Notícia
Fecho dos mercados: Bolsas europeias sobem há três meses. Petróleo cai 3% com OPEP a dececionar
As bolsas europeias concluíram hoje uma série de ganhos de três meses consecutivos. Já o petróleo está a registar fortes quedas.
Tiago Varzim
tiagovarzim@negocios.pt
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
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David Santiago
dsantiago@negocios.pt
29 de Novembro de 2019 às 17:20
Os mercados em números
PSI-20 desceu 0,46% para 5.127,43 pontos
Stoxx 600 cedeu 0,44% para 407,43 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,23% para os 3.146,44 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,2 pontos base para os 0,398%
Euro valoriza 0,1% para os 1,1020 dólares
Petróleo em Londres perde 2,04% para 62,57 dólares por barril
Bolsas europeias sobem pelo terceiro mês seguido
As principais bolsas do velho continente fecharam a sessão desta sexta-feira, 29 de novembro, a transacionar em terreno negativo, com o Stoxx600 a somar o segundo dia consecutivo no vermelho com uma queda de 0,44% para 407,43 pontos, pressionado em especial pelas perdas dos setores das matérias-primas, automóvel e banca.
Ainda assim, o índice de referência europeu, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, somou o terceiro mês seguido a valorizar, fechando novembro com um saldo acumulado positivo de 2,69% (valorizou 0,92% em outubro e 3,60% em setembro).
À imagem do Stoxx600, também o lisboeta PSI-20 fechou em queda esta sexta-feira (-0,46% para 5.127,43 pontos) conseguindo, ainda assim, acumular o terceiro mês seguido a valorizar.
Como tem sido habitual nas últimas semanas, foi o estado da negociação de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China a determinar o rumo da negociação, não só na Europa como também nas principais praças mundiais.
Os investidores aguardam agora por dados mais concretos que possam atestar a maior proximidade de um acordo capaz de equilibrar a relação comercial entre as duas maiores economias mundiais.
Bunds aguardam por novo líder do SPD
No mercado secundário, os juros associados às obrigações alemãs a dez anos estão a subir 0,4 pontos base para os -0,358%. Os investidores aguardam pelos desenvolvimentos da política alemã deste fim de semana, o que poderá abanar o equilíbrio de poder da coligação governativa atual.
Em causa está o voto do SPD (social-democratas) para a escolha do novo líder. Caso vença algum candidato que seja desfavorável à atual política de contenção orçamental, as obrigações alemãs deverão desvalorizar, agravando os juros.
No resto da Europa, os juros registam também variações muito curtas numa sessão que está a meio gás em Wall Street, uma das praças financeiras mais importantes do mundo. Os juros das obrigações portuguesas a dez anos estão a subir 0,2 pontos base para os 0,398%.
Dólar toca em máximo de sete semanas
A divisa norte-americana tocou um máximo de sete semanas nesta sexta-feira, 29 de novembro, a última sessão deste mês. A valorização do dólar encaminha-o para a maior subida mensal desde julho.
O euro está a subir 0,1% para os 1,1020 dólares. Ainda assim, o euro deverá fechar a semana com um saldo negativo. No caso do mês de novembro, o euro deverá registar a queda mais expressiva face ao dólar desde a desvalorização de 2,6% em julho.
Petróleo cai 3% nos EUA com OPEP a dececionar
As cotações do "ouro negro" seguem em baixa nos principais mercados internacionais, a caminho da maior queda em quase dois meses, penalizadas pelos sinais de a Organização de Países Exportadores de Petróleo e respetivos aliados (OPEP+), grupo no qual a Rússia se insere, poderão não alargar a dimensão dos cortes de produção. A decisão será tomada na reunião da próxima semana, com os membros do cartel a reunirem-se em Viena na quinta-feira, 5 de dezembro, e a OPEP+ no dia seguinte.
O West Texas Intermediate (WTI) para entrega em janeiro segue a ceder 3,87% para 55,86 dólares por barril. Também o Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – segue no vermelho, com os preços do contrato para entrega em janeiro a desvalorizarem 2,04% para 62,57 dólares.
Ouro sobe, mas caminha para maior queda mensal de 2019
O metal precioso está a valorizar 0,54% para os 1.464,14 dólares por onça, subindo pela segunda sessão consecutiva. A valorização do ouro acompanha a subida do dólar. Apesar desta subida, o ouro deverá continuar a registar em novembro a maior queda mensal (-3%) de 2019.
O ouro tem vindo a desvalorizar à medida que surgem notícias de conciliação entre os EUA e a China na frente comercial. Com as bolsas a subir a nível mundial, os investidores têm assumido mais risco e voltaram a afastar-se de ativos de refúgio como é o caso do metal precioso.
PSI-20 desceu 0,46% para 5.127,43 pontos
Stoxx 600 cedeu 0,44% para 407,43 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,23% para os 3.146,44 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,2 pontos base para os 0,398%
Euro valoriza 0,1% para os 1,1020 dólares
Petróleo em Londres perde 2,04% para 62,57 dólares por barril
Bolsas europeias sobem pelo terceiro mês seguido
As principais bolsas do velho continente fecharam a sessão desta sexta-feira, 29 de novembro, a transacionar em terreno negativo, com o Stoxx600 a somar o segundo dia consecutivo no vermelho com uma queda de 0,44% para 407,43 pontos, pressionado em especial pelas perdas dos setores das matérias-primas, automóvel e banca.
Ainda assim, o índice de referência europeu, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, somou o terceiro mês seguido a valorizar, fechando novembro com um saldo acumulado positivo de 2,69% (valorizou 0,92% em outubro e 3,60% em setembro).
À imagem do Stoxx600, também o lisboeta PSI-20 fechou em queda esta sexta-feira (-0,46% para 5.127,43 pontos) conseguindo, ainda assim, acumular o terceiro mês seguido a valorizar.
Como tem sido habitual nas últimas semanas, foi o estado da negociação de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China a determinar o rumo da negociação, não só na Europa como também nas principais praças mundiais.
Os investidores aguardam agora por dados mais concretos que possam atestar a maior proximidade de um acordo capaz de equilibrar a relação comercial entre as duas maiores economias mundiais.
No mercado secundário, os juros associados às obrigações alemãs a dez anos estão a subir 0,4 pontos base para os -0,358%. Os investidores aguardam pelos desenvolvimentos da política alemã deste fim de semana, o que poderá abanar o equilíbrio de poder da coligação governativa atual.
Em causa está o voto do SPD (social-democratas) para a escolha do novo líder. Caso vença algum candidato que seja desfavorável à atual política de contenção orçamental, as obrigações alemãs deverão desvalorizar, agravando os juros.
No resto da Europa, os juros registam também variações muito curtas numa sessão que está a meio gás em Wall Street, uma das praças financeiras mais importantes do mundo. Os juros das obrigações portuguesas a dez anos estão a subir 0,2 pontos base para os 0,398%.
Dólar toca em máximo de sete semanas
A divisa norte-americana tocou um máximo de sete semanas nesta sexta-feira, 29 de novembro, a última sessão deste mês. A valorização do dólar encaminha-o para a maior subida mensal desde julho.
O euro está a subir 0,1% para os 1,1020 dólares. Ainda assim, o euro deverá fechar a semana com um saldo negativo. No caso do mês de novembro, o euro deverá registar a queda mais expressiva face ao dólar desde a desvalorização de 2,6% em julho.
Petróleo cai 3% nos EUA com OPEP a dececionar
As cotações do "ouro negro" seguem em baixa nos principais mercados internacionais, a caminho da maior queda em quase dois meses, penalizadas pelos sinais de a Organização de Países Exportadores de Petróleo e respetivos aliados (OPEP+), grupo no qual a Rússia se insere, poderão não alargar a dimensão dos cortes de produção. A decisão será tomada na reunião da próxima semana, com os membros do cartel a reunirem-se em Viena na quinta-feira, 5 de dezembro, e a OPEP+ no dia seguinte.
O West Texas Intermediate (WTI) para entrega em janeiro segue a ceder 3,87% para 55,86 dólares por barril. Também o Brent do Mar do Norte – que é negociado em Londres e serve de referência às importações portuguesas – segue no vermelho, com os preços do contrato para entrega em janeiro a desvalorizarem 2,04% para 62,57 dólares.
Ouro sobe, mas caminha para maior queda mensal de 2019
O metal precioso está a valorizar 0,54% para os 1.464,14 dólares por onça, subindo pela segunda sessão consecutiva. A valorização do ouro acompanha a subida do dólar. Apesar desta subida, o ouro deverá continuar a registar em novembro a maior queda mensal (-3%) de 2019.
O ouro tem vindo a desvalorizar à medida que surgem notícias de conciliação entre os EUA e a China na frente comercial. Com as bolsas a subir a nível mundial, os investidores têm assumido mais risco e voltaram a afastar-se de ativos de refúgio como é o caso do metal precioso.