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Powell lança Europa no verde mas Lagarde põe água na fervura e reduz ganhos
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
Powell lança Europa no verde mas Lagarde põe água na fervura e reduz ganhos
Os principais índices europeus encerraram a sessão maioritariamente em alta, numa altura em que aumenta a convicção de que os bancos centrais mais influentes estão a caminho de cortes das taxas de juro diretoras no próximo ano.
Esta quinta-feira estiveram reunidos os decisores do Banco Central Europeu e do Banco de Inglaterra que optaram por manter os juros de referência inalterados na última reunião do ano. No entanto, os responsáveis avisaram para os riscos de uma inflação ainda elevada, ou seja, acima dos 2%.
O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, pulou 0,87% para 476,57 pontos, o valor mais elevado desde fevereiro de 2022. Entre os principais setores, o imobiliário escalou 5,55%, o mineiro somou 3,39% e o retalho ganhou 2,32%.
Os ganhos no início da sessão foram mais expressivos, com os investidores a avaliarem as palavras do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que, apesar de não ter fechado a porta a mais subidas dos juros diretores, referiu que não espera voltar a esse ciclo mais agressivo da política monetária.
O responsável máximo do banco central dos Estados Unidos afirmou ainda que o "timing" de cortes das taxas de juro diretoras já está ser discutido.
No entanto, os ganhos acabaram por reduzir-se com a presidente do BCE, Christine Lagarde, a pôr água na fervura, ao referir que cortes das taxas de juro ainda não foram discutidos "de todo" no encontro desta quinta-feira.
"O BCE está a tentar ter um tom mais equilibrado", explicou à Bloomberg o economista-chefe para a Europa da Jefferies, Mohit Kumar.
"Definitivamente não é uma mudança para o lado mais 'dovish' como a Fed. As taxas de juro vão continuar a ser mantidas no nível atual por algum tempo", concluiu.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 valorizou 0,59%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,21%, o britânico FTSE 100 pulou 1,33% e o espanhol IBEX 35 somou 0,75%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,37%.
Em sentido oposto, o alemão Dax deslizou 0,08%.
Juros alviam na Zona Euro. "Yield" da dívida portuguesa renova minímos de um ano
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram a sessão desta quinta-feira a aliviar, num dia em que tanto o Banco de Inglaterra e o Banco Central Europeu optaram por manter as taxas de juro inalteradas na última reunião de política monetária do ano.
Ainda assim, os responsáveis das duas instituições avisaram, para os riscos de uma inflação ainda elevada, acima do mandato de 2%.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram 9,4 pontos base para 2,716%, renovando mínimos de 7 de dezembro de 2022. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, cedeu 6,4 pontos base para 2,105%.
A rendibilidade da dívida espanhola desceu 9,3 pontos base para 3,074%, enquanto os juros da dívida italiana aliviaram 13,9 pontos para 3,781% e os da dívida francesa recuaram 7 pontos para 2,638%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 4,6 pontos base para 3,779%.
Fed mais suave leva petróleo a maior subida em quase um mês
O petróleo está a valorizar, impulsionado pelos sinais da Reserva Federal (Fed) norte-americana de que o ciclo de subidas dos juros terminou.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 3,84% para 72,14 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 3,6% para 76,93 dólares por barril.
Trata-se da maior subida desde 17 de novembro.
Tal como era esperado pelo mercado, a Fed manteve os juros inalterados na reunião desta semana - a última do ano -, mas o que mais animou os investidores foi o "dot plot", o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores.
A informação ontem conhecida indica que a Fed prevê cortar os juros em 75 pontos bases no próximo ano, acima dos 50 pontos previstos em setembro.
Apesar da subida hoje registada, os investidores continuam reticiente quanto aos cortes de fornecimento voluntários por parte de alguns países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), existindo receios sobre se haverá adesão.
Euro ganha face ao dólar após discurso de Lagarde
O euro está a valorizar face ao dólar, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido os juros inalterados.
A moeda única europeia sobe 0,88% para 1,0970 dólares, beneficiando da fraqueza do dólar, que perdeu depois de a Fed ter sinalizado que prevê cortar mais os juros em 2024.
O BCE anunciou esta quinta-feira a segunda pausa consecutiva no ciclo de subida, mantendo a taxa de depósitos nos 4%, a aplicável às operações principais de refinanciamento em 4,5% e a de cedência de liquidez em 4,75%.
Na conferência de imprensa que se seguiu ao encontro de política monetária, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afastou um corte de juros em breve. Ao contrário da Fed, que prevê cortar os juros em 75 pontos base no próximo ano, o banco europeu disse que quer esperar para ver o arranque de 2024, não tendo sido discutidos "cortes de juros" nesta reunião.
Fed dá força ao ouro com perspetivas de mais cortes em 2024
O ouro está a valorizar, beneficiando das perspetivas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai, afinal, cortar mais os juros no próximo ano.
De acordo com o "dot plot", o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores, ontem divulgado, os decisores da Fed esperam, agora, baixar as taxas de juro em 75 pontos base, acima dos 50 pontos previstos na reunião de setembro.
A perspetiva deu força ao ouro, que a esta hora valoriza 0,92% para 2.046,38 dólares por onça. Noutros metais, o paládio soma 7,89% para 1.072,27 dólares e a platina avança 2,57% para 962,91 dólares.
O encontro da Fed desta semana, o último do ano, deu força a um cenário que já vinha a ser incorporado pelo mercado: o de alívio da política monetária.
"Rally" continua em Wall Street. Economia robusta e cortes de juros da Fed são cenário ideal
Os principais índices em Wall Street abriram novamente em alta, dando continuidade aos ganhos desta quarta-feira, em que os investidores foram animados pela decisão da Reserva Federal norte-americana de manter as taxas de juro inalteradas e pelas palavras do presidente Jerome Powell.
Powell sinalizou que, apesar de o banco central ainda não estar pronto para declarar "vitória" contra a inflação, a possibilidade de cortes de taxas de juro já foi abordada pelo Comité neste encontro. Foi ainda divulgado o "dot plot", mapa que mostra com os decisores estimam evolução dos juros diretores, que estima agora cortes de 75 pontos base das taxas de referência.
O Dow Jones avança 0,12% nos 37.134,11 pontos - renovando máximos históricos atingidos esta quarta-feira. Por sua vez, o S&P 500 sobe 0,38% para os 4.725,04 pontos, também perto de máximos históricos, alcançados em dezembro de 2021. O tecnológico Nasdaq Composite soma 0,61% para os 14.823,19 pontos, o valor mais elevado desde janeiro de 2022.
Esta quinta-feira, o mercado está ainda avaliar as vendas a retalho em novembro que cresceram inesperadamente 0,3% em termos homólogos, já a refletir o início da época festiva. Os economistas ouvidos pela Reuters esperavam uma descida de 0,1%.
Ainda a centrar atenções estão os números de pedidos de subsídio de desemprego da semana passada que caíram face ao período anterior, em 19 mil pedidos atingindo 202 mil, abaixo dos estimados 220 mil.
"Os investidores estão a sentir-se bastante 'bullish' em termos de ter três cortes [de juros] planeados para o próximo ano, o que é um pouco mais do que os 'bears' esperavam", comentou à Reuters Chris Zaccarelli, "chief investment officer" da Independent Advisor Alliance.
"Muitda da esperança de um 'soft landing' estão assentes no consumo permanecer robusto e a economia ficar fora de uma recessão. Desde que vejamos um forte consumo, são boas notícias para um cenário de um 'soft landing'", acrescentou, referindo-se aos dados conhecidos hoje.
Taxa Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses
A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a quarta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.
Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,932%, ficou abaixo da de seis meses (3,938%) e acima da de 12 meses (3,719%).
A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou hoje para 3,719%, menos 0,039 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também caiu hoje, para 3,938%, menos 0,007 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,932%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.
Hoje realiza-se a reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
*Lusa
Powell abre apetite ao risco, antes da Europa ouvir Christine Lagarde e Andrew Bailey
As principais praças europeias ganham mais de 1%, animadas pela expectativa de cortes de juros diretores no próximo ano nos EUA, depois da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana que terminou esta quarta-feira.
O "benchmark" europeu Stoxx 600 ganha 1,68% para 480,41 pontos. Dos setores que compõem o índice de referência do bloco, o imobiliário comanda os ganhos, com uma escalada de mais de 5% a par da tecnologia que valoriza mais de 1%.
Entre as principais bolsas europeias, Frankfurt ganha 1,29%, Paris valoriza 1,38% e Londres arrecada 2,22%.
Amesterdão valoriza 1,37% e Milão cresce 0,83%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência das principais praças, ainda que com um ganho mais ligeiro de 0,67%.
No centro deste entusiasmo está a Fed, que esta quinta-feira não só manteve as taxas de juro inalteradas, como no seu "dot plot" que indica cortes de 75 pontos base nos juros diretores em 2024.
Apesar do presidente do banco central, Jerome Powell, não ter fechado por completo a porta a mais subidas dos juros diretores, as novas projeções e as palavras usadas no comunicado da Fed estão a ser entendidas pelo mercado como uma mudança no tom e nas perspetivas do banco central, depois de um agressivo aperto das taxas de juro de referência ao longo dos últimos dois anos.
Os investidores estão agora à espera do fim das reuniões de política monetária do BCE e Banco de Inglaterra, que estão a decorrer esta quinta-feira. A expectativa é de que os juros diretores em ambas as jurisdições se mantenham inalteradas.
Os investidores vão ainda procurar pistas sobre potenciais cortes de juros diretores no próximo ano, numa altura em que o mercado aponta para um corte de 120 pontos base nos juros diretores do Reino Unido e de 150 pontos base nos homólogos da Zona Euro.
Juros aliviam de forma efusiva na Zona Euro e no Reino Unido
Os juros aliviam de forma efusiva na Zona Euro, nos EUA e no Reino Unido, numa altura em que as apostas sobre cortes de juros diretores são reforçadas pelas mais recentes palavras da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – recua 13,9 pontos base para 2,030%, renovando mínimos de meados de dezembro do ano passado.
Os juros da dívida portuguesa – que vence em 2033- subtraem 15,9 pontos base para 2,651%, como não era visto desde o passado dia 7 de dezembro do ano passado.
A taxa de rendibilidade dos títulos espanhóis com a mesma maturidade alivia 15,9 pontos base para 3,009%. Já a "yield" da dívida italiana a 10 anos recua 17,8 pontos base para 3,743%.
Fora da Zona Euro, no Reino Unido, os investidores são mais contidos e veem cortes a chegar aos 120 pontos base. O Banco de Inglaterra está reunido esta quinta-feira e dentro de pouco tempo dará conta da sua decissão sobre o futuro dos juros diretores. A "yield" das "gilts" a 10 anos alivia 15,7 pontos base para 3,668%.
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Apostas opostas entre Fed e BCE levam iene a ganhar 1%. Euro valoriza antes de ouvir Lagarde
A diferença de velocidades entre bancos centrais está a marcar o desempenho daquelas que são das divisas mais líquidas do mercado cambial.
O iene chegou a subir 1,3% para 140,97 unidades monetárias nipónicas por cada dólar, renovando máximos de mais de quatro meses, tendo entretanto aliviado para 141,6730 ienes.
No seu "dot plot" a Fed aponta para cortes nos juros diretores em 25 pontos base em 2024, o que reforçou a expectativa do mercado de redução da taxa dos fundos federais no próximo ano.
Por outro lado, as declarações do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, e de outros membros da autoridade monetária alimentaram a especulação, já refletida nos preços praticados no mercado de "swaps", de que o banco central pode abandonar a sua política monetária acomodatícia e retirar os juros de terreno negativo.
O banco central tem reunião marcada para o próximo dia 19 de dezembro. O euro soma 0,26% para 1,0911 dólares, horas antes de serem conhecidas as conclusões da última reunião de política monetária do BCE. O mercado aponta para que a taxas de juro diretoras se mantêm inalteradas.
Os investidores vão ainda procurar pistas sobre se a expectativa – também já refletida nos preços praticados nos derivados sobre taxas de juro – de cortes das taxas de referência em 2024 está certa.
A libra esterlina arrecada 0,25% para 1,2655 momentos antes do fim do encontro de política monetária do Banco de Inglaterra.
Powell puxa brilho ao ouro. Metal amarelo ganha mais de 1%
O ouro valoriza à boleia do otimismo que reina no mercado, depois da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
As novas projeções e as palavras usadas no comunicado da Fed estão a ser entendidas pelo mercado como uma mudança no tom e nas perspetivas do banco central, depois de um agressivo aperto das taxas de juro de referência ao longo dos últimos dois anos.
Assim, o metal amarelo ganha 0,45% para 2036,78 dólares por onça. O ouro tende ser bastante sensível às alterações de política monetária, já que sendo denominado em dólares, a subida ou descida das taxas de juro tende a marcar o movimento da nota verde, o que dita a atratividade do metal amarelo para quem negoceia com outras moedas.
Além disso, o ouro não remunera juros, pelo que a subida ou descida das taxas de juro, é um fator importante desempenho, face a outros ativos de "fixed income" que o fazem.
O metal amarelo já valorizou mais de 11% este ano, tornando-se uma das matérias-primas com melhor desempenho.
Petróleo ganha mais de 1% com otimismo sobre procura
O petróleo ganha mais de 1%, depois de ter derrapado para mínimos de cinco meses. As perspetivas sobre potenciais cortes de juros diretores nos EUA no próximo ano e a queda nos inventários de crude dos EUA estão a favorecer os preços do ouro negro.
O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 1,12% para 70,25 dólares por barril.
O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 1,32% para 75,24 dólares por barril.
Os "stocks" de crude nos EUA caíram pela segunda semana consecutiva, dando sinais de um potencial reforço da procura.
O otimismo em torno da procura está ainda a ser motivado pela Fed, que esta quarta-feira, no seu "dot plot" aponta para cortes de juros em 75 pontos base no próximo ano.
Futuros sobre DAX e Euro Stoxx 50 sobem mais de 1% após presente antecipado de Powell
Os futuros sobre os principais índices na Europa negoceiam em alta, a arrecadar mais de 1%, depois do "presente antecipado" dado pela Reserva Federal (Fed) norte-americana ao mercado. Os investidores prepara-se agora para conhecer as conclusões do encontro do BCE marcado para esta quinta-feira.
Os contratos de futuros sobre o Euro Stoxx 50, que vencem em dezembro, ganham 1,15%. Por sua vez, o mesmo tipo de derivados em que o ativo subjacente é o alemão DAX somam 1,11%.
Pela Ásia, na China, Hong Kong cresceu 1,1% enquanto Xangai fechou na linha de água. Na Coreia do Sul, o Kospi arrecadou 1,34%.
O Japão foi exceção, tendo o Topix derrapado 1,43% o Nikkei desvalorizado 0,73%, num dia em que o iene escalou mais de 1%, tornando o investimento em ações nipónicas mais oneroso para quem negoceia com outras moedas.
No centro deste entusiasmo está a Fed, que esta quinta-feira não só manteve as taxas de juro inalteradas, como no seu "dot plot" que indica cortes de 75 pontos base nos juros diretores em 2024.
Apesar do presidente do banco central, Jerome Powell não ter fechado por completo a porta a mais subidas dos juros diretores, as novas projeções e as palavras usadas no comunicado da Fed estão a ser entendidas pelo mercado como uma mudança no tom e nas perspetivas do banco central, depois de um agressivo aperto das taxas de juro de referência ao longo dos últimos dois anos.
"A Fed entregou um presente de natal antecipado aos mercados. O próximo passo são os cortes [nos juros] e o mercado antecipa um ciclo de flexibilização mais rápido e acentuado", defende Kellie Wood, , número dois do departamento de "fixed income" da Schroders em Sidney.