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Ao minuto26.01.2022

Energia dá gás às bolsas europeias. Brent supera os 90 dólares pela primeira vez desde 2014

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
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26.01.2022

Juros agravam-se antes da Fed

Os juros das dívidas do euro estiveram a agravar-se esta quarta-feira, num dia marcado pela reunião da Fed e depois de mais um membro Banco Central Europeu (BCE) ter voltado a afastar uma política mais restritiva na região.

 

As "bunds" alemãs estiveram a somar 0,5 pontos base para -0,079%, mantendo-se em território negativo, depois de na semana passada terem voltado a negociar acima de 0% pela primeira vez desde 2019.

 

Entre os países da periferia do euro, a Itália registou a maior subida, com a "yield" a 10 anos a avançar 3,8 pontos base para 1,325%, enquanto a taxa de referência de Espanha se agravou em 2,3 pontos base para 0,667% e a de Portugal em 2,5 pontos para 0,592%.

 

Os juros das obrigações têm registado um movimento de subida em 2022, alicerçado na expectativa de um movimento de normalização dos juros por parte dos principais bancos centrais mundiais, para travar a subida da inflação.

 

Ainda que na Europa vários responsáveis do BCE tenham reiterado que a autoridade monetária da região não vai seguir os movimentos da Fed – que se espera que suba juros já em março – os mercados começam a descontar mexidas nas taxas mais cedo do que é apontado pelo banco central. Uma previsão do Deutsche Bank divulgada esta semana já antecipa a primeira subida de juros no euro no final do ano.

26.01.2022

Ações europeias têm maior ganho em sete semanas

O índice que agrega as maiores empresas da Europa, o Stoxx 600, registou o maior ganho em sete semanas, com os investidores a aproveitarem as perdas dos últimos dias e a mostrarem renovado apetite pelo risco, enquanto aguardam que a Reserva Federal dos EUA reforce o plano de subir juros em março pela primeira vez desde 2018.

O Stoxx 600 ganhou 1,7% com a energia a destacar-se pela positiva, acompanhando as fortes valorizações do petróleo. Outros setores cíclos, como as viagens, o lazer ou os bancos, também tiveram desempenhos acima do mercado.

Em linha, o Stoxx 50 ganhou 2,1%, o britânico FTSE 100 subiu 1,3%, o alemão DAX avançou 2,2%, o francês CAC 40 e o português PSI-20 valorizaram 2,1% cada um, o italiano FTSE MIB ganhou 2,3%, o espanhol IBEX 35 somou 1,7%.

"Os investidores parecem estar a assumir a visão de que a Fed não poderá chocar no curto prazo, especialmente com três subidas dos juros este ano já incorporadas nas expectativas", afirma Russ Mould, diretor de investimento da AJ Bell, em declarações à Bloomberg.

A par da política monetária, também a "earnings season" está a marcar as negociações nas bolsas. "As esperanças estão todas nos resultados", diz Charles-Henry Monchau, chief investment officer do Bank SYZ SA, à agência. "É um ano de transição com o aperto da política monetária pelo que precisamos de ver lucros. Acreditamos que é possível que o mercado apresente números sólidos".

26.01.2022

Brent ultrapassa os 90 dólares pela primeira vez desde outubro de 2014

O petróleo está a ganhar 2% nos mercados internacionais com o mercado a apontar para um recuo nos stocks nos Estados Unidos. As estimativas do American Petroleum Institute indicam uma diminuição de 875 mil barris de quebra semanal nos inventários dos Estados Unidos, de acordo com a Bloomberg.

Caso se confirmem os dados oficiais, será a oitava descida em nove semanas, numa altura em que o mercado se está a reajustar à nova fase da pandemia (de recuperação da procura) e que a oferta continua com limitações.

"O mercado tem basicamente estado em persistente suboferta desde meados de 2020 graças aos cortes da OPEC+ [o grupo que reúne alguns dos maiores produtores do mundo] e à contínua recuperação da procura", explica Helge Andre Martinsen, analista sénior de matérias-primas da DNB ASA, em declarações à Bloomberg.

Além destes fatores, mais recentemente as preocupações com a possível invasão da Rússia à Ucrância e as possíveis sanções do presidente dos EUA Joe Biden ao regime de Vladimir Putin também estão a gerar pressão. O potencial conflito preocupa especialmente devido à exposição da região aos mercados de matérias-primas, como o gás e o petróleo.

O brent, que serve de referência às importações europeias, segue a subir 2,17% para 90,11 dólares por barril, tendo ultrapassado a barreira dos 90 dólares pela primeira vez desde outubro de 2014. Já o crude WTI, negociado nos Estados Unidos, ganha 2,23% para 87,51 dólares por barril. Há já casas de investimento -- incluindo o Goldman Sachs -- a admitir que o crude possa atingir os 100 dólares ainda este ano.

26.01.2022

Dólar estável. Euro cede terreno e já perde 4,5% face à nota verde nos últimos seis meses

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – segue a subir 0,26% para 96,15 pontos, horas antes de ser apresentado o futuro da política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), liderada por Jerome Powell.

Esta terça-feira, a nota verde tocou nos 96,32 pontos, o nível mais alto desde o dia sete de janeiro. Para os analistas, o futuro do dólar será determinado hoje pelo anúncio das decisões da Fed.

"O futuro do ‘greenback’ dependerá da subida das taxas de juro", defendeu Joe Manimbo, analista da Western Union Business Solutions, citado pela Reuters.

Já o euro desvalorizava há momentos 0,11% a 1,12871 dólares, depois de ter caído para 1,12640 dólares durante a madrugada, renovando o mínimo de E21 de dezembro e estabilizou nos 1,0379 francos suíços, perto do mínimo de julho de 2015.

Ao contrário de Jerome Powell, Christine Lagarde não quer subir já as taxas de juro da zona euro. Nos últimos seis meses, o euro já deslizou 4,5% face ao dólar, segundo as contas da Reuters.

 

26.01.2022

Metais preciosos em alta à espera de Powell

O banco central, liderado por Jerome Powell, deverá subir a sua taxa diretora pela primeira vez na reunião de março.

O ouro está  perto do nível mais alto de há mais de dois meses, horas antes da Reserva Federal norte-americana (Fed) apresentar as conclusões da reunião de dois dias e perante a incerteza sobre as tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia. 

A cotação do "metal amarelo" sobe 4% desde o final de novembro, estando a ser impulsionado pela busca por refúgio num momento de maior instabilidade nos mercados acionistas, perante a possibilidade da Fed subir as taxas de juro pela primeira vez desde 2018, já em março deste ano.

Durante a manhã desta terça-feira, o ouro bateu nos 1.844 euros a onça, um novo máximo intradiário deste dia 19 de novembro.

Há momentos, o ouro seguia a corrigir 0,65% para 1.835 dólares a onça, mantendo-se acima da linha de suporte dos 1.800 dólares. Prata, platina e paládio estão no verde, com o paládio em destaque, já que sobe 6,3% para 2.343,20 dólares a onça, o maior aumento percentual desde setembro.

"A redução do balanço da Fed e a subida das taxas de juro fará com que as condições do mercado apertem, pelo que o ouro superará, até determinado ponto, as ações", aponta Nicky Shiels, responsável pelo departamento de estratégia da MKS PAMP numa nota de "research", citada pela Bloomberg.

Esta semana, os fundos negociados em bolsa somaram mais cinco toneladas de ouro, uma recuperação ligeira face às 33 toneladas perdidas na semana anterior, segundo os dados compilados pela Bloomberg.

26.01.2022

À espera da Fed, "earnings season" conduz retoma em Nova Iorque

Wall Street abriu em alta, à espera da primeira reunião de política monetária do ano da Reserva Federal dos Estados Unidos. O encontro está a decorrer desde terça-feira, estando marcado o anúncio da decisão para quarta-feira, às 19:00 (hora de Lisboa).

Uma subida das taxas de juro parece mais provável só em março, mas o banco central liderado por Jerome Powell poderá sinalizar uma maior propensão para agir para travar a inflação. Assim, a sessão é de antecipação, seguindo-se a dias de forte volatilidade nas bolsas norte-americanas.

O indíce industrial Dow Jones sobe 0,56% para 34.492,82 pontos, enquanto o S&P 500 ganha para 1,46% 4.423,00 pontos. Já o Nasdaq avança 1,75% para 13.775,82 pontos, com a tecnologia a liderar a retoma.

Além do encontro da Fed, também a época de resultados está a marcar as negociações. As ações da Microsoft valorizam quase 7% para 308,50 dólares depois da empresa ter apresentado resultados trimestrais acima do esperado e uma orientação otimista para este trimestre.

O lucro por ação subiu 21% para 2,48 dólares, o que compara com os 2,31 dólares esperados pelo mercado. As receitas totalizaram 51,73 mil milhões de dólares (mais 20% do que em igual período do ano passado), também acima dos 50,88 mil milhões de dólares previstos.

A tecnológica anunciou também esperar que as receitas deste trimestre fiquem entre os 48,5 mil milhões e os 49,3 mil milhões de dólares no terceiro trimestre fiscal. O consenso da Refinitiv aponta para 48,23 mil milhões de dólares.

Depois da Microsoft, também a Tesla (que ganha 4%) e a Intel apresenta resultados esta quarta-feira, após o fecho da sessão. A segunda regista uma valorização mais ligeira (0,6%), estando igualmente a reagir à notícia da anulação de uma multa da União Europeia de 1,06 mil milhões de euros relativa a 2009.

26.01.2022

Europa negoceia em alta de olhos postos na Fed. Turismo e banca são dos setores que mais sobem

As principais praças europeias abriram pelo segundo dia consecutivo em alta, com os investidores a acompanharem com atenção a reunião da Reserva Federal norte-americana, onde os decisores monetários devem sinalizar planos para aumentar as taxas de juros. 

A subida das taxas de juro poderá acontecer de forma mais rápida do que o inicialmente previsto e, a confirmar-se esse aumento, será o primeiro desde 2018. 

O índice Stoxx 600, que serve de referência para a Europa, está a somar 1,38% para 465,89 euros, com 556 cotadas em alta. 

Em termos setoriais, a banca é um dos que mais sobe (+2,02%), acompanhada pelo setor do petróleo e gás (+2,27%) e pelo setor do turismo (+3,17%). A tecnologia está também a valorizar (+1,98%), mesmo depois de ter sido um dos setores mais prejudicados nas bolsas de Wall Street.

As ações europeias recuperam assim, pelo menos por agora, das preocupações com uma subida mais agressiva das taxas de juro. Ainda assim, o "benchmark" europeu está a caminhar para o pior mês desde março de 2020.

Por cá, o PSI-20 está a somar 2,05%. Já o índice alemão DAX está a valorizar 1,38%, o francês CAC-40 soma 1,21%, o espanhol IBEX avança 1,32%, o italiano FTSE MIB sobe 1,46% e o britânico FTSE ganha 1,46%.

26.01.2022

Juros na Alemanha agravam. Portugal, Espanha e Itália contrariam tendência

Os juros da zona euro estão esta quarta-feira a negociar sem tendência definida, no dia em que vai ser conhecida a decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos em relação a uma possível subida das taxas de juro para conter a escalada da inflação.

As "bunds" germânicas a 10 anos, que servem de referência para a Europa, estão a agravar 0,9 para uma taxa de -0,075%. 

Na Península Ibérica, a tendência é contrária. Em Portugal, os juros da dívida também a 10 anos estão a aliviar 0,2 pontos base para 0,566%, enquanto as yields espanholas estão a cair 0,3 pontos base para 0,647%. 

Em Itália, a queda é ainda maior. Os juros italianos a 10 anos estão a recuar 0,9 pontos base para 1,278%.

26.01.2022

Ouro cai ligeiramente mas mantém-se perto de máximos de dois anos. Euro perde com dólar forte

O ouro está esta quarta-feira a cair ligeiramente, enquanto os investidores aguardam com atenção a conclusão da reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos. Na reunião, que começou na terça-feira, será discutida uma eventual subida das taxas de juro mais rápida do que o esperado.

O ouro, visto como ativo-refúgio, tem estado a valorizar com a incerteza criada pela reunião da Fed nos mercados, mas está agora a corrigir ligeiramente. O metal dourado está a perder 0,07%, com a onça a desvalorizar para 1.846,77 dólares. Ainda assim, o ouro mantém-se perto do nível mais alto em mais de dois anos.

O ouro subiu mais de 4% desde o final de novembro, com a procura por um ativo-refúgio face à inflação. O risco de uma invasão russa da Ucrânia e o corte na previsão de crescimento económico mundial para este ano, por parte do Fundo Monetário Internacional, estão também a ajudar à valorização do ouro.

Os investidores aguardam ainda o resultado de uma reunião da Fed, que poderá oferecer mais pistas sobre as perspectivas de aperto da política monetária. Espera-se que seja sinalizado o primeiro aumento nas taxas de juros desde 2018, preparando o terreno para uma ação de março para conter a inflação, que não dá sinais de abrandar.

Enquanto isso, o dólar continua forte, o que tende a penalizar os metais preciosos. O índice da Bloomberg, que mede a moeda norte-americana frente a um cabaz de divisas rivais, aponta para uma subida de 0,08%, para 96,005. 

Com o dólar forte, o euro continua a cair. A moeda única europeia perde ligeiramente 0,06% para 1,1294 dólares.

26.01.2022

Petróleo negoceia misto. Brent sobe ligeiramente e crude de Nova Iorque cai devido a queda nos stocks

Evolução da pandemia, acordo nuclear do Irão e capacidade de produção são fatores de relevo, para este ano, no mercado petrolífero.

O petróleo está negociar misto na manhã desta quarta-feira, com crude de Nova Iorque a negociar no "vermelho" depois de as estimativas do setor terem apontado para uma queda nos stocks dos Estados Unidos.

Segundo o American Petroleum Institute, os stocks de petróleo dos Estados Unidos encolheram 875.000 barris na semana passada. Caso esse recuo seja confirmado pelos dados da Administração de Joe Biden, esta será a oitava queda em nove semanas e um sinal de alerta para o mercado petrolífero. 

Esta semana tem sido de grande volatilidade para o chamado "ouro negro", que perdeu mais de 2% e depois recuperou. Ainda assim, os preços continuam perto de máximos de sete anos, com as perspetivas de que a procura venha a recuperar fortemente da pandemia à medida que a mobilidade aumenta.

Além da redução dos stocks, o petróleo está ainda a ser penalizado pela tensão entre a Rússia e a Ucrânia. Os russos têm aumentado o número de tropas concentradas junto à fronteira com a Ucrânia e as autoridades ucranianas temem uma invasão iminente.

Neste momento, o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, está a perder 0,14% para 85,48 dólares por barril. Em contraciclo, o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, está a somar 0,16%, para 88,34 dólares por barril.

26.01.2022

Futuros apontam para correção de perdas na Europa em dia da decisão da Fed

As principais bolsas registaram ganhos em 2021. O PSI-20 valorizou 13,7% com os CTT a destacarem-se pela positiva e a EDP pela negativa.

Depois de já ontem terem fechado positivas, as principais praças europeias deverão arrancar a sessão desta quarta-feira novamente em alta, estando os futuros a negociar em "verde" na pré abertura.

É um alívio dos mercados depois de terem sido fortemente penalizados pelos receios dos investidores em relação à decisão da Fed sobre um possível aumento das taxas de juro mais rápido do que o esperado. 

A concretizar-se já esta hipótese na reunião da Reserva Federal norte-americana desta quarta-feira, será a primeira vez que os decisores de política monetária dos Estados Unidos aumentam as taxas de juro desde 2018.

O banco central tem ainda planos para mais dois aumentos este ano, para conter a subida da inflação, que não dá sinais de abrandar e que é já a mais alta em 40 anos nos Estados Unidos.

Os investidores estão ainda atentos às tensões político-militares junto à fronteira entre a Ucrânia e a Rússia. Nas últimas horas, vários diplomatas deixaram o país, enquanto a União Europeia e os Estados Unidos procuram acabar com as pretensões expansionistas da Rússia por via diplomática.

Depois das fortes quedas das últimas sessões, o Stoxx 50 está esta manhã a negociar com uma subida de 0,63%.

Na Ásia, onde a sessão bolsista já está encerrada, as principais praças enecerraram no "vermelho". No Japão, o Nikkie fechou a cair 0,44% e o Topix perdeu 0,25%. Já em Hong Kong, o Hang Seng derrapou 0,02% e, na Coreia do Sul, o Kospi tombou 0,41%.

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