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Ao minuto04.05.2023

Europa no vermelho com BCE mais "hawkish"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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04.05.2023

Europa no vermelho com BCE mais "hawkish"

As bolsas europeias fecharam em terreno negativo, num dia em que o Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juro diretoras. A decisão já era esperada, mas a autoridade monetária sinalizou que poderão ser necessários mais aumentos, o que penalizou o apetite pelo risco.

O Stoxx 600, referência para a região, caiu 0,47% para 460,34 pontos, com o setor dos media e o da banca a serem os que mais desvalorizaram (-2,69% e 1,46%, respetivamente).

Ainda assim, o índice desacelerou a queda após novos dados económicos vindos dos Estados Unidos, que dão conta de que o número de novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana registaram o maior aumento em seis semanas, tendo-se fixado nos 249 mil. Dado este que sinaliza que a economia norte-americana poderá estar a dar sinais de algum abrandamento.

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax perdeu 0,51%, o francês CAC-40 recuou 0,85%, o italiano FTSE Mib cedeu 0,61%, o espanhol Ibex 35 desvalorizou 0,36% e o britânico FTSE 100 desceu 1,10%. Já o Aex, em Amesterdão, caiu 0,41%. 

O tom do banco central "parece mais duro e está claro que o BCE não vai pausar as subidas", diz Janet Mui, da Brewin Dolphin, antevendo pelo menos "mais dois aumentos". "As previsões a curto prazo para as ações europeias podem mostrar-se mais desafiantes", disse, em declarações à Bloomberg.

04.05.2023

Juros aliviaram na Zona Euro. Apenas Itália vê agravamento

Os juros da dívida soberana na Zona Euro, aliviaram num dia em que o Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juro diretoras. A autoridade monetária abrandou o ritmo das subidas, com um aumento de 25 pontos base, mas deixou claro que não exclui futuras subidas, justificando que há um caminho a percorrer para baixar a inflação para 2%.

O discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde, levou a uma maior procura por obrigações, sinalizando um menor apetite pelo risco.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, cederam 5,8 pontos base para 2,186%, enquanto os juros da dívida italiana somaram 0,4 pontos base para 4,113%. 

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aliviaram 3,8 pontos base para 3,023%, os juros da dívida francesa recuaram 4,1 pontos base para 2,784% e os juros da dívida espanhola desceram 2,5 pontos base para 3,282%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica caíram 4,3 pontos base para 3,646%.

04.05.2023

Euro recua após BCE abrandar ritmo do aperto monetário

O euro recua 0,46% para 1,011 dólares, momentos depois de o Banco Central Europeu (BCE) deliberar um aumento das taxas de juro diretoras em 25 pontos base, abrandando assim o ritmo de aperto monetário.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – avança ligeiramente (0,09%) para 101,433 pontos.

O movimento ocorre numa altura em que os investidores digerem os mais recentes indicadores sobre o mercado norte-americano de trabalho.

O número de pedidos de subsídio de desemprego registou um aumento de 13 mil na semana passada para um total de 242 mil.  

04.05.2023

Ouro a cerca de 25 dólares de alcançar máximos históricos

O ouro amplia os ganhos, depois de alcançar máximos de mais de um ano, estando muito perto de bater um recorde.

O metal amarelo valoriza 0,63% para 2.051,78 dólares a onça, estando assim a um passo do máximo histórico de 2.075,47 dólares a onça, alcançado em 2020.

Este movimento ocorre numa altura em que os investidores digerem as mais recentes decisões de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco Central Europeu (BCE).

Ambas as instituições decidiram aumentar as taxas de juro diretoras em 25 pontos base.

No caso dos EUA, o mercado dos "swaps" aponta agora para que a Fed comece a cortar a taxa dos fundos federais já em setembro deste ano, o que fez recuar o dólar e deu força ao metal amarelo.

04.05.2023

Petróleo negoceia misto com corte nos preços do barril no radar

Produtores de petróleo e de gás contribuíram para que os dividendos globais tenham atingido máximos históricos no ano passado. As financeiras também ajudaram.

O petróleo negoceia misto, após a Arábia Saudita ter decidido cortar nos preços do barril de crude vendido à Ásia.

A decisão do reino de cortar os preços do petróleo – pela primeira vez em quatro meses – surgiu depois de os dados industriais da China terem refletido uma procura lenta.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cede muito ligeiramente (-0,03%) para 68,58 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,29% para 72,54 dólares por barril.

04.05.2023

Wall Street no vermelho com "stress" na banca a ofuscar otimismo da Fed

As tecnológicas europeias e norte-americanas têm funcionado como porto seguro em tempos de incerteza. A expectativa de alívio nas subidas dos juros tem impulsionado o setor.

Wall Street começou esta quinta-feira a negociar em terreno negativo, com as notícias que dão conta que o banco PacWest estará a procurar opções estratégicas de venda, ou mesmo aumento de capital, e que aumentam as preocupações com a saúde da banca norte-americana.

Este cenário de "stress" na banca vai-se sobrepondo ao otimismo proveniente da possibilidade de a Reserva Federal norte-americana realizar uma pausa na subida das taxas de juro, após o incremento de 25 pontos base esta quarta-feira.

O "benchmark" mundial S&P 500 cai 0,52% para 4.069,43 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desvaloriza 0,59% para 33.217,57 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,4% para 11.978,59 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, o PacWest mergulha 47,51%, enquanto o banco Western Alliance tomba 20,7%.

Os investidores estarão também a avaliar a decisão do Banco Central Europeu de subir as taxas de juro em 25 pontos base, reduzindo assim a dimensão dos últimos aumentos, embora não excluindo novos incrementos dos juros diretores, segundo as palavras da presidente Christine Lagarde.

O foco deverá estar ainda na Apple, que é a última "big tech" a revelar as contas do último trimestre.

04.05.2023

Taxa Euribor sobe a seis meses para novo máximo desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses, no prazo mais longo para um novo máximo desde novembro de 2008, e manteve-se a 12 meses em relação a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, manteve-se hoje, ao ser fixada em 3,843%, o mesmo valor de quarta-feira, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, subiu hoje, para 3,651%, mais 0,007 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,281%, mais 0,006 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,288%, verificado em 14 de abril.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

04.05.2023

Europa abre no vermelho com foco nas palavras de Lagarde

Os principais índices europeus estão a negociar esta quinta-feira em terreno negativo, com os investidores focados na política monetária. Depois de ontem a Reserva Federal norte-americana ter optado por um aumento das taxas de juro em 25 pontos base, contudo sem sinalizar futuras decisões, hoje as atenções viram-se para o Banco Central Europeu.

Na frente dos resultados relativos ao primeiro trimestre, as "earnings" também aceleram, com a Apple a reportar contas, bem como a italiana Ferrari e as alemãs Volkswagen e BMW.

O índice de referência Stoxx 600 - que reúne as 600 maiores cotadas europeias - desce 0,26% para 461,31 pontos, com o setor automóvel e media a registarem as maiores perdas acima de 1%.

Já o setor do petróleo e gás valoriza mais de 1,5%, depois de a Shell ter apresentado resultados que mostram fortes lucros apesar dos preços mais baixos no petróleo e gás. A petrolífera revelou também a manutenção do seu programa de recompra de ações.

A decisão da Fed "esteve em linha com as expectativas de subir e parar, mas a incerteza relativamente ao futuro das taxas de juro e inflação permanece", afirmou Kallum Pickering, do Berenberg Bank à Reuters.

O tom do comunicado do BCE e o "guidance" futuro podem definir a direção dos mercado, acrescenta. "Temos muita coisa a acontecer: os bancos centrais, o crescimento económico na Europa, a recuperação na China e os Estados Unidos a caminho de uma recessão fazem com que este seja um mercado muito dependente de dados", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,19%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,4%, o italiano FTSEMIB recua 0,3%, o britânico FTSE 100 perde 0,21% e o espanhol IBEX 35 cai 0,39%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,36%.

04.05.2023

Juros da Zona Euro agravam-se ligeiramente à espera do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta quinta-feira, em antecipação da decisão de política monetária do Banco Central Europeu, onde é largamente esperado um aumento de 25 pontos base, e posterior discurso da presidente Christine Lagarde, com os investidores a esperarem algumas indicações sobre as perspetivas futuras relativamente à subida das taxas de juro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, sobe 1,5 pontos base para 2,259%, enquanto os juros da dívida italiana somam 3,5 pontos base para 4,144%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade agravam-se 2,7 pontos base para 3,088%, os juros da dívida espanhola acrescem 2,1 pontos base para 3,328% e os juros da dívida francesa somam 2 pontos base para 2,844%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 0,2 pontos base para 3,691%.

04.05.2023

Dólar na linha d'água face às principais divisas, após decisão da Fed

O dólar está a negociar praticamente inalterado face às principais divisas rivais, depois de ter sido fortemente penalizado pela possibilidade de uma pausa na subida das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana, sinalizada na linguagem usada pela Fed.

O dólar sobe 0,08% para 0,9047 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – recua 0,04% para 101,304 pontos.

"A parte mais notável do comunicado foi a secção que indica o 'outlook' para o futuro da política monetária, com o FOMC a atenuar a linguagem relativamente à necessidade de novas subidas das taxas de juro", afirmou o economista-chefe do Wells Fargo, Jay Bryson, à Reuters.

"Maior aperto [das taxas de juro] pode ser necessário... mas o FOMC não parece estar a comprometer-se com uma nova subida na reunião de 14 de junho", completou.

04.05.2023

Ouro interrompe ganhos e desvaloriza

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro está a negociar em baixa, depois de na quarta-feira ter registado uma forte valorização em sequência da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana, que apesar de ter subido os juros diretores em 25 pontos base deixou a porta aberta a uma possível pausa.

O ouro desce 0,25% para 2.033,78 dólares por onça.

Os investidores preveem uma continuação dos ganhos dos últimos dias para o metal precioso, com os receios económicos a persistirem.

"Com a reunião Fed já terminada, o foco vai manter-se em receios de contágio de riscos do setor da banca nos Estados Unidos, o que vai colocar alguma cautela num ambiente já de risco e isso pode ajudar o ouro", disse o analista Yeap Jun Rong, da IG à Reuters.

"E com mais espaço para as 'yields' serem mais baixas e o dólar cair, parece que os catalisadores estão prontos para os preços do ouro ascenderem a um novo máximo de sempre", acrescentou.

04.05.2023

Petróleo recupera após três dias de fortes quedas

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo está a valorizar, depois de três sessões de fortes quedas que levaram a um recuo de 9%, com as preocupações relativamente à procura desta matéria-prima a superarem sinais de que a Fed poderá fazer uma pausa na subida das taxas de juro.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, sobe 0,64% para 69,04 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, valoriza 0,94% para 73,01 dólares por barril.

Os preços do "ouro negro" têm sido fortemente penalizados esta semana, pressionado por sinais de um fraco crescimento da produção industrial na China, o maior importador de crude do mundo, depois de os Estados Unidos, o maior consumidor de crude do mundo, ter subido as taxas de juro para os níveis mais elevados desde 2007, o que está a colocar receios sobre o crescimento económico do país.

Ainda assim, com algum crescimento positivo no setor dos serviços e expectativas de cortes na produção de petróleo por parte de grandes produtores estão a trazer os investidores de volta ao mercado.

"O petróleo está a começar a encontrar algum apoio à medida que todas as más notícias sobre a procura e a oferta já foram incorporadas no preço", afirmou o analista da OANDA, Ed Moya, à Reuters.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, sobe 0,59% para 37 euros por megawatt-hora.

04.05.2023

Futuros da Europa inalterados. Ásia termina sessão positiva

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura inalterada, com os futuros do Euro Stoxx 50 a recuarem uns ligeiros 0,1%. Os investidores vão estar esta quinta-feira a reagir à decisão de ontem ao final do dia da Reserva Federal (Fed) norte-americana, de subir as taxas de juro em 50 pontos base, tal como era esperado pelo mercado.

O presidente da Fed, Jerome Powell, apesar de ter apontado que este pode ser o último incremento dos juros diretores no atual ciclo, deixou a porta aberta para renovados aumentos, caso a inflação se prove mais persistente e elevada do que o esperado.

Esta quinta-feira é a vez do Banco Central Europeu (BCE) realizar a sua decisão de política monetária, com o mercado a esperar um abrandamento para uma subida de 25 pontos base, depois de um dos seus indicadores preferidos da inflação ter desacelerado pela primeira vez em dez meses.

Ainda assim, uma subida dos juros de referência em 50 pontos base não pode ser descartado, como indicam analistas do JPMorgan e Bank of America, em duas notas vistas pela Bloomberg, justificando que a inflação subjacente ainda está bem acima da meta desejada de 2% e o mercado laboral permanece robusto.

Na Ásia, a sessão foi positiva, com a fraqueza do dólar a dar força aos índices da região. Na China, a negociação acabou por ser no vermelho, com os investidores a retornarem de feriados e com as preocupações a manterem-se relativamente à recuperação da economia chinesa.

Expectativas de taxas de juro mais baixas e um dólar enfraquecido estiveram a dar força às praças asiáticas e aumentam a possibilidade de um bom desempenho na região, com a possível redução dos custos de empréstimo e maior pressão nas bolsas norte-americanas, face à possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos.

Na China, Xangai subiu 0,5% e em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 1,2%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,1%. No Japão as bolsas estiveram encerradas devido a feriado.

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