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Fecho dos mercados: Bolsas sem tendência. Turbulência na lira turca e no rublo

As bolsas europeias fecharam sem uma tendência definida, numa altura em que as questões geopolíticas continuam a condicionar a negociação. Já os metais industriais estão a subir com a expectativa de maior procura chinesa.

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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,11% para 5.642,35 pontos

Stoxx 600 avançou 0,09% para 390,05 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,05% para 2.856,31 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,3 pontos base para 1,768%

Euro recua 0,4% para 1,1564 dólares

Petróleo cai 0,07% para 72,23 dólares por barril

 

Bolsas com rumo incerto

As bolsas europeias fecharam sem uma tendência definida, com alguns índices a subirem e outros a caírem, isto numa altura em que a marcar a negociação têm estado questões geopolíticas. Por um lado, há a pressão da guerra comercial entre os EUA e a China. E esta quinta-feira, 9 de Agosto, os investidores acordaram novas sanções dos EUA à Rússia. O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, subiu 0,09%, numa sessão em que os índices italiano, britânico, holandês e grego fecharam com descidas.

 
Na Europa a maior parte dos sectores valoriza, com os ganhos a serem liderados pelas retalhistas. Contudo, há dois sectores a dar um forte contributo negativo: é o caso do sector energético e o das telecomunicações. Uma das cotadas que se destaca na sessão de hoje é a Adidas. A cotada sobe mais de 9% para os 208 euros, depois dos lucros do segundo trimestre terem ficado acima das expectativas dos analistas. 

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 avançou 0,11%, sendo esta a quarta sessão consecutiva de ganhos.

 

Juros descem na Europa

As taxas de juro estão a descer na Europa, com a "yield" associada à dívida a 10 anos de Portugal a recuar 0,3 pontos base para 1,768%. Já a taxa alemã recua 2,5 pontos base para 0,373%, o que eleva para 139,5 pontos o prémio de risco da dívida da Alemanha.

Taxas Euribor sobem a seis, nove e 12 meses

As taxas Euribor registaram subidas em todos os prazos, à excepção da taxa a três meses, que estabilizou nos -0,319%. Nos restantes prazos houve aumentos, com a taxa a seis meses a subir para -0,266%, a Euribor a nove meses a avançar para -0,213% e a 12 meses a crescer para -0,173%.

 

Turbulência na lira turca e no rublo

A lira turca continua a desvalorizar, sobretudo devido à incapacidade de o banco central controlar a inflação e em resultado das preocupações em torno da guerra diplomática com os Estados Unidos, tendo hoje caído para um novo mínimo histórico nas 5,5033 liras por dólar. No acumulado do ano, afunda mais de 30%. Também o rublo continua a mergulhar, estando a negociar no vermelho pela segunda sessão consecutiva, no nível mais baixo em quase dois anos face ao dólar. Isto por os EUA quererem limitar as exportações para a Rússia como forma de sanção pelo ataque ao espião russo residente no Reino Unido, Skripal, no último mês de Março.

A nota verde, por seu lado, ganha também terreno face ao euro, com a moeda única europeia a ceder 0,4% para 1,1564 dólares, mas a turbulência nos mercados emergentes e a expectativa em torno do leilão de obrigações dos EUA a 30 anos estão a fazer com que os ganhos sejam modestos.

 

Petróleo cai com receios de menor procura

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em ligeira baixa, depois de a matéria-prima ter já estado a negociar perto de mínimos de sete semanas, pressionados pelos receios de que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China possa afectar a procura. Estas preocupações estão a ofuscar a apreensão relativamente às exportações iranianas depois de os EUA ameaçarem com sanções quem comprar crude a Teerão.

O contrato de Setembro do West Texas Intermediate (WTI), transaccionado no mercado nova-iorquino, segue a perder 0,01% para 66,93 dólares. Já as cotações do contrato de futuros do Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – para entrega em Setembro seguem a  recuar 0,07% para 72,23 dólares por barril.

 

Metais industriais ganham com expectativa de maior procura chinesa

Os preços dos metais de base estão em alta, com especial destaque para o alumínio e para o cobre, devido sobretudo a dois factores: as perturbações na oferta devido a uma greve na mina chilena de Escondida e a expectativa de que os estímulos económicos na China aumentem a procura por parte daquele país.

Depois de estar a ceder terreno nos últimos dois meses, o alumínio segue a subir 1,6% para 2.139,50 dólares por tonelada em Londres, naquele que é o mais alto nível desde Junho. Já o cobre avança 2% para 6.299 dólares por tonelada. A China confirmou que vai impor tarifas de 25% às importações de sucata de cobre dos EUA, intensificando assim a expectativa de que terá de importar mais metal refinado.

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