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Fecho dos mercados: Petróleo desliza mais de 3%. Juros de Portugal atingem novo mínimo

As bolsas europeias fecharam em queda, após a Fed afastar uma descida de juros. O petróleo está a deslizar mais de 3%, depois do aumento das reservas dos EUA.

EPA
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Os mercados em números

PSI-20 recuou 0,09% para 5.385,71 pontos

Stoxx 600 desceu 0,58% para 388,84 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,74% para 2.902,24 pontos

 "Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,2 pontos base para 1,113%

Euro cede 0,13% para 1,1181 dólares

Petróleo cai 3,03% para 69,99 dólares por barril, em Londres

 

Bolsas caem à espera de indicadores

As principais bolsas europeias desvalorizaram na sessão desta quinta-feira, 2 de maio, dia em que o índice de referência europeu Stoxx600 recuou 0,58% para 388,84 pontos, em especial penalizado pelas perdas registadas nos setores do retalho e das matérias-primas. O índice português PSI-20 acompanhou as quedas ao ceder 0,09% para 5.385,71 pontos.


A condicionar a negociação bolsista no Velho Continente estiveram em particular as mais recentes declarações de Jerome Powell, governador do banco central norte-americano. O líder da Reserva Federal admitiu não estar em vista qualquer descida da taxa de juro de referência da maior economia mundial, que, a acontecer, seria a primeira em vários anos.


Powell pôs assim fim à especulação que reinava nos mercados ao longo das últimas semanas enquanto potencial resposta ao clima de abrandamento da economia global. Agora os investidores aguardam por novos dados e posicionamentos dos principais bancos centrais.

 

Juros de Portugal atingem novos mínimos históricos

As taxas de juro implícitas na dívida de Portugal estão em queda, tendo atingido um novo mínimo histórico, ao negociar abaixo dos 1,11%. Entretanto, a queda foi aliviada e os juros cedem 0,2 pontos para 1,113%. Em sentido contrário segue a "yield" alemã, com a taxa a 10 anos a subir 1,7 pontos para 0,03%. Os indicadores económicos, que apontam para que a economia europeia esteja a recuperar, ajudam a explicar a evolução dos juros europeus.

 

Dólar sobe a beneficiar da queda das bolsas e das matérias-primas

A moeda americana está a subir contra as principais divisas mundiais, a beneficiar do estatuto de valor-refúgio. Os investidores estão a proteger-se das quedas vividas no mercado de ações e das matérias-primas, em parte devido à postura assumida pela Reserva Federal (Fed) dos EUA. O presidente do Fed acabou por desapontar os investidores que especulavam que o banco central poderia cortar os juros este ano.

 

Petróleo cai mais de 3% com aumento das reservas dos EUA

Os preços do petróleo estão em queda, numa altura em que os dados divulgados revelam que as reservas de crude dos EUA atingiram o nível mais elevado em dois anos, com a produção em recorde. Por outro lado, a Rússia falhou nos cortes de produção anunciados, o que atenua o impacto dos cortes acordados com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a desvalorizar 3,03% para 69,99 dólares.

 

Ouro em queda

O ouro está a seguir a tendência da maioria das matérias-primas, registando uma descida de quase 0,5%, numa altura em que os investidores parecem estar a refugiar-se no dólar. O metal amarelo recua 0,43% para 1.271,36 dólares por onça.

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