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Palavras de Christine Lagarde dão animo às praças europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

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14.09.2023

Palavras de Lagarde dão animo às praças europeias

Os principais índices do Velho Continente encerraram o dia em forte alta, sustentados pela possibilidade de a subida de juros de hoje pelo Banco Central Europeu, em 25 pontos base, ser a última do atual ciclo.

O índice de referência, Stoxx 600, subiu 1,52% para 460,86 pontos, com todos os setores no verde, à exceção do automóvel, depois de o ministro chinês do Comércio ter acusado a União Europeia de "gritante protecionismo". Isto após a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ter revelado que vai lançar uma investigação aos subsídios a carros elétricos vindos da China.

Em linha com a tendência, o setor mineiro escalou mais de 4%, depois de o minério de ferro ter atingido um máximo de cinco meses.

"Com os inquéritos às empresas a mostrarem uma forte queda no crescimento, o Banco Central Europeu provavelmente terminou o ciclo de subidas das taxas de juro", disse à Bloomberg o analista Mike Bell da JP Morgan.

"Face às possibilidades de menor crescimento da economia, o Banco Central Europeu pode provavelmente fazer uma pausa na próxima reunião e se as perspetivas económicas se continuem a deteriorar uma pausa poderá transforma-se no pico", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,97%, o francês CAC-40 valorizou 1,19%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,37%, o britânico FTSE 100 subiu 1,95% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,33%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,3%.

14.09.2023

Juros aliviam na Zona Euro com sinais positivos de Lagarde

Os juros aliviaram esta quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu ter optado por uma subida das taxas de juro em 25 pontos base e a presidente Christine Lagarde ter sinalizado que o ciclo de aperto dos juros diretores poderá estar a chegar ao fim.

"Com base na sua atual avaliação, o Conselho do BCE considera que as taxas de juro diretoras atingiram os níveis que – se forem mantidos durante um período suficientemente longo – darão um contributo substancial para o retorno atempado da inflação ao objetivo", afirmou a presidente da autoridade monetária europeia, Christine Lagarde.

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 8,4 pontos base para 3,283%. Já a "yield" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a região, desceu 5,8 pontos base para 2,588%.

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo vencimento recuaram 10,7 pontos base para 4,333% e os juros da dívida espanhola cederam 8,2 pontos base para 3,635%, ao passo que os juros da dívida francesa aliviaram 6,9 pontos base para 3,121%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica a dez anos recuou em 6,5 pontos base para 4,275%.

14.09.2023

Euro desvaloriza após nova subida de juros do BCE

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro está a desvalorizar, depois de o Banco Central Europeu ter optado por uma subida de 25 pontos base das taxas de juro esta quarta-feira e de a presidente Christine Lagarde ter dado pistas que apontam para a possibilidade deste ciclo de aperto da política monetária ter chegado ao fim.

O euro reagiu em baixa e desvaloriza 0,55% para 1,0671 dólares.

"O euro tem estado em declínio desde o seu pico em julho, penalizado por uma economia a deteriorar na área do euro, em comparação com os Estados Unidos que têm mantido uma postura sólida", disse o analista Mael Makarem da Exness, numa nota a que o Negócios teve acesso.

14.09.2023

Petróleo ganha, com mais procura e menos oferta

O petróleo avança a valorizar, com o "rally" impulsionado pelos cortes de produção da Arábia Saudita e da Rússia, e por um recorde global de consumo.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 1,57% para 89,91 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 1,59% para 93,34 dólares por barril.

Esta semana, a Agência Internacional de Energia alertou que os contínuos cortes na produção vão provavelmente criar uma "significativa escassez de oferta" e gerar mais volatilidade nos preços. Também a OPEP indicou que o mercado vai enfrentar um défice de mais de três milhões de barris de crude por dia no próximo trimestre.

Os preços do petróleo dispararam mais de 30% desde finais de junho, com a procura robusta nos EUA e China, aliada à oferta menor pela Arábia Saudita e Rússia.

14.09.2023

Ouro perde o brilho pela terceira sessão consecutiva

O presidente da Reserva Federal Jerome Powell admite nova intensificação do ritmo de subida dos juros.

O ouro desvaloriza pela terceira sessão consecutiva, depois de os mais recentes dados macroeconómicos  reforçarem a expectativas de manutenção e de política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo cai 0,62% para 1,0663 dólares por onça. Prata segue esta tendência negativa, enquanto a platina e paládio negoceiam na linha de água.

As vendas a retalho e o índice de preços (IPP) no produtor nos EUA subiram mais do que o esperado em agosto.

As vendas a retalho registaram um crescimento em cadeia de 0,6% e o IPP – um indicador avançado de inflação – somou 0,7% em cadeia, tendo o custo da gasolina escalado 20% e sido maioritariamente responsável por esta subida.

Os investidores estão ainda a digerir a mais recente decisão do BCE de subir as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, assim como as declarações da presidente da instituição, Christine Lagarde, durante a conferência de imprensa à margem do encontro.

14.09.2023

Lagarde dá força a Wall Street. Buffet faz cair HP

Wall Street começou o dia no verde, acompanhando a tendência bastante otimista vivida entre as principais praças europeias - que somam mais de 1% - e de olhos postos em Frankfurt, onde o Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir os juros diretores, pela décima vez consecutiva, mas sinalizou que poderá seguir-se uma pausa, mantendo os juros em terreno restritivo.

O industrial Dow Jones soma 0,5% para 34.713,75 pontos, enquanto "benchmark" mundial Standard & Poor's 500 (S&P 500) ganha 0,52% para 4.490,21 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 0,51% para 13.883,94 pontos.

"Com base na sua atual avaliação, o Conselho do BCE considera que as taxas de juro diretoras atingiram os níveis que – se forem mantidos durante um período suficientemente longo – darão um contributo substancial para o retorno atempado da inflação ao objetivo", afirmou a presidente da autoridade monetária europeia, Christine Lagarde, durante a conferência à margem da reunião do banco central.

A decisão do BCE ofuscou mesmo o sentimento em torno dos mais recentes dados macroeconómicos dos EUA, que dão sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

As vendas a retalho e o índice de preços (IPP) no produtor nos EUA subiram mais do que o esperado em agosto. As vendas a retalho registaram um crescimento em cadeia de 0,6% e o IPP – um indicador avançado de inflação – somou 0,7% em cadeia, tendo o custo da gasolina escalado 20%, tendo por isso sido maioritariamente responsável por esta subida.

Os investidores estão atentos às ações das fabricantes automóveis, depois do United Auto Workers, uma estrutura sindicalista que representa os trabalhadores deste setor, ter revelado que ainda não chegou a acordo sobre o novo contrato de trabalho com as fábricas de Detroit, tendo ameaçado com greves.

Os títulos da Microsoft sobem 0,9% apesar de ter sido noticiado que a UE prepara uma queixa formal, por alegada violação da concorrência, contra a empresa, apesar de a tecnológica ter isolado a aplicação Teams do resto do Office.

Os títulos da HP desvalorizam 3,83%, após a Berkshire Hathaway, liderada pelo guru de Wall Street Warren Buffet (na foto), ter informado que vendeu 158,5 milhões de dólares em ações da fabricante de portáteis.

14.09.2023

Euribor sobe a três e seis meses para novos máximos desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje de novo a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008 e a seis meses a romper a barreira de 4%.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,159%, mais 0,047 pontos que na quarta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu hoje para 4,040%, mais 0,041 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde novembro de 2008.

Por sua vez, a Euribor a três meses avançou 0,022 pontos face à anterior sessão, ao ser fixada hoje em 3,867%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

Hoje os mercados estão pendentes da decisão do Banco Central Europeu (BCE) de subir as taxas de juro diretoras ou de as manter em 4,25%, num contexto de fraqueza económica e de inflação elevada.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base -- tal como em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.


Lusa

14.09.2023

Europa mista à espera de Lagarde. Disputa entre Pequim e Bruxelas pressiona setor automóvel

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa começou a sessão de forma mista, numa altura em que os investidores aguardam a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre o futuro da política monetária na Zona Euro e continuam temerosos sobre a possibilidade de estagflação no bloco.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 negoceia na linha de água (0,02%) para 454,01 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o índice europeu, recursos de base e "oil & gas" lideram ganhos, enquanto o setor automóvel comanda as perdas, depois de Pequim ter atacado a investigação da UE sobre os subsídios chineses para veículos elétricos que chegam ao bloco.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt perde 0,28%, Paris desvaloriza 0,16% e Madrid cede 0,23% e Milão perdeu 0,37%.

Já Amesterdão valoriza 0,18%, Londres ganha 0,28% e Lisboa cresce 0,26%.

Um ano depois de ter começado a subir juros, o BCE tem a primeira oportunidade para uma pausa. Economistas e "traders" dividem-se

Além disso, o mercado estará atento às previsões, depois de a Reuters ter noticiado esta semana, que a autoridade monetária deverá rever em alta o desempenho da inflação, apontando para que a mesma se mantenha na fasquia dos 3% em 2024.

14.09.2023

Juros sem tendência definida na Zona Euro antes das conclusões do BCE

Os juros negoceiam de forma mista na Zona Euro, entre ganhos e perdas extremamente ligeiros, antes de serem anunciadas as conclusões da reunião de política monetária do BCE que decorre esta quinta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – agrava-se 0,2 pontos base para 2,648%.

A rendibilidade das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 somam 1,1 pontos base para 3,378%.

Os juros da dívida espanhola com a mesma maturidade crescem 0,2 pontos base para 3,714%.

A rendibilidade dos títulos italianos a 10 anos agravam-se 0,2 pontos base para 4,442%.

14.09.2023

Euro avança antes das conclusões do BCE. Dólar australiano soma ganhos após dados do emprego

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

O euro avança ligeiramente (0,08%) para 1,0739 dólares, antes de ser conhecida a decisão do BCE sobre o futuro da política monetária na Zona Euro.

Um ano depois de ter começado a subir juros, o BCE tem a primeira oportunidade para uma pausa. Economistas e "traders" dividem-se.

O iene negoceia na linha de água (0,05%) para 0,0068 dólares, no mesmo dia em que o ministro com a pasta da revitalização económica do arquipélago, Yoshitaka Shinfo, frisou a necessidade de adotar medidas económicas robustas.

O dólar australiano soma 0,13% para 0,6430 dólares, depois de terem sido conhecidos os mais recentes dados do mercado de trabalho. A economia norte-americana conseguiu criar 64.900 novos empregos, bastante acima das estimativas, que apontavam para os 25 mil.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – negoceia praticamente inalterado (-0,05%) em 104,707 pontos.

14.09.2023

Ouro perde o brilho ainda pressionado pelos dados da inflação

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro recua ligeiramente (-0,08%) para 1.906,57 dólares a onça, ainda pressionado pelos mais recentes dados da inflação nos EUA, que dão sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

A inflação em agosto nos Estados Unidos que acelerou para 3,7%, acima dos 3,2% registados em julho e mais que os 3,6% antecipados pelos analistas. Esta foi a maior subida em mais de um ano.

Ainda assim, a inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia, subiu 1,3% e 4,3% em termos mensais e anuais, respetivamente, em linha com as expectativas do mercado.


14.09.2023

Brent negoceia nos 92 dólares por barril ainda à boleia da AIE

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, negociando em máximos de 10 meses, à boleia do "outlook" "bullish" da Agência Internacional de Energia (AIE).

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 0,61% para 89,06 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,58% para 92,41 dólares por barril.

A AIE espera que, durante o segundo semestre, a oferta de crude registe um défice, em média, de 1,2 milhões de barris por dia.

Esta perspetiva de aperto do lado da oferta está alinhada com as previsões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e da administração norte-americana, cujos números foram divulgados ontem.

14.09.2023

Europa aponta para o verde à espera de Lagarde. Verde domina fim da sessão asiática

A Europa aponta para terreno positivo e o fecho da sessão asiática foi dominado sobretudo pelo verde, horas antes de o Banco Central Europeu (BCE) definir o futuro da política monetária. O mercado espera a concretização da décima subida consecutiva nos juros de referência, ainda que a certeza não seja plena.

De seguida será tempo de ouvir a presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde. Os investidores vão estar à procura de pistas sobre o que acontecerá nos próximos meses na Zona Euro, em termos de política monetária.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 crescem 0,3%.

Na Ásia, pela China, Hong Kong valorizou 0,2% enquanto Xangai permaneceu praticamente inalterada.

Pelo Japão, o Topix arrecadou 1,2% e o Nikkei perdeu 0,21%. A sessão nipónica foi marcada pelas declarações do ministro com a pasta da revitalização económica do arquipélago, Yoshitaka Shinfo, que frisou a necessidade de adotar medidas económicas robustas.

Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 1,08%.

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