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Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo recuperam da pior semana em dois anos

O início da semana foi de inversão das tendências registadas na semana passada, com as acções, petróleo e euro a recuperarem parte do terreno perdido nas últimas sessões.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 valorizou 1,48% para 5.373,37 pontos

Stoxx 600 ganhou 1,36% para 373,64 pontos

S&P 500 valoriza 0,86% para 2.642,18 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos desceram 2,5 pontos base para 2,07%

Euro valoriza 0,21% para 1,2277 dólares

Petróleo em Londres avança 0,7% para 63,23 dólares 

 

Acções europeias recuperam

A última semana foi de perdas acentuadas nos mercados europeus. O fim-de-semana porém pode ter trazido alguma acalmia, permitindo que esta semana os principais índices do bloco europeu tenham registado ganhos e aliviem um pouco das perdas recentes.

 

As últimas sessões foram caracterizadas por uma enorme volatilidade, que colocou uma forte pressão vendedora nas acções, depois de dados económicos ter indiciado que a inflação nos EUA estava a subir, podendo isso levar a uma subida mais célere das taxas de juro. Além disso, na recta final da última semana, o anúncio feito na quarta-feira pelo Banco de Inglaterra adicionou pressão sobre os mercados bolsistas. Apesar de ter mantido os juros em 0,5%, o banco central inglês revelou que a subida dos juros vai começar mais cedo e será mais acentuada do que a instituição previra em Novembro último.

 

Na Europa, o Stoxx 600 – que na semana passada viveu o pior ciclo semanal desde que em Janeiro de 2016 – terminou a sessão com uma valorização de 1,36%. Entre as principais congéneres, o lisboeta PSI-20 liderou os ganhos, subindo 1,48% graças nomeadamente à forte valorização da Pharol e de títulos como o BCP.

 

O germânico DAX cresceu 1,45%, em Madrid o IBEX35  ganhou 1,36% e em Londres o Footsie apreciou 1,19%.

 

Juros das obrigações dos EUA recuam de máximos 

Os investidores estão agora cada vez mais focados na evolução dos juros das obrigações dos Estados Unidos, pois foi o disparo nas "yields" das treasuries a 10 anos que deu o sinal para a queda das acções a nível global. Os juros dos EUA tocaram a semana passada em máximos de 2014 devido aos receios com a alta da inflação e a subida de juros por parte da Reserva Federal. No início da sessão de hoje esse máximo foi renovado nos 2,893%, mas entretanto aliviou 4 pontos base até aos 2,85%. Os investidores aguardam agora com muita expectativa a revelação da inflação dos Estados Unidos, agendada para quarta-feira, para perceber se são fundadas as expectativas de aceleração da inflação na maior economia do mundo.

    

Na Europa as "yields" da Alemanha estão em alta ligeira, com um agravamento de 1,2 pontos base para 0,757%. Já o juro das obrigações portuguesas a 10 anos desce 2,5 pontos base para 2,07%, pelo que o risco da dívida portuguesa está a baixar para 131,3%.    

 

 

Recuperação das bolsas penaliza dólar

A moeda norte-americana tem sido um dos activos de refúgio de eleição dos investidores durante o actual período de turbulência, pelo que esta segunda-feira o dólar está a corrigir dos ganhos recentes devido à valorização dos mercados accionistas. O índice do dólar, que mede a variação da moeda norte-americana contra o cabaz das principais divisas mundiais, está a cair 0,1%. O euro valoriza 0,21% para 1,2277 dólares.

 

A queda do dólar surge também no dia em que Donald Trump vai apresentar o plano de investimentos em infra-estruturas, que tem valor de 1,5 biliões de dólares e está a gerar apreensão junto de muitos investidores devido ao impacto que tem na despesa pública e no défice orçamental.

 

Taxas Euribor estáveis em todos os prazos

As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três, seis, nove e 12 meses em relação a sexta-feira. A Euribor a três meses, em valores negativos desde 21 de Abril de 2015, estabilizou pela sétima sessão em -0,329%. A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno negativo pela primeira vez em 6 de Novembro de 2015, também se manteve hoje, pela oitava sessão consecutiva, em -0,278%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,279%, registado pela primeira vez em 31 de Janeiro.

 

Petróleo recupera de semana negra após OPEP

Depois de seis dias a perder valor (a queda na semana passada foi a mais intensa em dois anos), o petróleo recuperou esta segunda-feira, embora esteja actualmente com valorizações bem inferiores às verificadas no início da sessão. A sustentar a cotação da matéria-prima estão as declarações do actual presidente da OPEP, que desvalorizou os efeitos do aumento da produção dos Estados Unidos. Suhail Al Mazrouei, que também é ministro da energia dos Emirados Árabes Unidos, alega que a procura mundial pela matéria-prima é robusta o suficiente para acabar com o excesso de oferta que há no mercado.

 

O WTI em Nova Iorque valoriza 1,11% para 59,86 dólares, recuando face ao ganho de mais de 2% registado durante a manhã. O brent, em Londres, avança 0,7% para 63,23 dólares.

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