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Ao minuto05.07.2022

Petróleo sustenta ganhos na Europa. Juros agravam-se na Zona Euro

Acompanhe aqui minuto a minuto o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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04.07.2022

Juros agravam-se na Zona Euro com comentários de governador alemão

Os juros estão a agravar na Zona Euro, num dia que ficou marcado por uma entrevista a Joachim Nagel, presidente do Bundesbank, o banco central da Alemanha, que adiantou que o Banco Central Europeu (BCE) deve ser cuidadoso na aplicação de ferramentas para conter os custos de financiamento aos países mais pobres.

Nagel esclareceu ainda que tais medidas apenas devem ser aplicadas em "circunstâncias excecionais e sob condições bem definidas" e que é "praticamente impossível" perceber se se justifica uma ferramenta de "spread" alargado entre os membros da Zona Euro.

Com a aproximação do primeiro aumento das taxas de juro por parte do BCE - que terá lugar a 22 de julho - os investidores questionam-se se o aumento dos custos dos empréstimos poderia forçar países mais pobres a repetir a crise de dívida soberana da década passada.

A yield das "bunds" alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agravaram 10,1 pontos base para 1,328%.

Já os juros da dívida italiana a dez anos, foram os que mais aumentaram na região, e ascenderam 15,8 pontos base para 3,225%, num dia em que circularam rumores de que o primeiro-ministro do país Mario Draghi estaria perto de se reunir com o líder do movimento cinco estrelas para acalmar a tensão política no país, mas a reunião acabou por ser adiada.

Na Península Ibérica, os juros da dívida nacional subiram 13,4 pontos base para 2,387%, a segunda que mais subiu. Já em Espanha a yield agravou 13,3 pontos base para 2,397%, encerrando assim o pódio.

04.07.2022

Petróleo sustenta ganhos na Europa

As praças do Velho Continente fecharam esta segunda-feira com tendência generalizadamente positiva, com exceção de Madrid e Frankfurt, que cederam ligeiramente, 0,17% e 0,31%, respetivamente.

A Stoxx 600, índice pan-europeu, ganhou 0,54% para 409,31 pontos. Apesar de alguns setores, como o imobiliário e as 'utilities' (água, luz e gás) registarem perdas, o petróleo destaca-se com subidas de 3,96%

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 valorizou 0,40%, o britânico FTSE 100 subiu 0,89% e o holandês, o AEX, registou um acréscimo de 0,60%. Em sentido contrário, o alemão DAX desvalorizou 0,31%, o italiano FTSEMIB 0,05% e o espanhol IBEX 35 0,17%. 

Apesar de continuarem a aumentar os receios de uma recessão global, os mercados foram impulsionados pelo apetite dos chamados 'caçadores de pechinchas' - investidores que aproveitam as quedas para comprar.

04.07.2022

Euro ganha face ao dólar

O dólar está a desvalorizar face ao euro, em dia de feriado nos Estados Unidos, com os investidores à espera de mais notícias em relação à diminuição das taxas alfandegárias norte-americanas sobre produtos importados da China, à medida que o governo de Biden procura formas de diminuir a inflação no país.

A nota verde perde 0,07% em relação à moeda única europeia. O analista da Xtb, Henrique Tomé, explica numa nota que "o par eurodólar tem vindo a ser negociado de forma lateralizada há várias semanas. No entanto, recentemente, começaram a surgir algumas evidências que podem sugerir uma potencial recuperação do euro face ao dólar".

Já a libra esterlina está a registar ganhos face ao dólar (0,036%) e euro (0,16%), afastando-se de duas semanas de perdas, com os investidores a apostarem num aumento das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra mais cedo que o esperado.

À medida que o sentimento de risco vai recuperando, a moeda britânica soma também em relação ao iene (0,49%) e franco suiço (0,31%) - ativos refúgio por excelência.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,10% para 105,2470 pontos.

04.07.2022

Ouro segue tendência da semana passada e negoceia no vermelho

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, depois de ter registado o terceiro declínio semanal na semana passada, à medida que os bancos centrais de todo o mundo enveredam por aumentos das taxas de juros como forma de controlar a inflação - o que pesa nos ativos que não remuneram juros, como os metais.

O metal amarelo está assim a desvalorizar 0,04% para 1.810,63 dólares por onça, ao passo que o paládio perde 0,70% e a platina cai 0,38% - depois de ter esta ter negociado perto dos valores mais baixos desde novembro de 2020.

"O aumento das expectativas relativamente a uma subida agressiva das taxas de juro e um dólar mais forte são ventos que sopram contra o ouro", explicam Daniel Hynes e Soni Kumari, analistas do Australia & New Zealand Banking Group à Bloomberg.

"Mesmo assim, a fraqueza do mercado acionista e os continuados receios geopolíticos devem apoiar a procura por parte dos investidores. Esperamos que o ouro encontre o seu teto perto dos níveis atuais, com potencial de crescimento para os 1.900 dólares por onça", adiantam ainda.

A União Europeia está a trabalhar em novas sanções com o objetivo de banir ouro proveniente da Rússia, tal como já está a ser feito no grupo G7, com o objetivo de diminuir ao máximo os ganhos do Kremlin. No entanto, vários analistas esclarecem que estas novas sanções são apenas simbólicas, uma vez que as medidas já aplicadas têm levado a que muitos países deixem de importar este metal precioso da Rússia.

04.07.2022

Petróleo em alta entre receios de recessão

Com a revisão da “baseline”, vão entrar mais 32.000 barris/dia.

O petróleo segue esta segunda-feira a valorizar perto de 2%, com os investidores a manterem a preocupação com uma possível recessão global.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado nos EUA, soma 1,974% para 110,53 dólares por barril, anulando perdas anteriores, enquanto o volume negociado foi reduzido pelo feriado do 4 de julho. 

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cresce 1,98% para 113,84 dólares por barril.

O petróleo tem sido afetado pelos indícios de uma recessão iminente. No entanto, ao mesmo tempo, registam-se perturbações no fornecimento, com protestos a interromper as exportações na Líbia, e com greves de trabalhadores na Noruega. 

O petróleo mantém-se 40% mais caro que no ano passado, impulsionado pela guerra na Ucrânia, que gerou uma onda de sanções contra a Rússia. 

"Uma maior atração pelo risco e um dólar mais forte têm ajudado a elevar os preços", disse à Bloomberg Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS Group AG.

04.07.2022

"Caçadores de pechinchas" voltam à carga. Europa arranca no verde

A Europa arrancou a sessão em terreno positivo, com os "caçadores de pechinchas" – investidores que procuram ações com avaliações mais baratas – a marcar a sessão depois de uma semana de perdas e de um semestre ao nível da crise de 2008.

 

O índice de referência europeu, Stoxx 600, valoriza 0,72% para 410,03 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", energia, viagens e lazer comandam os ganhos.

 

Entre as principais praças europeias, Madrid soma 0,29%, Frankfurt cresce 0,57% enquanto Paris (0,07%), Amesterdão (0,05%) e Milão (0,07%) negoceiam na linha de água. Por sua vez, Londres valoriza 1,02%. Por cá, Lisboa segue a tendência do bloco e avança 0,12%.

 

Este ano, as ações europeias estão a ser pressionadas pela guerra na Ucrânia, o advento de uma política monetária "falcão" e mais recentemente o receio sobre uma recessão, o que levou o Stoxx 600 a registar o pior semestre em 14 anos.

 

Os investidores estão agora de olho na próxima época de resultados europeia. Segundo a pesquisa do Citigroup citada pela Bloomberg, as notícias podem não ser positivas, já que as revisões em baixo de lucro para este ano dominam os "outlooks" das empresas do bloco.

 

 "O mercado de ações está a incorporar um abrandamento [económico] bastante sério, mas não uma recessão total", defende Esty Dwek, diretor de investimentos da Flowbank, em entrevista à Bloomberg. "Ainda há muita dor pela frente, mas a pressão da inflação está a começar a cair, o que permite uma visão mais otimista para o segundo semestre".


04.07.2022

Juros agravam na Zona Euro

A semana arranca com um agravamento dos juros no bloco da moeda única. A yield das bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agravaram 4,0 pontos base para 1,226%.

Já os juros da dívida italiana a dez anos aumentaram 9,4 pontos base para 3,162%, sendo o agravamento mais expressivo da zona euro. A yield da dívida francesa, por sua vez, subiu 5,6 pontos bases para 1,847%. 

Pela Península Ibérica, os juros da dívida nacional subiram 4,8 pontos base para 2,301%. Em Espanha a yield agravou-se 4,8 pontos base para  2,312%.

Os investidores continuam a temer uma recessão provocada pela inflação e consequente aumento das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu.


Nas negociações das bunds estarão também a pesar os dados divulgados esta segunda-feira, que dão conta que a balança comercial da Alemanha registou em maio um défice de quase mil milhões de euros, o primeiro saldo negativo desde 1991. 

A Bloomberg aponta, esta segunda-feira, que os juros da Zona Euro deverão negociar no vermelho até que a crise de energia na Alemanha esteja resolvida. As preocupações com a escassez de energia surgiram há 10 meses e foram agravadas após o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro.









04.07.2022

Dólar na linha de água. Euro ganha força

O dólar está a ganhar força com as políticas da Reserva Federal, já o euro continua a negociar em mínimos de cinco anos face ao “green cash”. Mercado aponta para cenário de paridade.

No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – negoceia na linha de água para 105,052 pontos, num dia em que é feriado nos EUA, esperando-se assim um volume de negociação mais reduzido.

 

Por sua vez, o euro soma 0,17% para 104,03 dólares, numa altura em que o mercado já está em contagem decrescente para o próximo dia 22 de julho, dia em que o Conselho de Política Monetária do Banco Central Europeu (BCE) se reúne para subir as taxas de juro diretoras na Zona Euro, pela primeira vez em mais de dez anos.

04.07.2022

Ouro negoceia com perdas

O ouro segue a negociar com perdas numa altura em que os investidores pesam os possíveis efeitos de uma política monetária mais apertada, que ameaça provocar uma recessão na economia. O aumento das taxas de juro por parte dos bancos centrais pesou sobre o metal amarelo, que registou a terceira queda semanal.  

O ouro, que tem oscilado entre ganhos e perdas, desvalorizava esta manhã 0,13% para 1.809,10 dólares por onça. A par do metal amarelo estão também os restante metais preciosos: a prata cai 0,23% para 19,83 dólares por onça, a platina perde 0,61% para 883,56 dólares e o paládio diminui 0,14% para 1.957,76 dólares.


04.07.2022

Petróleo oscila em dia de menor liquidez nos EUA

O petróleo oscila entre ganhos e perdas nas primeiras horas desta segunda-feira, numa altura em que os investidores temem que o abrandamento económico possa corroer a procura pelo ouro negro.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valorizava esta manhã 0,13% para 108,52 dólares por barril. Esta segunda-feira é esperada menos liquidez no mercado, já que nos EUA é feriado, devido às comemorações da independência do país.

 

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cresce 0,20% para 111,79 dólares por barril.

 

O petróleo está a ser pressionado desde o início de junho pelo temor de uma recessão. Ainda assim no acumulado deste ano, o ouro negro já valorizou 40%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e mais recentemente pelas interrupções de abastecimento na Líbia.

 

"É de esperar que até ao final do ano assistamos à corrosão da procura no mercado da energia, pelo que os preços devem cair", defendeu Vivek Dhar, analista de commodities de mineração e energia do Commonwealth Bank of Australia, em entrevista à Bloomberg Television.

04.07.2022

Europa aponta para verde. Sessão mista na Ásia

A Europa aponta para um começo de semana no verde. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 ganham 0,8%, enquanto os futuros sobre o alemão DAX sobem 0,9%.

 

Pelo Velho Continente, esta segunda-feira é tempo de os investidores digerirem a notícia avançada pelo Financial Times de que o Banco Central Europeu está a estudar uma maneira de limitar que os bancos obtenham lucros inesperados, depois de um período marcado por uma compra de ativos em massa por parte do banco central, e numa altura em que se antecipa a subida das taxas de juro já em julho.

 

Segundo os especialistas consultados pelo diário britânico, a banca europeia pode ganhar até 24 mil milhões de euros de forma extraordinária com esta subida.

 

Na Ásia a sessão terminou mista. Pelo Japão o Nikkei valorizou 0,88% e o Topix subiu 1,33%. Na China, o tecnológico Hang Seng perdeu 0,39% e Xangai cresceu 0,39%. Por sua vez, na Coreia do Sul, o Kospi derrapou 0,38%.

 

Esta segunda-feira, as bolsas norte-americanas estão fechadas devido às comemorações do 4 de julho.

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