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Ao minuto03.02.2022

BCE e Banco de Inglaterra arrastam Europa para as perdas. Juros do euro agravam-se

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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03.02.2022

BCE e Banco de Inglaterra arrastam Europa para as perdas

As bolsas europeias encerraram em baixa, depois dos comentários mais duros do Banco Central Europeu e do aumento de 25 pontos base dos juros diretores por parte do Banco de Inglaterra.

 

O BCE manteve o rumo da política inalterado, mas a presidente, Christine Lagarde, avisou que, com a inflação a bater recordes na zona euro, as próximas semanas serão "críticas" para reavaliar as medidas a tomar na reunião de março.

 

Também os lucros dececionantes de algumas tecnológicas nos EUA, como foi ontem o caso da Meta, esteve a pesar no sentimento dos investidores – além da crise que fervilha na fronteira com a Ucrânia.

 

"O apetite pelo risco deu uma pausa hoje, depois dos resultados dececionantes de ontem da Meta Platforms e do Spotify, bem como depois das importantes reuniões dos bancos centrais, que ajudaram os investidores a fazer uma pausa nos ativos mais arriscados", sublinha Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

 

O Stoxx 600 encerrou a ceder 1,8%, para 468,43 pontos. O índice europeu de referência intensificou as perdas durante a tarde, depois de Lagarde ter falado e não ter descartado a possibilidade de subir os juros diretores este ano.

 

O setor da banca ajudou a travar as quedas, com o Banco Santander a disparar mais de 3% e o Deutsche Bank a escalar mais de 4%, tendo estado entre os melhores desempenhos do dia devido à expectativa de que as subidas dos juros tornem mais rentáveis os seus empréstimos.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 1,6%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,5%, o italiano FTSEMIB recuou 1,1%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,7% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,3%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1%.

03.02.2022

Euro bate palmas ao discurso de Lagarde e renova máximos de mais de dois meses

O euro reagiu em alta ao discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), realizado à margem da reunião do Conselho da instituição, que concluiu manter as decisões saídas do encontro de dezembro, não subindo, para já, as taxas de juro.

O euro segue a somar 1,01% para 1,1419 dólares, como não era visto desde o dia 26 de novembro.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira manter inalteradas as decisões de política monetária que tinham sido avançadas em dezembro. Apesar de a inflação na zona euro continuar a bater recordes, a retirada progressiva das medidas expansionistas deverá manter o ritmo já anunciado e não há ainda sinais de subida de juros. No entanto, Christine Lagarde assegurou que "a preocupação dos membros do conselho do BCE com os números da inflação é unânime".

Para Erik Nelson, analista de mercados do Wells Frago, em entrevista à Bloomberg TV, os investidores devem, no entanto, estar atentos: "o facto de o BCE se manter atrás da Fed no que toca à subida das taxas de juro pode ser um propulsor para  a queda do euro, ainda que este suba a curto prazo".

Por sua vez, a libra esterlina renovou máximos de duas semanas, depois de o Banco Central de Inglaterra ter anunciado uma subida das taxas de juro.

O banco central decidiu subir as taxas de juro de referência de 0,25% para 0,50%, confirmando aquilo que era antecipado pelos mercados. A decisão foi apoiada por cinco dos nove membros do Comité de Política Monetária britânico, Andrew Bailey, Ben Broadbent, Jon Cunliffe, Huw Pill e Silvana Tenreyro. Os restantes quatro defenderam uma subida mais agressiva, de 50 pontos base, para 0,75%.

Já o Índice do Dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com divisas rivais – segue a cair 0,55% para 95,40 pontos.

03.02.2022

Metais preciosos não resistem ao agravamento das yields da dívida norte-americana e derrapam

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

O ouro segue a desvalorizar, pressionado pela agravamento das yields da dívida soberana dos EUA e pelo receio dos investidores perante a potencial subida das taxas de juro diretoras já em março por parte da Reserva  Federal norte-americana (Fed).

O metal amarelo segue a cair 0,14% para 1.804,24 dólares por onça. Por sua vez, a prata acompanha a tendência, com uma quebra de 1,6%, para 22,27 dólares por onça, assim como a platina - que cede  1,1% para 1.021,24 dólares por onça, e o paládio, que recua 2,7%, para 2.305,28 dólares.

"O ouro está mais uma vez a ser atingido pelo facto de os bancos centrais estarem gradualmente à voltar à ideia de que é necessário uma política falcão para conter a inflação", explicou Craig Erlam, analista sénior de mercado da OANDA numa nota de "research", citada pela Reuters.

"Os bancos centrais subestimaram o problema da inflação e os mercados estão a reagir à possibilidade destes múltiplos aumentos", acrescentou o analista.

Recorde-se que o  ouro é altamente sensível ao aumento das taxas de juros da dívida dos EUA, já que estas aumentam o custo de oportunidade de manter as barras douradas que não remuneram em juros.

Assim os analistas alertam para a possibilidade de o metal amarelo afundar a longo prazo, caso os juros da dívida norte-americana a poderem ultrapassar o "patamar psicológico dos 2%". "Um aumento na yield das obrigações com maturidade a 10 anos mais próximo da marca psicologicamente importante dos 2% pode desencadear uma queda profunda do ouro", argumentou Han Tan, analista da Extinity, em entrevista à Bloomberg TV.

03.02.2022

Petróleo regressa aos ganhos

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta, a recuperarem da descida de ontem, animados ainda pelo facto de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) terem mantido o plano de aumentar a sua oferta mensal na ordem dos 400.000 barris por dia.

 

A decisão da OPEP+ foi anunciada ontem, mas a tomada de mais-valias no mercado petrolífero acabou por quebrar os preços.

 

Hoje, o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em março segue a somar 0,29% para 88,52 dólares por barril.

 

Já o contrato de março do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,37%, para 89,80 dólares.

03.02.2022

Sell-off nas obrigações agrava taxas de juro na Europa

A reunião do Banco Central Europeu (BCE) esta quinta-feira provocou um sell-off nas obrigações europeias, com os analistas de mercado a acreditarem que o regulador vai acabar mesmo por ter que subir as taxas de juro este ano, de forma a conter a inflação.

"A preocupação dos membros do conselho do BCE com os números da inflação é unânime", assumiu Christine Lagarde. O Banco Central Europeu manteve o rumo da política inalterado, mas a presidente avisa que as próximas semanas serão "críticas" para reavaliar as medidas na reunião de março.

Em consequência, as yelds da zona euro registaram um agravemento acentuado, liderado pela Itália, onde os juros da dívida a 10 anos avançaram 19,3 pontos base, para os 1,619%.

Na Alemanha, referência para o bloco, a subida foi de 10,2 pontos base - a mais alta desde 2020 - para uma taxa de 0,138%, que não era vista de 2015.

Na Peninsula Ibérica, também houve agravamento dos juros, com variações semelhantes em Portugal e em Espanha. Por cá, os juros das obrigações a 10 anos avançaram 14,8 pontos base para 0,854%. Já em Madrid, escalaram 14,5 pontos base para 0,927%.

03.02.2022

Wall Street pintada de vermelho. Meta tomba 26%

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.

Depois de quatro sessões consecutivas de ganhos – a melhor série desde novembro de 2020 - Wall Street arrancou a sessão no vermelho motivada pelas perdas da elite "Big Tech". Nem as palavras de Christine Lagarde que, do lado de cá do Atlântico, anunciou que ainda não é desta que o Banco Central Europeu irá subir as taxas de juro, conseguiram salvar o cenário negro.

O índice industrial Dow Jones abriu a perder 0,34% para 35.492,94 pontos.

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 1,48% para 4.491,38 pontos. Recorde-se que, depois de escalar perto de 27% em 2021, o S&P 500 caiu 5,3% em janeiro deste ano, no seu pior mês desde 2009.

De acordo com os dados da Refinitiv, quase metade das empresas do S&P 500 que reportaram resultados durante a "earnings season" apresentaram lucros e destas 77,1% superaram as estimativas dos analistas, uma percentagem abaixo dos 84% contabilizados nos últimos quatro trimestres.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite abriu a cair 2,41% para 14.068,46 pontos, depois de ter escalado mais de 6% no conjunto das duas sessões anteriores.

Em janeiro, o Nasdaq perdeu 9%, o pior arranque de ano desde 2008. E apesar da subida acumulada nas últimas quatro sessões, ainda está em território de correção, uma vez que perde mais de 10% face ao seu último máximo – atingido em novembro passado.

Os medos pronunciados no premarket confirmaram-se. As ações da Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp seguem a cair 26,14%,  dando continuidade à queda de 22,1% em premarket. Snapchat (-18,9%), Pinterest (-11,52%) e Twitter (-6,68%) acompanham o mergulho.

A Alphabet – dona da Google – também sentiu na pele o "simpathy play" para com a queda do Facebook, estando a desvalorizar 0,63%, assim como a Apple (-0,61%), Amazon (-5,64%) e Microsoft (-1,14%).

O arranque deste ano não está a ser positivo para a generalidade das tecnológicas. Desde o início de janeiro, o chamado "FAANG" um grupo composto pelo Facebook (agora baptizado de Meta), Amazon, Apple, Netflix e Google (Alphabet) já perdeu 400 mil milhões em dólares em capitalização bolsista.

Caso a Meta dê continuidade ao mergulho na casa dos 20% que sofreu, durante o premarket, tudo indica que este valor pode ser agravado com uma perda histórica de 200 mil milhões de dólares de capitalização de mercado do grupo liderado por Mark Zuckerberg.

"Os investidores estão definitivamente abalados e nem a tendência ‘buy the dip’ (em português "comprar a queda", fazendo referência à compra de ações em saldo, para depois vender aquando da subida da cotação) parece conseguir salvar esta sessão", comentou Robert Pavlik, estratega-chefe do departamento de investimos da SlateStone Wealth LLC, em entrevista à Reuters.

O índice de volatilidade CBOE - que mede as variações dos principais índices bolsistas de Wall Street - subiu esta quinta-feira 0,70 pontos para 22,77 pontos, depois de na sessão de ontem ter alcançado o nível mais baixo em três semanas.

Durante a sessão de hoje, os investidores vão estar ainda atentos aos novos dados do Departamento do Trabalho dos EUA. Os analistas contactados pela Bloomberg esperam que os pedidos de subsídio de desemprego tenham diminuído de 260 mil registados na semana que terminou a 22 de janeiro, para 245 mil na última semana do primeiro mês do ano.

No fim da sessão é ainda esperado que sejam divulgados os números do Institute for Supply Management (ISM) referentes ao setor dos serviços. Os analistas entrevistados pela Bloomberg acreditam que houve uma redução da atividade do setor em janeiro, face a dezembro. Depois do fecho da bolsa os investidores vão ainda estar atentos à Amazon que irá divulgar resultados.

 

03.02.2022

Stoxx 600 regressa a terreno negativo. Tecnologia e indústria pesam entre os setores

O Stoxx 600 está de regresso a terreno negativo, após três sessões consecutivas a registar ganhos. Nesta altura, o índice que agrupa as maiores cotadas europeias está a desvalorizar 0,28% para 475,68 pontos. 

As bolsas europeias estão à espera de novidades saídas da reunião sobre política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e também de novidades vindas do Banco de Inglaterra.

Os setores estão a negociar entre perdas e ganhos, com as quedas mais expressivas registadas pelo setor da tecnologia (-0,86%) e pelo setor industrial (-0,82%). Do lado dos ganhos, numa altura em que as valorizações são ligeiras, o destaque vai para o setor automóvel, que valoriza 0,43%.

Os principais índices europeus estão no vermelho, com exceção da bolsa de Londres, que regista ganhos de 0,18%. O português PSI-20 até começou o dia em alta, mas entretanto já cede 0,17%. O espanhol IBEX recua 0,32%, enquanto o alemão DAX cede 0,18% e o francês CAC 40 está no vermelho por uma "unha negra", a ceder 0,01%. Nota ainda para a bolsa de Amesterdão a ceder 0,5% e para Milão a depreciar 0,22%.

03.02.2022

Petróleo a recuar, com investidores a digerir decisão da OPEP+

Há quem veja o Brent a atingir os 125 dólares este ano. É o caso do Goldman Sachs.

O petróleo está a recuar nesta altura, a aliviar de um máximo de quase sete anos, com os investidores a digerir a decisão da OPEP+ desta quarta-feira. 

Os 23 membros da OPEP+ demoraram poucos minutos para acordar que em março iriam manter o aumento de 400 mil barris diários que estava planeado. 

Assim, nesta sessão, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a ceder 0,28% para 88,01 dólares por barril. 

Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português, está a ceder 0,13%, com o barril nos 89,35 dólares.

Além da OPEP+, os investidores continuam atentos aos desenvolvimentos na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, especialmente depois de os Estados Unidos anunciarem que vão enviar 3 mil soldados para a Polónia e Roménia nos próximos dias, com receio de que a Rússia avance para uma invasão a território ucraniano. 

O petróleo teve um arranque de ano francamente positivo. Até esta altura do ano, o WTI avança já 17%, enquanto o brent soma ganhos de 14,88%.

03.02.2022

Bunds germânicas ainda em terreno positivo em dia de reunião do BCE

Os juros das dívidas europeias estão à procura de tendência esta quinta-feira, num dia em que a reunião do Banco Central Europeu (BCE) está no centro das atenções. 

A escalada da inflação, que em janeiro terá atingido um valor estimado de 5,1% na zona euro, será um ponto inevitável na agenda do BCE de Christine Lagarde neste encontro. 

As bunds germânicas a dez anos, vistas como a referência no bloco europeu, estão a subir 0,1 pontos base para 0,037%. Esta é mais uma sessão em que estas obrigações continuam em terreno positivo, depois de terem ficado acima de 0% esta segunda-feira, 31 de janeiro. 

Já os juros da dívida italiana a dez anos estão a agravar-se 0,7 pontos base para 1,433%. 

Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola a dez anos estão a aliviar 0,2 pontos base para 0,780%. Em Portugal, os juros com a mesma maturidade estão a avançar 0,2 pontos base para 0,708%.

03.02.2022

Dólar recupera terreno. Euro e libra no vermelho

O dólar norte-americano está a recuperar terreno esta quinta-feira, depois de ter estado a perder força ao longo das três últimas sessões. Assim, o dólar avança nesta altura 0,2% perante um cabaz composto por divisas rivais. 

Por sua vez, o euro perde força com a alta do dólar. A moeda única recua 0,12% perante o rival norte-americano, para 1,1291 dólares.

Ainda no mercado europeu, a libra esterlina está a ceder 0,21% para 1,3549 dólares, em dia de reunião do Banco de Inglaterra sobre política monetária. Esta moeda interrompe assim as quatro sessões consecutivas em terreno positivo registadas ao longo dos últimos dias.

03.02.2022

Ouro desliza para terreno negativo, mas ainda acima dos 1.800 dólares

O ouro está em terreno negativo esta quinta-feira, a recuar 0,17%, depois de ter estado a subir ao longo das três últimas sessões. 


Ainda assim, este metal precioso mantém a "estadia" acima da fasquia dos 1.800 dólares, mais concretamente com a onça a cotar nos 1.803,73 dólares. Esta é a terceira sessão esta semana em que o ouro está acima deste patamar. 


Esta quarta-feira, o ouro foi amparado pelos dados do emprego nos EUA no setor privado, que revelaram a perda de mais de 300 mil empregos no mês de janeiro, com a variante ómicron a pesar.

Estes dados impulsionaram o preço do ouro, mantendo-o estável, mas esta quinta-feira o efeito parece ter-se esfumado. Ainda assim, sexta-feira haverá mais um dado relevante sobre o emprego na maior economia do mundo, com os dados do Departamento do Trabalho norte-americano. 

03.02.2022

Futuros da Europa apontam para abertura cautelosa, à espera do BCE

Os futuros das praças europeias apontam para uma abertura em terreno negativo, com a cautela a imperar, num dia em que o tema da política monetária está no centro das atenções. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 recuam 0,4%. 


As atenções estão viradas para as reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco de Inglaterra, especialmente depois de os dados desta quarta-feira revelarem uma subida da inflação na Zona Euro para 5,1% em janeiro. O valor da estimativa rápida do Eurostat contrariou as previsões, que apontavam para 4,4% de inflação em janeiro. 


A época de resultados continua e é a vez de a Siemens Healthineers, a ING e a British Telecom (BT) revelarem as contas do trimestre. Já à noite, em Wall Street, será a vez de a Amazon prestar contas, encerrando os resultados das "big tech" norte-americanas.  


Na Ásia, o MSCI avançou 0,24%. No Japão, o Nikkei e o Topix encerraram o dia no vermelho, a desvalorizar 1,06% e 0,86%, respetivamente. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 1,67%. Os índices de Hong Kong e a bolsa de Xangai continuam encerrados, devido às festividades do ano novo lunar.

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