos.

O generalista S&P500 cai 0,93% para os 3.433,30 pontos, o industrial Dow Jones desvaloriza 1,05% para os 28.037,11 pontos e o tecnológico Nasdaq resvala 0,75% para os 11.462,15 pontos, numa altura em que más notícias para o setor na Europa parecem ecoar até ao outro lado do oceano.

Na Alemanha, a SAP surpreendeu pela negativa com uma revisão em baixa das metas para 2020, o que levou a empresa a deslizar mais de 21% e o índice europeu Stoxx Tech a mostrar a maior quebra desde março. Agora, em Wall Street, a Microsoft cede 0,83% para os 214,44 dólares e a Alphabet recua 0,91% para os 1.618,18 dólares.

"A preocupação sobre a covid-19 e os estímulos orçamentais dos Estados Unidos está a dominar o mercado", defendem os analistas do Swissquote Bank. A líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, passou o ónus para o presidente Donald Trump, que diz ser quem terá agora de estimular o acordo sobre os apoios orçamentais à economia.

Fora estes receios, as eleições americanas, que se realizam na próxima semana, também estão a interferir no sentimento. "Toda a gente fala da Onda Azul, mas nos bastidores a questão ‘e se 2016 se repete’ está a forçar a cautela entre os investidores", defendem  analistas da mesma casa de investimento acima citada.

26.10.2020

Europa cai com estrondo entre silêncio dos estímulos e sibilar do vírus

As principais praças europeias estão a perder em força, num dia de más notícias para os investidores: tanto o coronavírus dá azo a um número de infeções nunca antes registado, como, paralelamente, os remédios económicos tardam em ser administrados. 

O Stoxx600, que reúne as 600 maiores cotadas do Velho Continente, desce 0,86% para os 359,37 pontos. Com quedas em torno de 0,5% seguem Madrid, Londres e Amesterdão, mas esta fasquia é superada por Paris e Lisboa e, mais notoriamente, pelo alemão DAX, que escorrega 2,33%.

O pessimismo refletido no índice é mais notório no grupo das cotadas do petróleo e gás e nas do retalho, numa altura em que as restrições à atividade económica que já foram avançadas e que possam vir a tornar-se realidade afetam a procura tanto pela matéria-prima como o fluxo e clientes no comércio. 

Entre as empresas destaca-se, pela negativa, a alemã SAP, que já afundou 20% depois de cortar a previsão para as receitas deste ano, uma decisão justificada pela situação pandémica que não mostra melhorias. 

Os estímulos orçamentais que estão em negociação nos Estados Unidos deixam de aparecer como motivo de entusiasmo nos mercados, já que continuam a ser adiados e a falhar os sucessivos prazos avançados pela democrata Nancy Pelosi.

No campo do vírus, Espanha anunciou um novo confinamento a nível nacional, e Itália introduziu as medidas mais fortes desde maio.

26.10.2020

Juros aliviam face a aperto do vírus

Os juros a dez anos da dívida de Portugal recuam 2,4 pontos base para 0,147%, o nível mais baixo desde o início da semana passada, que foi de agravamento no seu conjunto. Apesar de descerem agora nesta medida, os mesmos juros já estiveram a ceder cinco pontos base na sessão de hoje.

Na Alemanha, que serve como referência para a Europa no que toca aos juros, o alívio é mais ligeiro, de 0,5 pontos base para os -0,582%, repetindo o sentido no qual se moveu na sessão anterior.

Estes movimentos acontecem numa altura em que os investidores se viram para ativos considerados mais seguros, como é o caso das obrigações, de forma a protegerem-se do cenário obscuro que se desenha na frente do coronavírus – o número de casos não para de aumentar e está a bater recordes absolutos.

26.10.2020

Tesouro trama ouro

O ouro está abaixo dos 1.900 dólares por onça, incorrendo numa trajetória descendente que acontece à medida que os investidores se viram cada vez mais para as obrigações do Tesouro como opção de investimento. O metal amarelo segue com uma queda de 0,23% para os 1.897,59 dólares por onça.

"O ouro está a enfrentar algumas forças contrárias face às subidas ligeiras recentes nas taxas reais", apontam um analista da ABC Bullion, citado pela Bloomberg. "alguns investidores estão otimistas quanto às perspetivas de crescimento nos Estados Unidos. Outros estão a ver o posicionamento antes da vitória democrata e a assumir que as consequências orçamentais irão ditar preços das obrigações mais baixos e maiores yields".

26.10.2020

Nota verde serve de resguardo no meio da tempestade

O aumento dos casos diários de coronavírus e o constante adiamento do lançamento de um pacote de estímulos norte-americano "afogam" os mercados num sentimento negativo.

Neste cenário, a note verde ganha contra a maior parte das divisas de referência, beneficiando do seu estatuto de ativo refúgio. O euro está a perder 0,24% para os 1,1831 dólares, depois de, na semana passada, ter avançado mais de 1% contra a mesma moeda. 

26.10.2020

Petróleo afunda mais de 2% na sombra do vírus

O barril de Brent, referência para a Europa e negociado em Londres, desce 2,30% para os 40,81 dólares, semelhante à quebra de 2,46% para os 38,87 dólares que se verifica em Nova Iorque, relativa ao West Texas Intermediate (WTI).

O petróleo segue assim a trajetória descendente que se verificou no acumulado da semana passada. A pressionar o "ouro negro" está um "cocktail" explosivo, com ingredientes que, se só por si, poderiam abalar as cotações, em conjunto fazem ainda mais estragos.

Do lado da procura, à ameaça do coronavírus - cuja proliferação está a levar os Governos a levantar restrições e a, consequentemente, pôr novo travão no funcionamento da economia - junta-se o infortúnio em relação aos estímulos norte-americanos que viriam contrariar o efeito nefasto do vírus, mas que tardam em tornar-se uma realidade. 

Do lado da oferta, a Líbia continua a pressionar à medida que retoma consistentemente a produção que já vai quase no dobro, uma vez que o país está a sair da situação de conflito armado que se arrasta há quase uma década. 

26.10.2020

Infeções recorde e estímulos em suspenso deixam bolsas resvalar

As bolsas na Europa e nos Estados Unidos apontam para perdas, seguindo a batuta das praças asiáticas. Os investidores retraem-se numa altura em que as infeções de coronavírus marcaram um novo recorde, pelo segundo dia consecutivo, e os estímulos à economia americana mantêm-se uma incógnita. 

O japonês Topix caiu 0,4%, o australiano S&P/ASX 200 recuou 0,2%, o sul-coreano Kospi cedeu 0,7% e o Compósito de Xangai seguiu na mesma linha, com uma queda de 0,8%. Agora, os futuros do S&P500 e do EuroStoxx500 apontam para quebras na ordem do 1%.

Este cenário faz-se acompanhar das promessas de Nancy Pelosi, a democrata à frente da Casa dos Representantes, que alimenta esperanças de que seja assinado um acordo para o lançamento de estímulos económicos ainda esta semana, mas o processo continua a arrastar-se, a uma semana das eleições. "Há muito poucos incentivos de ambas as partes para que se consiga chegar a um acordo", afirmou um analista da TCW, citado pela Bloomberg. 

Paralelamente, estão a crescer o receios em relação ao impacto da segunda vaga da pandemia. Os Estados Unidos reportaram ter chegado aos 85.000 novos casos, um máximo diário nunca antes alcançado. A Organização Mundial de Saúde diz que alguns países no hemisfério norte estão a enfrentar um "momento perigoso", numa altura em que o número de casos em França ultrapassa os 50.000, num movimento ascendente que se afirma em toda a Europa. 

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