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Ao minuto18.12.2023

Europa cede "embalada" pelo apelo à cautela dos bancos centrais. Vodafone escala quase 4%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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18.12.2023

Europa cede "embalada" pelo apelo à cautela dos bancos centrais. Vodafone escala quase 4%

A Vodafone, que anunciou no final de setembro um acordo para comprar a Nowo e aguarda “luz verde” da Autoridade da Concorrência, desvalorizou mais de 7% desde o início do ano.

A Europa terminou a sessão em terreno negativo, numa altura em que vários decisores de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana e Banco Central Europeu (BCE) tentam conter o otimismo dos investidores sobre um potencial corte dos juros diretores no próximo ano.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – desvalorizou 0,27% para 475,32 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco, as ações tecnológicas e os setores automóvel e das "utilities" comandaram a tabela das perdas, com quebras superiores a 1%.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt cedeu 0,60%, Paris desvalorizou 0,60% e Madrid recuou 0,4%.  

Amesterdão desvalorizou 0,50%, Milão perdeu 0,44%, enquanto por cá a bolsa de Lisboa cedeu 0,66%, acompanhando a tendência das principais praças europeias.

Já Londres contrariou a tendência e terminou o dia a somar 0,50%.

Na Zona Euro, o governador do banco central alemão e membro do conselho do BCE, Joachim Nagel, afirmou na sexta-feira que é muito cedo para pensar em cortes dos juros diretores. 

Esta segunda-feira, Bostjan Vasle, líder do banco central da Eslovénia e membro do conselho do BCE, juntou-se ao coro dos decisores de política monetária que tentam conter o otimismo do mercado sobre potenciais cortes juros diretores no próximo ano.

"Na minha opinião, as expectativas do mercado quanto a cortes das taxas de juro são prematuras, tanto no que respeita ao início dos cortes como à dimensão [dos mesmos]", considerou Vasle  em declarações à Reuters.

Nos EUA, na semana passada, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana de Nova Iorque, John Williams, sublinhou que as apostas do mercado relativamente às possíveis reduções da taxa dos fundos federais a partir de março do próximo ano são prematuras.

Os investidores estiveram ainda a preparar-se para a reunião de política monetária do Banco do Japão, agendada para esta terça-feira, numa altura em que o mercado já começa a especular em subida das taxas de juro no arquipélago, com saída de terreno negativo.

Os investidores estiveram atentos às ações da Vodafone, que escalaram 3,77%, depois da Iliad ter apresentado uma proposta para combinar as suas operações em Itália com as da Vodafone.

18.12.2023

Juros das dívidas da Zona Euro avançam

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se, depois dos discursos dos membros da Reserva Federal (Fed), que já não estão tão certos que os cortes nas taxas de juro comecem no primeiro semestre.

Os juros da dívida dos Estados Unidos a 10 anos estão a aumentar 4,7 pontos base para 3,958%.

Na Zona Euro, os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade subiram 5,1 pontos base para 2,683%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, avançou 6,4 pontos base para 2,076%.

Já a rendibilidade da dívida espanhola agravou-se em 6 pontos base para 2,048%, os juros da dívida italiana cresceram 3,8 pontos base para 3,756% e os da francesa saltaram 6,3 pontos base 2,605%.

A pressionar estiveram as declarações do presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, que disse à CNBC que é demasiado cedo para pensar numa redução, levantando dúvidas sobre se a política monetária se encontra em níveis suficientemente restritivos para que a inflação regresse aos 2%. Paralelamente, o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic também disse à Reuters que espera dois cortes nas taxas em 2024, mas a partir do terceiro trimestre.

18.12.2023

Iene cede na véspera da decisão da política monetária no Japão

O iene está a negociar em baixa em relação ao euro, dólar e libra, num início de semana marcado pela reunião de dois dias do Banco do Japão (BoJ), que termina amanhã com uma decisão sobre se a política monetária do país vai continuar flexível em janeiro.

Numa sondagem levada a cabo pela Bloomberg junto de 50 economistas, 15% acredita que o banco central deverá retirar as taxas de juro diretoras nipónicas de terreno negativo no próximo mês.

O iene recua, então, 0,76% para 0,0064 euros. Já em relação à nota verde cede 0,57% para 0,0070 dólares, enquanto que contra a moeda do Reino Unido cai 0,32% para 0,0055 libras.

18.12.2023

Maersk, a Hapag-Lloyd e a BP interrompem travessias no Mar Vermelho e crude escala quase 4%

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

O petróleo escala quase 4% esta segunda-feira, tanto em Londres como em Nova Iorque, depois dos ataques dos militantes houthis do Iémen a navios que têm passado pela região do Mar Vermelho ter levado a Maersk, a Hapag-Lloyd e a BP a interromper as travessias na região.

Esta é uma das principais rotas globais para o fornecimento de matérias-primas por via marítima, particularmente crude e combustíveis da região do Golfo em direção ao Mediterrâneo, seja através do Canal do Suez, ou do oleoduto SUMED - que vai do Mar Vermelho até ao Mediterrâneo, atravessando o Egito.

Assim, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – escala 3,85% para 74,18 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte –referência para as importações europeias – dispara 3,74% para 79,41 dólares por barril.

Além deste fator geopolítico, o crude está ainda a ser impulsionado pelo anúncio da Rússia, que pretende cortar nas exportações de petróleo para este mês em pelo menos 50 mil barris por dia.

18.12.2023

Ouro brilha. Goldman Sachs aponta para os 2.175 dólares por onça

O ouro valoriza, depois de cair na sexta-feira, e numa altura em que os investidores digerem uma série de declarações divergentes dos membros da Fed e do BCE, sobre potenciais cortes de juros diretores no próximo ano e o "outlook" otimista do Goldman Sachs para o metal precioso.

O metal amarelo sobe 0,16% para 2.022,86 dólares por onça. Prata, platina e paládio seguem esta tendência positiva.

Na sexta-feira, o ouro cedeu 0,8%, depois de o presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, ter tentado acalmar o otimismo do mercado com potenciais cortes dos juros diretores no próximo ano. Já o líder do banco central em Atlanta, Raphael Bostic aponta para que as reduções da taxa dos fundos federais comecem no terceiro trimestre do próximo ano.

No "dot plot" que acompanhou a decisão da Fed na semana passada de manter os juros  diretores inalterados, o banco central aponta para cortes dos juros diretores em 75 pontos base, o reforçou a expectativa dos "traders" sobre um alívio da política monetária dos EUA em 2024.

Os juros baixos tendem a ser positivos para o ouro, já que o metal amarelo não concede este tipo de remuneração. Do lado de cá do Atlântico, dois membros do conselho do BCE: Madis Muller e Bostjan Vasle também tentaram conter este otimismo do mercado.

O Goldman Sachs estima que o ouro possa alcançar a fasquia dos 2.175 dólares por onça nos próximos 12 meses, sustentado por uma política mais "dovish" da Fed, pelo recuo do dólar e por uma procura robusta da índia e da China pelo metal amarelo.

18.12.2023

Wall Street abre no verde já com Banco do Japão na mira

Kazuo Ueda é o novo governador do Banco do Japão e participa já na reunião de política monetária que está em curso. É a última liderada por Haruhiko Kuroda, que sai no início de abril.

Wall Street começou a semana em alta, numa altura em que vários membros de bancos centrais tentam "esfriar" o otimismo do mercado com potenciais cortes dos juros diretores no próximo ano, e em que os investidores se preparam para ouvir as conclusões da reunião do Banco do Japão (BoJ), agendada para esta terça-feira.

O industrial Dow Jones avança 0,08% para 37.336,35 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) soma 0,28% para 4.732,38 pontos.

Já o Nasdaq Composite valoriza 0,21% para 14.845,33pontos.

Na Zona Euro, Bostjan Vasle, líder do banco central da Eslovénia e membro do conselho do BCE, juntou-se ao coro dos decisores de política monetária que tentam conter o otimismo do mercado sobre potenciais cortes juros diretores no próximo ano.

"Na minha opinião, as expectativas do mercado quanto a cortes das taxas de juro são prematuras, tanto no que respeita ao início dos cortes como à dimensão [dos mesmos]", considerou Vasle  em declarações à Reuters.

Na passada quinta-feira, na conferência de imprensa à margem da última reunião de política monetária do banco central da Zona Euro, a presidente do BCE, Christine Lagarde, assegurou que o tema do corte de juros não foi sequer abordado no encontro.

"Não discutimos cortes de juros de todo", indicou. E havendo sinais positivos - "estamos claramente a assistir a uma forte transmissão", referiu - estes são considerados ainda insuficientes para que os decisores do BCE afastem de vez os riscos de ressurgimento da inflação por efeitos de segunda ordem, ainda que estes estejam já diminuídos.

Na semana passada, o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana de Nova Iorque, John Williams, sublinhou que as apostas do mercado relativamente às possíveis reduções da taxa dos fundos federais a partir de março do próximo ano são prematuras.

Os investidores preparam-se ainda para o encontro de política monetária do BoJ. Numa sondagem levada a cabo pela Bloomberg junto de 50 economistas, 15% acredita que o banco central deverá retirar as taxas de juro diretoras nipónicas de terreno negativo em janeiro.

"O BoJ não precisa de ter pressa para fazer mudanças de política monetária", defendem os economistas do Société Générale, numa nota de "research", citada pela Bloomberg. Ainda assim, "os mercados vão estar atentos a qualquer sinal de que o ‘board’ esteja disposto a terminar com as taxas de juro negativas ou com o controlo da curva das ‘yields’", acrescentam.

18.12.2023

Taxa Euribor sobe a três meses e desce a 12 meses para mínimo desde maio

A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a sexta-feira, no prazo mais longo para um mínimo desde maio, e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,938%, ficou acima das taxas a seis meses (3,904%) e a 12 meses (3,613%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, recuou hoje para 3,613%, menos 0,031 pontos do que na sexta-feira e um mínimo desde maio, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também caiu hoje, para 3,904%, menos 0,008 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,938%, mais 0,018 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, na quinta-feira, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira de 2024, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

18.12.2023

Membros de bancos centrais deixam Europa no vermelho. Vodafone pula 6% após proposta da Iliad

Os principais índices europeus abriram a negociar em terreno negativo, com os investidores a avaliarem os comentários de responsáveis da Reserva Federal e do Banco Central Europeu que têm tentado afastar as apostas do mercado de cortes das taxas de juro diretoras na primeira metade do próximo ano.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,11% para 476,1, após ter registado na semana passada a quinta semana consecutiva de ganhos, a maior série desde abril.

A registar as maiores quedas estão os setores automóvel e de artigos para o lar, enquanto os de petróleo e gás e mineiro apontam os maiores ganhos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Vodafone pula 6,52%, depois de a Iliad ter submetido uma proposta para combinar as operações com a subsidiária italiana da Vodafone. Sob o novo acordo a empresa de telecomunicações britânica iria receber 6,5 mil milhões de euros e uma participação de 50% no novo negócio conjunto, enquanto que a Iliad iria ficar com os remanescentes 50% e receberia 500 milhões de euros.

Já em fevereiro de 2022, a Vodafone tinha rejeitado uma proposta de 11 mil milhões da Iliad e da "private equity" Apax para a subsidiária italiana.

Por sua vez, a OCI ganha 11,83% após ter revelado que vendeu a sua empresa de nutrientes para plantações à Koch Industries por 3,6 mil milhões de dólares.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,2%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,34%, após ter encerrado a sessão de sexta-feira em máximos históricos, o italiano FTSEMIB recua 0,21% e o espanhol IBEX 35 cai 0,18%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,22%.

Em sentido contrário, o britânico FTSE 100 avança 0,32%.

18.12.2023

Juros aliviam na Zona Euro. Atenções viram-se para discursos de membros do BCE

As alterações climáticas são hoje um ponto importante na agenda do BCE.

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente, à exceção de Espanha, com o mercado a aguardar os discursos de membros do Banco Central Europeu, à espera de melhor compreender o caminho da política monetária que será levado a cabo em 2024.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos cedem 0,3 pontos base para 2,630%, a renovar mínimos de 7 de setembro de 2022. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 0,2 pontos para 2,010%.

A rendibilidade da dívida espanhola sobe 0,1 pontos base para 2,989%, os juros da dívida italiana e francesa recuam 0,2 pontos para 3,716% e 2,541%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 2,4 pontos base para 3,654%.

18.12.2023

Dólar segue a recuar. Iene também cai com atenções no BoJ

O dólar está a negociar em baixa e a estender a queda da semana passada, com a sinalização de cortes de juros pela Reserva Federal a sobrepor-se aos mais recentes comentários dos membros do Comité do banco central que têm afastado, para já, essa hipótese.

O dólar recua 0,2% para 0,916 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - cede 0,12% para 102,426 dólares.

Já face ao iene, o dólar segue a valorizar 0,16%, no dia em que se inicia uma reunião de política monetrária do Banco do Japão e, apesar de não ser esperado uma mudança no ciclo de política monetária, os investidores aguardam indicações de que essa mudança poderá surgir em breve.

18.12.2023

Ouro valoriza com investidores a avaliarem política monetária da Fed

O ouro está a valorizar ligeiramente, numa altura em que o mercado avalia o caminho a seguir pela Reserva Federal norte-americana relativamente à definição da política monetária, particularmente depois de comentários de membros da Fed que afastaram a possibilidade de cortes de juros.

O metal sobe 0,23% para 2.0124,18 dólares por onça.

Numa nota vista pela Bloomberg, os analistas do Goldman Sachs atualizam o preço-alvo do ouro para os próximos 12 meses para 2.175 dólares por onça. O documento indica que uma Fed mais "dovish", juntamente com um dólar mais fraco poderia sustentar alguns ganhos do metal precioso.

18.12.2023

Petróleo valoriza com receios de disrupções no Mar Vermelho

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

Os preços do petróleo estão a valorizar, depois de a matéria-prima ter registado um ganho semanal pela primeira vez desde outubro, com os ataques dos Houthis a navios no Mar Vermelho a aumentarem os receios de uma disrupção no fornecimento de crude.

Bab al-Mandab, uma rota com o nome do estreito por onde passa, ao largo do Yemen, é uma das principais rotas globais para o fornecimento de matérias-primas através de navios, particularmente crude e combustíveis da região do Golfo em direção ao Mediterrâneo, seja através do Canal do Suez, ou do oleoduto SUMED - que vai do Mar Vermelho até ao Mediterrâneo, atravessando o Egito.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, soma 0,93% para 77,26 dólares por barril. O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,94% para 72,10 dólares por barril.

Ainda a contribuir para a subida está um anúncio por parte da Rússia este domingo de que iria aumentar os atuais cortes de exportações em mais 50 mil barris em dezembro, deixando a porta aberta para um aumento desse valor. Isto, numa altura em que os maiores exportadores mundiais de crude tentam controlar os preços do "ouro negro".

Este anúncio acontece depois de Moscovo ter suspendido o carregamento nos navios de cerca de dois terços de crude dos Urais, devido a uma tempestade e a uma manutenção na sexta-feira.

18.12.2023

Futuros da Europa ligeiramente em baixa. Ásia pinta-se de vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de negociação ligeiramente em baixa, numa altura em que o mercado avalia os comentários de alguns membros da Reserva Federal norte-americana que têm avisado que ainda é cedo para começar a descer os juros diretores e que há ainda caminho a percorrer.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuam 0,3%.

Na Ásia, a sessão também foi negativa, com as atenções dos investidores centradas numa reunião de política monetária do Banco do Japão, que se realiza esta terça-feira. Apesar de os economistas não preverem para já uma subida de juros, é possível que os decisores comecem a caminhar nesse sentido.

O mercado começa agora a avaliar as perspetivas económicas para 2024. Segundo a analista Michele Barlow da State Street Global Advisors, é esperado crescimento económico moderado em 2024 e os investidores devem permanecer cautelosos à medida que a política monetária continua a impactar a economia, explicou à Bloomberg.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cai 1,05% e o Shanghai Composite cede 0,4%. No Japão, o Topix perdeu 0,66% e o Nikkei desvalorizou 0,64%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,13%.

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