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Fecho dos mercados: Ouro brilha em máximos de oito meses e petróleo sobe perto de 3%

As principais praças europeias fecham em terreno positivo num dia de otimismo em relação às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. O petróleo também beneficia deste impulso mas é o ouro que brilha em máximos de oito meses.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,40% para 5.110,44 pontos 

Stoxx 600 somou 0,80% para 357,23 pontos

S&P 500 cai 0,17% para 2.639,94 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 2 pontos base para os 1,668%

Euro cede 0,03% para os 1,1424 dólares

Petróleo ganha 2,04% para os 61,15 dólares por barril em Londres


Bolsas no verde com disputa comercial, Brexit e Fed em pano de fundo

As principais bolsas europeias transacionaram em terreno positivo na sessão desta terça-feira, 29 de Janeiro. O índice de referência europeu Stoxx 600 voltou aos ganhos, com uma subida de 0,80% para 357,23 pontos, em especial apoiado nas subidas conseguidas pelas matérias-primas, sobretudo do setor petrolífero. O lisboeta PSI-20 acompanhou a tendência, tendo registado uma valorização de 0,40% para 5.110,44 pontos.

A apoiar a otimismo na Europa está o retomar das conversações entre a China e os Estados Unidos com vista a um acordo comercial que permita equilibrar a relação entre as duas maiores economias mundiais.

Por outro lado, os investidores estão ainda atentos ao debate e votação do plano alternativo do governo britânico para o Brexit que hoje tem lugar no parlamento do Reino Unido.

Centram ainda atenções na reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos que termina amanhã e depois da qual o governador Jerome Powell deverá dar indicações quanto ao rumo da política monetária da Fed.

Juros portugueses invertem alívio de 5 sessões

Os juros a dez anos da dívida portuguesa sobem 2 pontos base para os 1,668%, contrariando a tendência de descida que mantinham há cinco sessões consecutivas. A remuneração das obrigações alemãs para a mesma maturidade avança no mesmo sentido, ao apreciar 0,4 pontos base para os 0,2% , colocando desta forma o prémio da dívida portuguesa em relação à germânica nos 146,8 pontos.

Libra perde batalha com euro e dólar em dia de impasse no Brexit

A moeda britânica teve um dia de altos e baixos, espalhando a incerteza que se vive em Westminster em relação ao acordo do Brexit. Contudo, encontra-se agora em terreno negativo, ao ceder 0,09% para os 1,3151 dólares e 0,09% para os 1,1505 euros.  Em dia de discussão do plano B para o Brexit no Parlamento britânico, Theresa May apelou aos deputados que enviem uma "mensagem enfática" para Bruxelas sobre aquilo que realmente pretendem, ao mesmo tempo que garantiu serem possíveis alterações vinculativas junto dos líderes europeus. 

Na véspera de o presidente da Reserva Federal Americana, Jerome Powell, se pronunciar acerca da política monetária, o dólar ganha terreno face ao euro, com a moeda única europeia a ceder 0,03% para os 1,1424 dólares. Num momento em que aumentam os receios de um abrandamento na economia global, as previsões dos economistas antecipam que a entidade mantenha a taxa dos fundos federais inalterada, assim como a sua estratégia de redução do balanço.

Petróleo dispara com otimismo na disputa EUA-China e aperto nas sanções à Venezuela

O barril de Brent, referência para a Europa e negociado em Londres, segue a somar 2,04% para os 61,15 dólares, depois de ter estado a ganhar 3,10% e tocado os 61,79 dólares, na sequência de declarações do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, que apontam para duas fontes de pressão sobre a oferta: por um lado, Mnuchin admitiu o recuar da Casa Branca nas tarifas à China, o que aumenta a procura; por outro, anunciou penalizações sobre as exportações venezuelanas na sequência da crise política que se vive no país latino, o que vai limitar a oferta.

Ouro em máximos de oito meses

O metal amarelo segue a valorizar 0,50% para os 1309,91 dólares por onça, tendo já tocado os 1311,80 dólares, um máximo de 15 de maio. Este metal precioso serve de refúgio aos investidores no cenário de incerteza que se vive nos mercados internacionais, com divergências como o acordo do Brexit e a relação comercial entre os Estados Unidos e a China a lançarem a incerteza.

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