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Ao minuto05.09.2022

Europa tomba. Petróleo avança. Euro em mínimos de 20 anos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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05.09.2022

Europa tomba depois do fecho da torneira do gás pela Gazprom

As principais praças europeias tombaram na sessão de negociação desta segunda-feira, depois de a Gazprom ter encerrado por tempo indeterminado o gasoduto Nord Stream.

O índice Stoxx 600 recuou 0,62%, com praticamente todos os setores no vermelho, à exceção das empresas de "utilities" (0,20%), recursos básicos (0,46%) e saúde (0,27%) e das energéticas de petróleo e gás, que dispararam 2,17%.

A maior queda foi no setor automóvel, que tombou 4,80%, seguidos dos químicos, a recuar 2,80%. Tecnologia, telecom, banca, indústria, imobiliário, serviços e construção caíram abaixo de 1%.

Por praças europeias, o alemão Dax recuou 2,22%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,2%, o italiano FTSEMIB perdeu 2,01%, o espanhol IBEX 35 desceu 0,88% e, em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,66%.

O britânico FTSE 100 conseguiu manter-se na linha d'água, com uma leve valorização de 0,09% em reação ao anúncio de Liz Truss como nova primeira-ministra do Reino Unido.

Por cá, também o PSI se manteve inalterado, com as energéticas a não deixar o principal índice português tombar.

05.09.2022

Petróleo sobe com corte de produção da OPEP+

Petróleo

Os preços do petróleo seguem a ganhar terreno, animados pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus parceiros (OPEP+) de reduzir em 100.000 barris diários a sua oferta a partir de outubro.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 3,04% para 95,85 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 2,91% para 89,40 dólares por barril.

05.09.2022

Escalada do gás penaliza euro. Libra em mínimos de 37 anos

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro está a ser fortemente castigado pela escalada do preço do gás causada pelo corte de fornecimento pela Gazprom. A moeda única recua 0,3% para 0,995 dólares, mas já chegou a negociar esta manhã nos 0,9878 dólares. É o valor mais baixo desde 2 de dezembro de 2002.

O afundar da moeda única deve-se à crise energética. "O anúncio feito pela Gazprom de que ia cortar o fornecimento de gás à Europa Ocidental por tempo indeterminado na sexta-feira fez desabar o euro e, aliás, a maioria das moedas, em relação ao dólar", explicam os analistas da fintech de câmbio Ebury.

Esta notícia torna mais real a perspetiva de uma escassez generalizada da energia na Europa e aumenta os receios de recessão. "Um choque no fornecimento de energia numa altura em que o desemprego é reduzido e as pressões inflacionistas se mantêm a níveis recorde coloca um desafio invulgarmente difícil para a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira", acrescentam.

O dólar norte-americano tem estado, aliás, a ganhar força contra a generalidade das divisas internacionais. Tal como no caso do euro, a libra esterlina também tombou para o valor mais baixo em 37 anos para 1,144 dólares, no dia em que o Reino Unido elegeu uma nova primeira-ministra.

05.09.2022

Ouro aguenta-se na linha d'água no arranque da semana

O ouro pode vir a ser mais um dano colateral da crise energética na Europa, à medida que a escassez de gás no bloco europeu enfraquece a moeda única e empurra o dólar para novos ganhos.

O metal precioso - transacionado na nota verde - sofre sempre que a divisa avança. No entanto, depois de ter acumulado na semana passada uma perda total de quase 1,5%, esta segunda-feira tem-se conseguido manter na linha d'água.

Pelas 16:04, o ouro caía uns muito ténues 0,02% para 1.711,78 dólares por onça.

"As perspectivas gerais para o ouro continuam fracas com o mercado de olho na reunião do BCE esta semana", indica Ravindra Rao, do departamento de "commodities" da Kotak Securities. Contudo, um novo surto de covid na China e as mais recentes tensões entre este país e os Estados Unidos podem dar algum alento ao metal precioso, acredita o responsável.

05.09.2022

Juros na Zona Euro mantêm tendência de agravamento

Os juros seguem a agravar-se na Zona Euro, a menos de uma semana da reunião do Banco Central Europeu, onde será decidida uma nova subida das taxas de juro, com os analistas a apontarem para um possível aumento em até 75 pontos base.

Ao mesmo tempo, o mercado obrigacionista entrou oficialmente em "bear market", na sequência de um tombo superior a 20% face ao pico registado em 2021.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - agravou-se 3,1 pontos base para 1,547%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade aumentaram 3,5 pontos base para 2,174%. Já os juros da dívida soberana italiana a dez anos cresceram 10,3 pontos base para 3,923%, marcando assim a subida mais expressiva da região.

Por cá, a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravou-se em 4,4 pontos base para 2,637%, ao passo que os juros da dívida soberana espanhola subiram 4,9 pontos base para 2,749%.

05.09.2022

Europa regressa ao vermelho. Dax tomba mais de 3% sem Nord Stream

As principais praças europeias estão a negociar em terreno negativo, numa altura em que a crise energética toma contornos mais expressivos com o encerramento do Nord Stream por tempo indefinido.

É também esta semana que o Banco Central Europeu se prepara para realizar uma subida das taxas de juro. Os investidores apontam para um aumento em 75 pontos base, que seria o maior de sempre.

O índice de referência, Stoxx 600, está assim a retomar as perdas e recua 1,72% para os 408,81 pontos. Os setores que mais pesam são o automóvel que tomba 3,92%, o dos produtos químicos, que derrapa 3,34%, e a tecnologia, a cair 2,76%. Apenas um setor negoceia positivo, o petróleo e gás, com ganhos acima de 1%.

O Stoxx 600 registou um saldo negativo nas últimas três semanas, quase revertendo o "rally" registado no verão.

"As perspetivas para o mercado acionista europeu mantêm-se bastante desanimadoras", explica o analista Esty Dwek do Flowbank, à Bloomberg.

"Nós permanecemos cautelosos em relação às ações europeias e vemos o euro permanecer sob pressão, já que é a ferramenta preferida dos mercados para expressarem as suas preocupações", adiantou ainda.

Ao mesmo tempo, analistas do Morgan Stanley, indicam que as margens de lucro podem ter a sua maior queda desde a crise financeira de 2008, com o cenário atual de alta inflação e uma crise energética.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax tomba 3,12%, o italiano FTSEMIB cai 2,78% e o francês CAC-40 perde 2,29%. Em Amesterdão, o AEX derrapa 1,97%, o espanhol IBEX 35 recua 1,72% e o britânico FTSE 100 cede 1,06%. Já em Lisboa, o PSI desvaloriza 1,12%.

05.09.2022

Juros agravam-se. Itália com a subida mais expressiva

Os juros estão a agravar-se na Zona Euro, na semana em que realiza a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, onde será decidida - ao que tudo aponta - a maior subida das taxas de juro de sempre, de 75 pontos base.

Isto depois de
 o mercado obrigacionista ter entrado oficialmente em "bear market", na sequência de um tombo superior a 20% face ao pico registado em 2021.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - agrava-se 5,3 pontos base para 1,569%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade aumentam 6,1 pontos base para 2,199%.

Já os juros da dívida soberana italiana a dez anos disparam 14,3 pontos base para 3,963%, marcando assim a subida mais expressiva da região.

Por cá, a "yield" da dívida portuguesa com a mesma maturidade agrava-se em 7,2 pontos base para 2,665%, ao passo que os juros da dívida soberana espanhola sobem 8,3 pontos base para 2,783%.

05.09.2022

Ouro na linha de água

O ouro está a negociar na linha de água e a desvalorizar ligeiramente, à medida que a crise energética no Velho Continente tem empurrado os investidores para o dólar.

"A perspetiva para o ouro mantem-se fraca com os investidores a posicionarem-se para a reunião do BCE esta semana", indicou a analista Ravindra Rao, da Kotak Securities à Bloomberg.

O ouro perde 0,02% para 1.711,90 dólares, ao passo que a platina ganha 0,52% para 843,4 dólares e o paládio sobe 0,86% para 2.041,44 dólares.

05.09.2022

Euro toca mínimos de 20 anos face ao dólar

As 161 sociedades gestoras a operar no país são responsáveis pela gestão de 17,8 mil milhões de euros em ativos. A liderança do mercado mantém-se com a Caixa Gestão de Ativos.

O euro está a desvalorizar face ao dólar, numa altura em que se adensa a crise energética no continente europeu, com o continuado encerramento do Nord Stream, gasoduto que transporta gás para a Alemanha. Em causa estão novos problemas técnicos, justifica a Gazprom.

O dólar valoriza 0,38% para 0,9920 euros. Durante a manhã desta segunda-feira, um dólar chegou a valer 0,9885 euros, o valor mais baixo em 20 anos.

"O euro tem mais perdas à sua espera, dado que o impacto de um corte de gás por parte da Rússia à Europa ainda está por vir", revela o analista Rodrigo Catril, do National Australia Bank, à Bloomberg.

"Não haver gás significa que não há crescimento e significa também um BCE mais 'hawkish'", indica ainda.

05.09.2022

Reunião da OPEP+ e fecho do Nord Stream empurram petróleo e gás para sessão em alta

O petróleo está a valorizar, num dia em que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) se encontram reunidos para ajustar a estratégia de produção dos próximos meses.

Depois de comentários do ministro da Energia da Arábia Saudita, de que poderia ser necessário diminuir a produção para controlar os preços de mercado, este cenário tem estado a pesar na negociação desta matéria-prima.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) sobe 1,89%, para 88,51 dólares por barril. Já em Londres, o barril de Brent, referência no mercado europeu, avança 2,18%, até aos 95,05 dólares

O mercado está a avaliar a possível entrada do Irão como exportador de petróleo, com um acordo nuclear novamente em cima da mesa, bem como o anúncio dos líderes do G-7 sobre os planos para impor um teto no preço do petróleo russo, em retaliação à invasão da Ucrânia.

Já o mercado do gás está a reagir em alta ao encerramento do Nord Stream, que não tem ainda data de reabertura. Isto depois de já ter estado fechado durante três dias para manutenção na semana passada.

Em reação, no mercado do gás, os futuros a um mês da matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) - "benchmark" para o mercado europeu – avançam 26% para 270 euros por megawatt-hora.

05.09.2022

Ásia negativa. Europa retoma perdas, sem reabertura do Nord Stream

A Europa está a apontar para uma negociação em terreno negativo, retomando assim as perdas, depois de ter registado o melhor dia em dois meses na sexta-feira passada.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 perdem 2,93%. Isto, numa altura em que a reabertura do Nord Stream, o gasoduto russo que transporta gás para a Alemanha e Europa, continua sem data de reabertura. Em declarações esta segunda-feira, os dirigentes russos culpam as sanções aplicadas pelo ocidente, que dizem estar a atrasar a manutenção desta infraestrutura.

Mesmo que vários países tenham vindo nas últimas semanas a superar as expectativas de armazenamento de gás, o fecho do gasoduto ainda é um golpe que pode aprofundar a crise energética na região.

Do outro lado do mundo, na Ásia, a negociação também foi negativa, com os índices chineses a pesarem nas negociações, à medida que o país tem aumentado os confinamentos em cidades de grande dimensão. Ao mesmo tempo, o dólar segue a valorizar retirando força aos ativos do continente.

O índice MSCI Asia Pacific recuou para o valor mais baixo desde 2020, com apenas dois setores em terreno positivo.

Bancos centrais mais com posturas mais agressivas e "preocupações em relação ao crescimento económico da China por causa da estratégia da Covid-19 vão continuar a ser ventos contra o mercado de ações chinês a médio-prazo", indicam analistas do Nomura, numa nota vista pela Bloomberg.

Pela China, o Shangai Composite subiu 0,1%, enquanto no Japão, o Nikkei cedeu 0,1%. Em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 1,6% e, na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,2%.

Ainda esta segunda-feira os investidores vão estar atentos ao anúncio do novo primeiro-ministro do Reino Unido. A favorita é Liz Truss, mas Rishi Sunak também está na corrida. O escolhido irá herdar uma economia a sofrer com a escalada da inflação e manifestações quase diárias devido aos custos da energia.

Já na quinta-feira, é esperada a maior subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu, no dia em que realiza a tão antecipada reunião de política monetária.

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