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Wall Street dá mais sinais de recuperação com segunda sessão em alta

As bolsas norte-americanas valorizaram pela segunda sessão consecutiva, numa sessão de recuperação marcada pela descida da volatilidade com ausência de variações bruscas na direcção dos índices. O Nasdaq já está positivo em 2018.

Reuters
12 de Fevereiro de 2018 às 21:20
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Após mais uma recta final de sessão com tendência ascendente, as bolsas norte-americanas fecharam com ganhos acima de 1%.

O Dow Jones subiu 1,69% para 24.600,24 pontos e reduziu as perdas no ano para 0,52%. O Nasdaq valorizou 1,56% para 6.981,965 pontos e já está positivo no ano (+1,08%). O S&P500 ganhou 1,39% e desvaloriza menos de 0,5% no ano.

 

Foi assim a segunda sessão de ganhos acentuados em Wall Street, que quase atirou os três índices para terreno positivo no acumulado de 2018 e anulou parte das quedas sofridas na semana passada, que tinham sido as mais intensas em dois anos e removido 2 biliões ao valor de mercado das cotadas norte-americanas.

 

Já na sexta os índices tinham registado ganhos superiores a 1%, sendo que a valorização obtida em duas sessões seguidas é a mais forte em 18 meses.

 

E a sessão de hoje foi diferente das mais recentes. O mercado deu esta segunda-feira mais sinais de estabilização, pois apesar de as variações terem sido elevadas, os índices accionistas em Wall Street não registaram movimentos muito bruscos e estiveram sempre em terreno positivo.

 

O mesmo aconteceu na Europa, onde o Stoxx 600 – que na semana passada também viveu o pior ciclo semanal desde Janeiro de 2016 – terminou a sessão com uma valorização de 1,17%. A tendência de alta foi global, com o MSCI All-Country World a ganhar 1,5% na melhor sessão deste índice desde Abril

 

Além de várias sessões de quedas violentas, a semana passada foi marcada por uma forte volatilidade, que esta segunda-feira também baixou de forma substancial. O índice Cboe Volatility Index esteve hoje abaixo de 25 pontos, menos de metade do máximo registado na "segunda-feira negra" de 5 de Fevereiro, acima dos 50 pontos.  

 

"Tivemos uma grande inversão de tendência e os investidores tiraram uma pausa para respirar. Agora pensam: ok, a correcção de 10% acabou e é altura de olhar para o lado positivo", comentou à Bloomberg Mike Bailey, director de "research" da FBB Capital Partners.

 

O dia positivo em Wall Street coincidiu com o anúncio do plano de investimento em infra-estruturas de Donald Trump, que inclui 200 mil milhões de dólares para o ano fiscal 2019.  

 

Entre as cotadas que mais impulsionaram os índices, a Apple disparou 4,05% para 162,75 dólares, a Boeing ganhou 3,19% e a American Express valorizou 3,25%.   

 

Juros abrandam e investidores aguardam inflação

 

Os investidores estão cada vez mais focados na evolução dos juros das obrigações dos Estados Unidos, pois foi o disparo nas "yields" das treasuries a 10 anos que deu o sinal para a queda das acções a nível global. Os juros dos EUA tocaram a semana passada em máximos de 2014 devido aos receios com a alta da inflação e a subida de juros por parte da Reserva Federal.

 

No início da sessão de hoje esse máximo foi renovado nos 2,893%, mas entretanto aliviou 4 pontos base até aos 2,85%. Os investidores aguardam agora com muita expectativa a revelação da inflação dos Estados Unidos, agendada para quarta-feira, para perceber se são fundadas as expectativas de aceleração da inflação na maior economia do mundo.

 

Este anúncio, que será efectuado antes da abertura de Wall Street, deverá trazer um aumento da volatilidade ao mercado, sendo espectável que a sessão de terça-feira seja de expectativa.

 

Outro sinal de normalização no mercado está na evolução do dólar, que esteve hoje a corrigir dos ganhos das últimas sessões, altura em que beneficiou com a turbulência nas bolsas. O índice da moeda norte-americana contra as principais divisas mundiais caiu 0,2%. O euro está hoje a subir 0,33% para 1,2291 dólares.

 

 

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