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Ao minuto13.10.2023

Médio Oriente e bancos centrais penalizam sentimento. Europa termina no vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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13.10.2023

Médio Oriente e bancos centrais penalizam sentimento. Europa termina no vermelho

Os principais índices europeus terminaram a sessão desta sexta-feira no vermelho, com as perspetivas relativamente à política monetária levada a cabo pelos bancos centrais a pressionarem o mercado acionista.

Os "traders" estiveram ainda a avaliar os resultados das empresas referentes ao terceiro trimestre do ano, bem como os riscos geopolíticos decorrentes do conflito entre o Hamas e Israel que levou, inclusive, os preços do petróleo a subirem mais de 4%.

O índice de referência do Velho Continente, Stoxx 600, desceu 0,98% para 449,18 pontos. Apesar da queda diária, o "benchmark" acumulou uma subida de 0,98% na semana. Entre os setores que mais penalizaram estiveram a tecnologia, as viagens, os serviços financeiros e a indústria - que desvalorizaram mais de 1,5%.

Em contraciclo esteve apenas o setor de petróleo e gás, à boleia do aumento dos preços do crude nos mercados internacionais.

Entre os movimentos de mercado, a cotada mais valiosa da Europa ocidental, a Novo Nordisk, somou quase 1%, depois de ter subido novamente as estimativas de vendas e de lucros para 2022.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax caiu 1,55%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,42%, o italiano FTSEMIB recuou 0,9%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,59% e o espanhol IBEX 35 caiu 1,1%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,03%.

13.10.2023

Maior procura por obrigações leva juros a aliviar na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estiveram maioritariamente a aliviar esta sexta-feira, num dia em que os investidores optaram pelas obrigações, com o escalar do conflito no Médio Oriente entre o Hamas e Israel.

O mercado esteve ainda a aliviar das palavras da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que afirmou que os membros do BCE podem vir a aumentar as taxas de juro diretoras caso seja necessário - mas, ao mesmo tempo, indicou que o banco irá primeiro avaliar o impacto da atual política monetária.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviaram 1,3 pontos base para 3,432%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento recuou 4,9 pontos base para 2,733%.

Os juros da dívida pública italiana foram os únicos em contraciclo e agravaram-se 1,3 pontos base para 4,766%. Já os juros da dívida espanhola recuaram 2 pontos base para 3,871% e os da dívida francesa desceram 3,3 pontos base para 3,364%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica aliviaram 3,7 pontos base para 4,383%.

13.10.2023

Franco suíço em máximos de mais de um ano face ao euro


As taxas de juro oficiais dos bancos centrais da Suíça, Dinamarca, Suécia e Japão são actualmente negativas, situando-se em -0 .75%, -0.65%, -0.50% e -0.10%, respectivamente. A Zona Euro tem uma taxa de depósito negativa, mas a taxa de refinanciamento principal é de 0%. Já que o alegado “limiar zero” foi quebrado, esperamos que os estrategas políticos voltem a recorrer a taxas negativas no futuro. No entanto, estas constituem uma “ferramenta de emergência”, devido aos problemas que criam à banca, como o Banco Central Europeu (BCE) constatou com sua taxa de juro de -0,4% sobre o excesso de reservas.

O franco suíço renova máximos de mais de um ano face ao euro, numa altura em que o conflito entre Israel e o Hamas impulsiona a procura por moedas-refúgio.

Durante a sessão, o franco suíço cresceu 0,6% face à moeda única, tendo chegado a ser necessário 0,9505 francos para comprar um euro, tocando em máximos de setembro do ano passado.

Entretanto, a moeda de Zurique aliviou para 0,9473 francos suíços por euro.

Entre um cabaz de 10 divisas acompanhado pela Bloomberg – que também inclui o dólar e o euro – o franco suíço tem o melhor desempenho desta semana.

Por seu lado, o euro cai 0,36% para 0,9526 dólares, estando na semana a registar uma queda acumulada de 0,2%.  

13.10.2023

Petróleo sobe com sanções dos EUA e previsão de menos stocks

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, sustentados pelo facto de os EUA terem endurecido o seu programa de sanções contra as exportações de crude russo, suscitando receios de menos oferta num mercado já apertado.

 

Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo estima uma queda dos stocks de crude neste trimestre, o que contribui para a perspetiva de um maior défice da oferta face à procura. Isto numa altura em que a OPEP mantém a sua previsão para a procura mundial de petróleo, aludindo a sinais de uma economia global resiliente este ano, pelo menos are agora.

 

 O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 3,73% para 86 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 3,70% para 89,18 dólares, a caminho do maior ganho semanal desde abril.

 

Os EUA impuseram as primeiras sanções a dois proprietários de petroleiros (um sediado na Turquia e o outro nos Emirados Árabes Unidos) que transportaram crude russo a um preço superior ao tecto de 60 dólares por barril imposto pelo G7. Esta rigidez perante a aplicação das regras renova assim as tensões com Moscovo – que é alvo de sanções internacionais pela invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022.

 

A contribuir para a subida dos preços do crude está também a potencial perturbação nas exportações de ouro negro do Médio Oriente depois do ataque do grupo islamista Hamas a Israel, que ameaça agora tornar-se num conflito mais vasto.

13.10.2023

Ouro prestes a fechar melhor semana em sete meses

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro superou a barreira dos 1.900 dólares por onça, estando a negociar em máximos de setembro e prestes a registar a melhor semana em sete meses. A razão para este movimento está no Médio Oriente, onde o conflito entre o Hamas e Israel capta a atenção dos investidores.

O metal amarelo ganha 2,52% para 1.916,01 dólares por onça. O metal amarelo superou um nível técnico importante, sendo que este movimento dá sinais de que grandes "players" estão a sair das suas posições de "short-selling", através de "short-covering".

Os mais recentes desenvolvimentos sobre o conflito entre o Hamas e Israel, a par da expectativa de que a Fed mantenha os juros inalterados, são os principais fatores que estão a influenciar o sentimento de mercado.

Leia mais aqui.

13.10.2023

Bons resultados da banca sustentam ganhos em Wall Street

JP Morgan deverá reportar um aumento de 30% do lucro por ação, impulsionado por um avanço de quase 36% na sua margem financeira.

Os principais índices em Wall Street abriram esta sexta-feira a negociar em alta, numa altura em que os investidores vão avaliando os resultados de alguns dos maiores bancos nos Estados Unidos.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,46% para 4.369,78 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,81% para 33.902,09 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,07%, para 13.584,27 pontos.

O JP Morgan pula 4,2%, depois de ter superado as expectativas de lucros para o terceiro trimestre à boleia do aperto da política monetária e da aquisição do First Republic Bank. O banco liderado por Jamie Dimon aumentou o resultado líquido trimestral em 35% para 13,15 mil milhões de dólares.

O Wells Fargo ganha 3,57%, depois de ter lucrado 5,77 mil milhões de dólares entre julho e setembro, uma subida de 61% face aos valores registados em igual período de 2022 e que fica acima das expectativas do mercado.

Também o Citigroup soma 3,32%, depois de ter apresentado resultados líquidos de 3,5 mil milhões de dólares, um incremento de 2% face aos valores do terceiro trimestre do ano passado.

Em sentido contrário a Blackrock recua 0,65%, com os investidores a verem com maus olhos uma forte saída de dinheiro da gestora de ativos. A empresa comandada por Larry Fink lucrou 1,604 mil milhões no terceiro trimestre, um aumento de 14% face aos 1,41 mil milhões de dólares em 2022.

Os investidores avaliam também comentários do presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker, que reafirmou que o banco central deve manter as taxas de juro nos níveis atuais.

"O mercado deve respirar de alívio, uma vez que os números sólidos do Citi se juntam aos bons resultados do JP Morgan e do Wells Fargo. Isto poderá sugerir que o pior da crise na banca já está ultrapassado", disse à Reuters Stuart Cole, analista da Equiti Capital.

13.10.2023

Euribor sobe a três e a 12 meses e mantém-se a seis meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e manteve-se a seis meses face a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,171%, mais 0,009 pontos que na quinta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, manteve-se hoje em 4,121%, o mesmo valor da sessão anterior, depois de ter subido para 4,138% em 2 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.

No caso da Euribor a três meses, esta avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,985%, mais 0,020 pontos, depois de ter subido em 10 de outubro até 3,988%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

13.10.2023

Vermelho domina na Europa com investidores à espera da banca

As bolsas europeias abriram maioritariamente com perdas, num dia em que a perspetiva de um aperto monetário por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA penalizou o apetite pelo risco e em que os investidores se preparam para uma série de resultados na banca.

O Stoxx 600, referência para a região, cai 0,08% para 453,26 pontos, com os setores a negociarem mistos. Os serviços financeiros lideram as perdas (-0,74%), enquanto o petróleo & gás é o que mais sobe (1,13%).

Apesar da queda a esta hora, o índice caminha para fechar a semana com ganhos, tendo já acumulado uma subida semanal de 1,74%.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 perde 0,13%, o francês CAC-40 desliza 0,27%, o italiano FTSE Mib recua 0,04% e o AEX, em Amesterdão, desvaloriza 0,16%. Já o espanhol Ibex 35 soma 0,26% e o britânico FTSE 100 valoriza 0,19%.

Os receios de uma nova subida dos juros nos Estados Undios voltou a estar em foco depois dos dados da inflação de setembro. O índice de preços no consumidor (IPC) estabilizou nos 3,7%, o que dá força à Fed para manter a política em níveis restritivos ou até ir um pouco mais longe. Mas, além do caminho da política monetária, os investidores estão também a analisar os resultados do terceiro trimestre das empresas, para perceber como estas estão a lidar com os impactos dos juros elevados.

O mercado vai estar hoje atento à banca norte-americana com, entre outros, o JP Morgan, o Citigroup e a BlackRock a darem o pontapé de saída na divulgação dos resultados do terceiro trimestre.

13.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que se traduz numa maior aposta dos investidores em obrigações. As "yields" na região caem num dia em que as bolsas europeias negoceiam maioritariamente com perdas, o que sinaliza um menor apetite pelo risco.

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos recua 0,7 pontos base para 3,438% e os juros das "Bunds" alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviam 3,2 pontos base para 2,750%.

Os juros da dívida pública italiana descem 1,2 pontos base para 4,741%, os juros da dívida espanhola deslizam 2,7 pontos base para 3,864% e os da dívida francesa aliviam 3,2 pontos base para 3,365%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica caem 2,9 pontos base para 4,390%.

13.10.2023

Ouro valoriza à boleia de dólar mais fraco

O ouro está a valorizar, impulsionado por um dólar mais fraco - o que torna mais atrativo o investimento no metal amarelo para quem negoceia noutras moedas, uma vez que é denominado na nota verde. Além disso, a procura pelo ouro aumenta numa altura em que Israel reúne as forças militares à entrada da Faixa de Gaza, sinalizando que estará iminente uma ofensiva terrestre.

O metal precioso soma 0,74% para 1.882,71 dólares e caminha para arrecadar o maior ganho semanal desde março. A esta hora, o ouro acumula uma subida de 2,72%.

No mercado cambial, o euro valoriza face à divisa norte-americana, com a moeda única europeia a subir 0,25% para 1,0554 dólares.

A nota verde desliza depois de ter registado o maior ganho em dois meses.




13.10.2023

Petróleo valoriza com foco no conflito entre Israel e Hamas

O petróleo está a valorizar, num dia em que os investidores estão a tentar perceber o impacto que a guerra entre Israel e o grupo Hamas poderá ter no Médio Oriente. Isto num dia em que o Irão admitiu que uma nova frente de conflito é possível.

O West Texas Intermediate (WTI na sigla em inglês), que é referência para os Estados Unidos, soma 1,93% para 84,51 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, "benchmark" para as importações europeias, valoriza 1,79% para 87,54 dólares por barril.

O maior ganho diário desta semana verificou-se na segunda-feira, à boleia de receios de que o conflito pudesse levar a uma redução da oferta de crude. Desde então, esses ganhos amenizaram com o mercado a antecipar que o impacto será "limitado", apesar de esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano ter alertado que o grupo libanês Hezbollah, que é apoiado pelo Irão, poderá agir se o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza continuar.
 
Mas, apesar da subida registada a esta hora, o petróleo está a perder no acumulado da semana. Tanto o crude negociado em Nova Iorque como em Londres registam uma perda de perto de 0,7%.

13.10.2023

Europa aponta para quedas com nova subida da Fed na mira. Ásia fecha no vermelho

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno negativo, num dia em que a possibilidade de uma subida adicional dos juros nos Estados Unidos voltou a estar no centro das atenções. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,3%. 

Dados da inflação norte-americana divulgados ontem voltaram a penalizar o apetite pelo risco, com o mercado a atribuir agora uma maior hipótese de a Reserva Federal (Fed) dos EUA subir novamente os juros este ano. Isto porque a taxa de inflação de setembro no país manteve-se inalterada em termos homólogos, nos 3,7%, o mesmo valor que em agosto, o que significa que o aumentos dos preços continua a dar luta.

Na Ásia, a sessão foi marcada pela cor vermelha, com os principais indíces a registarem perdas. Além das perspetivas sobre os próximos passos do banco central norte-americano, novos dados económicos na China também penalizaram o sentimento. 

O índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços à saída das fábricas, registou uma queda homóloga de 2,5% em setembro e, apesar de se tratar do menor aumento em sete meses, ficou acima dos 2,4% esperados pelos analistas. Já o índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, manteve-se inalterado, abaixo das estimativas dos economistas, que esperavam um ligeiro aumento. Isto depois de o país ter, em agosto, assegurado que "não existem riscos de deflação" na China, "nem agora, nem no futuro".

O país está a considerar formar um novo fundo de estabilização para restabelecer a confiança no mercado acionista. Ainda assim, na China, Xangai caiu 0,7%, e em Hong Kong o Hang Seng deslizou 2,3%. 

Já no Japão, o Topix deslizou 1,44%  e o Nikkei perdeu 0,55%. Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,91%.

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