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Ao minuto12.07.2021

Europa em recordes com impulso das ações defensivas. Receios de desaceleração económica quebram petróleo

Acompanhe o dia nos mercados.

Negócios 12 de Julho de 2021 às 17:17
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12.07.2021

Europa em recordes com impulso das ações defensivas

As bolsas europeias encerraram em alta, com o índice de referência da região a sobressair nos ganhos ao marcar um recorde de fecho e um novo máximo histórico – animado sobretudo pelos títulos mais defensivos numa altura em que os investidores avaliam os riscos da retoma económica devido à propagação da variante delta do coronavírus.

 

O Stoxx 600 encerrou a somar 0,73%, para 461 pontos, o que constituiu um recorde de fecho. Durante a sessão chegou a negociar nos 461,02 pontos, um máximo de sempre.

 

Os investidores desviaram-se dos títulos de setores cíclicos – como os financeiros, industriais e da energia, que são sempre beneficiados com a expectativa de retoma económica – e mostraram preferência por ações mais defensivas, como o imobiliário (+1,6%), utilities (água, luz, gás, com um ganho agregado de 1,4%) e cuidados de saúde (+1%).

 

O único grupo no vermelho foi o das viagens e lazer, com as ações a serem castigadas pelos receios em torno do ressurgimento de infeções de covid devido à variante delta.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, destaque para o alemão Dax, que valorizou 0,65% para 15.790,51 pontos – um valor de fecho nunca antes visto.

 

Por seu lado, o britânico FTSE 100 avançou 0,1%, o espanhol IBEX 35 ganhou 0,5%, o francês CAC-40 subiu também 0,5% e o italiano FTSEMIB pulou 0,9%.

 

"Enquanto a nova época de resultados do trimestre certamente dará aos investidores mais informação sobre como a rentabilidade está em linha com as avaliações esperadas, especialmente no setor da tecnologia, estes esperam também por mais pistas por parte do BCE sobre o futuro do seu programa de estímulos", sublinhou Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.


"Dito isto, os picos de volatilidade podem abalar os mercados de ações esta semana, mas nenhuma ação de preço direcional de médio a longo prazo deve ser esperada antes de qualquer desenvolvimento significativo na frente macro", acrescentou.

12.07.2021

Ouro em queda com investidores a olharem para o risco. Euro perde para o dólar

O ouro, ativo considerado um refúgio para os investidores, perdeu hoje gás numa altura em que as ações europeias estão em máximos históricos e os juros da região estão a aliviar, mostrando o apetite pelo maior risco. 

O metal precioso desvalorizou 0,12% para os 1.806,31 dólares por onça, enquanto que o euro depreciou 0,15% para os 1,1858 dólares.

12.07.2021

Incertezas económicas penalizam preços do petróleo

Os preços do crude seguem em queda, com os receios de uma desaceleração do crescimento mundial a pesarem mais do que a perspetiva de um aperto da oferta face à procura depois do impasse junto dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) relativamente aos seus volumes de produção a partir de agosto

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em agosto cede 0,84% para 73,93 dólares por barril.

 

Já o contrato de agosto do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,81% para 74,94 dólares.

 

A propagação de variantes do coronavírus, como a Delta, e o acesso desigual às vacinas contra a covid ameaçam a retoma económica global, afirmaram no domingo os ministros das Finanças do G20.

 

Na semana passada, o anúncio na quinta-feira de uma nova queda das reservas norte-americanas de crude, ajudou a inverter a vermelha que se verificava desde segunda-feira, quando a OPEP+ cancelou a sua terceira reunião, mas não foi suficiente para um saldo semanal positivo do Brent nem do WTI – que no entanto se mantiveram perto de máximos de outubro de 2018.

12.07.2021

Stoxx 600 toca em máximo intradiário histórico

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas na Europa - subiu 0,73% para os 461,01 pontos a meio da tarde desta segunda-feira, o que representa um máximo histórico a maio da sessão.

A continuar neste ritmo, o índice pan-europeu poderá renovar um máximo histórico na hira de fecho de sessão.

12.07.2021

Lagarde alivia juros na Europa

As yields das dívidas soberanas na Zona Euro aliviam esta segunda-feira, animadas pelas declarações de Christine Lagarde indicando que o BCE irá discutir dentro de 10 dias medidas para manter o apoio à retoma económica para vigorarem a partir do final do PEEP, que termina em março do próximo ano.

Os juros da dívida a 10 anos de Portugal recuam 1,9 pontos base, para os 0,307%, enquanto os da vizinha Espanha na mesma maturidade descem 1,7 pontos, para 0,334%.

O maior recuo, contudo, pertence a Itália, com a yield da dívida a 10 anos a cair 3,8 pontos base, para os 0,724%.

Já as "bunds" alemãs, referência no mercado europeu, descem uns mais modestos 0,8 pontos, para os -0,302%.

12.07.2021

Wall Street misto antes da temporada de resultados ter início

Os três maiores índices de Wall Street abriram a sessão desta segunda-feira , depois de os novos máximos atingidos na última sessão, num dia em que o foco vai para o pontapé de saída na nova temporada de resultados referentes ao segundo trimestre deste ano.

Por esta altura, o Dow Jones perde 0,16% para os 34.819,26 pontos e o S&P 500 desliza 0,05% para os 4.367,47 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,28% para os 14.741,16 pontos. 

As ações dos gigantes da banca JP Morgan Chase, Goldman Sachs e Bank of America estão a cair cerca de 0,5%, na véspera de apresentarem números sobre os três meses entre abril e junho. 

A Refinitiv aponta para uma subida homóloga de 65,8% nos lucros referentes ao mesmo período para as empresas do S&P 500. 

Esta semana, os investidores estarão também atentos à nova ida de Jerome Powell, líder do Fed, ao Congresso norte-americano, na quarta-feira, e aos dados referentes à inflação nos EUA, na quinta-feira.

12.07.2021

Europa no vermelho, com banca e turismo a pesar

O Stoxx 600, o índice de referência que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa, está a ceder 0,28%, tendo invertindo a tendência positiva verificada na abertura.

São poucos os setores que estão a negociar em terreno positivo esta manhã. A banca e o turismo e lazer são os setores que mais pesam na negociação, com perdas de 1,27% e 1,23%, respetivamente. Também o setor automóvel está a pressionar esta manhã, com uma descida de 0,83%. 

O setor do imobiliário lidera os ganhos até aqui, a avançar 0,84%, seguido pelo setor de utilities, que avança 0,72%. 

Nas principais praças europeias, as bolsas de Espanha, Alemanha ou França estão a negociar no vermelho. O espanhol IBEX 35 deprecia 0,39%, o alemão DAX perde 0,26%, o francês CAC40 tomba 0,50% e o inglês FTSE 100 cai 0,66%. 

Já o PSI-20 está a contrariar a tendência na Europa, com ganhos de 0,30%. 

12.07.2021

Juros da dívida a aliviar na Europa

Os juros da dívida estão a aliviar em vários países, com destaque para a descida na yield de Itália. 

Os juros da dívida soberana da Alemanha a dez anos descem 1,1 pontos base (p.b) para -0,306%; enquanto os juros da dívida de Itália com a mesma maturidade aliviam 2,9 p.b para 0,733%. 

A mesma tendência de descida dos juros da dívida é verificada na Península Ibérica. A yield de Portugal a dez anos desce 1,6 p.b para 0,310% e os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade baixam 1,6 p.b para 0,334%.

12.07.2021

Petróleo desliza com investidores a avaliar procura

O petróleo está a desvalorizar esta segunda-feira, com as nuvens sobre um possível abrandamento da procura do ouro negro a surgirem, numa altura em que as variantes da covid-19 levantam preocupações.

Os processos de vacinação e a retoma da atividade económica nas principais economias têm feito aumentar a procura por petróleo, mas as variantes da covid-19, que estão a fazer aumentar os números de novos casos, trazem incerteza à procura.

Tanto o brent como o crude estão a ceder nesta sessão, após dois dias de ganhos. O crude, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,78%, com o barril nos 73,98 dólares. Já o brent, que serve de referência a Portugal, deprecia 0,85% para 74,91 dólares. 

12.07.2021

Dólar recupera após sessões no vermelho

Depois de duas sessões a desvalorizar, o dólar norte-americano está a recuperar nesta sessão, com o índice que mede o desempenho desta moeda perante um cabaz de dez outras divisas a avançar 0,09%.

A nota verde está a valorizar num dia em que os investidores vão estar atentos aos dados sobre a inflação nos Estados Unidos e ainda às declarações de Jerome Powell, o líder da Reserva Federal dos EUA (Fed).

Na Europa, o euro está a apreciar ligeiramente, com ganhos de 0,02% para 1,1877 dólares. Já a libra esterlina está a ceder nesta primeira sessão da semana, a desvalorizar 0,19% face ao dólar, para 1,3874 dólares.

12.07.2021

Ouro a ceder com dólar mais robusto

O ouro está a ceder 0,30% na primeira sessão da semana, com a onça a negociar nos 1.802,91 dólares. 

Com o dólar norte-americano a avançar esta manhã, o ouro está a desvalorizar. Uma vez que este metal precioso é negociado em dólares, o aumento desta divisa faz com que o ouro se torne mais dispendioso para portadores de outras divisas. 

À Reuters, Margaret Yang, estratega da DailyFX, refere que "poderá haver uma procura mais reduzida por ativos mais seguros", como é o caso do ouro, mais procurado em tempos de incerteza. Ainda assim, o ouro continua a negociar acima da fasquia dos 1.800 dólares, afastando-se dos valores mais baixos registados no mês de junho. 

12.07.2021

Futuros na Europa e EUA recuam em arranque de semana recheada de eventos

Os futuros na Europa e nos Estados Unidos apontam para uma abertura no vermelho esta segunda-feira, no arranque de uma semana repleta de eventos e de dados cruciais.

Os futuros do Euro Stoxx 50 deslizavam 0,1%, enquanto em Frankfurt e Paris as quedas cifravam-se entre 0,1% e 0,2%. Também nos EUA os futuros do S&P 500 e do Nasdaq caíam na mesma ordem de grandeza.

A semana é marcada por dados da inflação nos EUA, o arranque da época de resultados trimestrais em Wall Street, a ida de Jerome Powell ao Congresso e, já hoje, a reunião do Eurogrupo onde Janet Yellen é convidada.

No domingo, Christine Lagarde indicou que o BCE deverá rever a política de estímulos na próxima reunião e que as alterações poderão ser implementadas em 2022 para suportar a retoma económica europeia, substituindo o atual plano de compra de ativos (PEEP), que expira em março.

As bolsas asiáticas, por seu turno, fecharam positivas, impulsionadas pelos recordes alcançados sexta-feira por Wall Street, destacando-se a praça de Tóquio, com ganhos superiores a 2%.

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