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Ao minuto13.09.2023

Cenário económico coloca Europa no vermelho. Atenções centram-se em Lagarde

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

As bolsas mundiais viveram semanas frenéticas, com os investidores a venderem as suas ações face à incerteza em torno da covid-19.
Amanda Perobelli/Reuters
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13.09.2023

Cenário económico coloca Europa no vermelho. Atenções centram-se em Lagarde

Os principais índices do Velho Continente encerraram o dia em baixa, com os investidores a avaliarem a inflação nos Estados Unidos referente a agosto, que ficou acima do esperado e que vai gerando preocupações relativamente à possibilidade de a Fed manter as taxas de juro elevadas durante mais tempo.

O foco dos investidores está também na possibilidade de a economia europeia afundar mais do que o perspetivado, depois de a Reuters ter noticiado que as previsões económicas do BCE estimam que a inflação se mantenha acima dos 3% durante 2024. Tal poderá levar a autoridade monetária a realizar mais subidas dos juros diretores.

As atenções viram-se agora para uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu, que se realiza esta quinta-feira, com o mercado sem certezas quanto à decisão que poderá vir a ser anunciada pela presidente Christine Lagarde.

O índice de referência, Stoxx 600, desceu 0,32% para 453,94 pontos, com quase todos os setores no vermelho, à exceção da banca, dos media e do imobiliário.

O setor automóvel caiu ligeiramente depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ter anunciado que Bruxelas irá lançar uma investigação aos subsídios para carros elétricos vindos da China.

Entre os movimentos de mercado, a BP caiu quase 3%, depois do CEO Bernard Looney se ter demitido ontem, após ter falhado em revelar antigas relações com colegas. Já a Novo Nordisk, a cotada mais valiosa da Europa, caiu 1,65% depois de ter implementado um "stock split" de uma ação em duas.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,39%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,42%, o italiano FTSEMIB recuou 0,36%, o britânico FTSE 100 deslizou 0,02% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,33%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,24%.

13.09.2023

Juros agravam-se na zona Euro com BCE a prever inflação elevada durante mais tempo

Os juros agravaram-se esta quarta-feira, depois de uma notícia da Reuters que dá conta de que a expectativa do Banco Central Europeu é que a inflação permaneça elevada durante o próximo ano.

Tal cenário poderá levar a autoridade monetária da área do euro a manter as taxas de juro inalteradas durante mais tempo do que o esperado.

Face a esta informação, no mercado monetário, as apostas num aumento de 25 pontos base dos juros pelo BCE passou de refletir uma probabilidade de 20% no início do mês para 70%.

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravou-se 2 pontos base para 3,367%. Já a "yield" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a região, subiu 0,8 pontos base para 2,646%.

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo vencimento cresceram 4,4 pontos base para 4,440% e os juros da dívida espanhola subiram 2,4 pontos base para 3,717%, ao passo que os juros da dívida francesa avançaram 1,2 pontos base para 3,190%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica a dez anos aliviou em 6,9 pontos base para 4,339%.

13.09.2023

Dólar avança ligeiramente

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar está a negociar com ganhos modestos, após ter sido divulgada a inflação nos Estados Unidos que subiu mais de o que o esperado, embora os números da inflação "subjacente" mostrem uma menor subida. Os dados dos preços "core" estão a motivar expectativas de que a Fed possa manter os juros inalterados na reunião de política monetária da próxima semana.

O dólar sobe 0,13% para 1,9311 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – negoceia praticamente inalterado (0,01%) em 104,714 pontos.

13.09.2023

Inflação mais alta do que o esperado penaliza ouro

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, depois de ter sido divulgada a inflação nos Estados Unidos, gerando dúvidas se a Reserva Federal já terá terminado o ciclo de aperto da política monetária. Neste momento o mercado estima ainda um novo incremento dos juros diretores em novembro.


O metal amarelo recua 0,13% para 1.911,23 pontos.

A possibilidade de uma nova subida, ou uma manutenção por parte da Fed das taxas de juro em terreno restritivo é negativo para o ouro, uma vez que o metal não rende juros.

13.09.2023

Petróleo sobe com alertas de corte na oferta

O petróleo sobe, ainda que ligeramente, com a Agência Internacional de Energia (AIE) a alertar que a segunda metade do ano vai assistir a um corte da oferta. 

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – valoriza 0,05% para 88,88 dólares por barril. 

Já Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – mantém-se inalterado e fica nos 92,06 dólares por barril.


Hoje foram conhecidos os dados da inflação norte-americana, que indicaram uma aceleração acima do esperado, o que pode influenciar a decisão da Reserva Federal sobre o futuro das taxas de juro.

A AIE disse hoje que a procura por petróleo vai ser superior à oferta em 1,2 milhões de barris por dia, em média, durante a segunda metade do ano. São previsões que se somam às da OPEP, ontem, que indicava que o quarto trimestre do ano pode registar o maior défice de petróleo em mais de uma década.

13.09.2023

Inflação nos EUA superior ao esperado não altera expectativas do mercado. Wall Street abre no verde

Os principais índices em Wall Street abriram a negociar no verde, com os investidores a avaliarem uma leitura da inflação de agosto nos Estados Unidos que acelerou para 3,7%, acima dos 3,2% registados em julho e mais que os 3,6% antecipados pelos analistas. Esta foi a maior subida em mais de um ano.

Ainda assim, a inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia, subiu 1,3% e 4,3% em termos mensais e anuais, respetivamente, em linha com as expectativas do mercado.

O índice industrial Dow Jones soma 0,1% para 34.679,08 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 sobe 0,11% para 4.466,80 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,15% para se fixar nos 13.794,37 pontos.

A motivar a subida dos preços no consumidor estão os custos com os combustíveis, que representaram quase metade da inflação.

Este indicador é um dos mais analisados de perto pela Reserva Federal e o facto de ter sido superior ao esperado está a gerar receios de que o banco central possa manter as taxas de juro inalteradas durante mais tempo.

"Acreditamos que a Fed vai pausar este mês, mas subir as taxas de juro diretoras uma última vez em novembro, mantendo os juros elevados até meados de 2024, evitando uma recessão que não antecipamos", disse à Reuters Sam Stovall, analista da CFRA Research.

Entre os movimentos de mercado, a Apple recua 0,34%, depois de ontem ter perdido 1,7%, após ter anunciado o novo iPhone 15, bem como dois novos relógios.

13.09.2023

Euribor sobe a três e a seis meses para novos máximos desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,112%, mais 0,009 pontos que na terça-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu hoje para 3,999%, mais 0,031 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde novembro de 2008.

Por sua vez, a Euribor a três meses avançou 0,021 pontos face à anterior sessão, ao ser fixada hoje em 3,845%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base -- tal como em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

13.09.2023

Europa no vermelho, dividida entre EUA e BCE. Saída do CEO da BP faz mossa nas ações

A Europa começou o dia no vermelho. O medo sobre o possível advento de uma estagflação foi reforçado por uma noticia de Reuters que revela que BCE aponta para que a inflação se mantenha acima de 3% no próximo ano.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o mercado europeu – desvaloriza 0,39% para 453,64 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, retalho e indústria comandam as perdas.

Nas principais praças europeias, Madrid recua 0,52%, Lisboa perde 0,16% e Frankfurt cede 0,21%.

Paris desvaloriza 0,35%, Londres negoceia na linha de água (0,03%) e Amesterdão cai 0,23%. Já Milão perde 0,30%.

Os investidores estão atentos às ações da BP, as quais desvalorizam 0,6%, depois de o CEO Bernard Looney ter renunciado ao cargo, por ter divulgado apenas parcialmente os relacionamentos que teve com colegas de trabalho.

O BCE reúne-se esta quinta-feira e a incerteza sobre o que decidirá o conselho sobre os juros diretores começa a transformar-se num prognóstico com linhas mais definidas.

No mercado monetário, as apostas num aumento de 25 pontos base dos juros diretores na Zona Euro passou de refletir uma probabilidade de 20% no início do mês para 70% neste momento.

Além do BCE, o sentimento está ainda a ser influenciado pelo compasso de espera até serem divulgados os dados da inflação nos EUA em agosto. A maioria das previsões aponta para que a inflação tenha subido ligeiramente. Em julho, os preços aceleraram para 3,2% em termos homólogos.

13.09.2023

Mercado reforça apostas de subida dos juros pelo BCE. "Yields" agravam-se

Os juros agravaram-se na Zona Euro, numa altura em que os "traders" no mercado monetário reforçam em peso as apostas de subida das taxas de juro na região, após a reunião do BCE, marcada para esta quinta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava-se 1,5 pontos base para 2,653%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 somam 2,2 pontos base para 3,369%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresce 2,2 pontos base para 3,714%.

Os juros da dívida italiana a 10 anos sobe 3 pontos base para 4,426%.

No mercado monetário, as apostas num aumento de 25 pontos base dos juros diretores na Zona Euro passou de refletir uma probabilidade de 20% no início do mês para 70% neste momento.

13.09.2023

Euro cede face ao dólar

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O euro desvaloriza 0,08% para 1,0746 dólares, numa altura em que os investidores se preparam para a reunião do Banco Central Europeu (BCE).

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – negoceia praticamente inalterado (0,01%) em 104,714 pontos.

O mercado está ainda atento aos dados da inflação nos EUA, que serão conhecidos ao início da tarde. Estes números poderão dar pistas sobre os próximos passos da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal (Fed) norte-americana.

13.09.2023

Ouro perto de mínimos de duas semanas antes dos dados da inflação norte-americana

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro negoceia perto de mínimos de duas semanas, antes de serem divulgados os mais recentes dados sobre a inflação nos EUA, que poderão fornecer pistas sobre o futuro da política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo recua 0,15% para 1.910,33 dólares por onça.

Esta quarta-feira são conhecidos os dados da inflação nos Estados Unidos. A maioria das previsões aponta para que a inflação tenha subido ligeiramente. Em julho, os preços aceleraram para 3,2% em termos homólogos.

Os valores da inflação são particularmente importantes por terem impacto no rumo da política monetária da Fed.

13.09.2023

Petróleo estabiliza depois de alcançar máximos de 10 meses

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo negoceia de forma estável, depois de alcançar máximos de 10 meses, impulsionado pelas perspetivas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e da administração norte-americana, relativamente à escassez do lado da oferta de crude.

O West Texas Intermediate –negociado em Nova Iorque – valoriza 0,15% para 88,97 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – avança ligeiramente (0,08%) para 92,13 dólares por barril.

A OPEP aponta para um défice de 3,3 milhões de barris por dia no quatro trimestre deste ano, enquanto a administração norte-americana está mais otimista e aponta para uma escassez de "apenas" 230 mil barris por dia.

13.09.2023

Europa aponta para terreno negativo e Ásia fecha mista à espera da inflação nos EUA

A Europa aponta para terreno negativo e as principais praças asiáticas encerraram de forma mista, horas antes de serem divulgados os números da inflação nos EUA.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,5%.

Pela Ásia, na China, Hong Kong desvalorizou 0,1% e Xangai perdeu 0,8%. Já no Japão, o Topix subiu 0,1% e o Nikkei  arrecadou 0,95%.

Na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,79%.

Esta quarta-feira são conhecidos os dados da inflação nos Estados Unidos. A maioria das previsões aponta para que a inflação tenha subido ligeiramente. Em julho, os preços aceleraram para 3,2% em termos homólogos. Os valores da inflação são particularmente importantes por terem impacto no rumo da política monetária da Fed.

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