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Ao minuto15.03.2023

Europa e petróleo em mínimos de um ano com furacão Credit Suisse. Ouro e dólar brilham

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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15.03.2023

Juros em queda livre na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas seguem a aliviar, numa altura em que os investidores correm para os ativos de menor risco, como as obrigações. A aversão aos ativos de risco instalou-se após o Credit Suisse ter registado a pior queda de sempre em bolsa, relançando preocupações sobre o estado do setor financeiro. 

As "Bunds" alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuaram 29 pontos base para 2,118%, enquanto os juros da dívida italiana na mesma maturidade cederam 15,6 pontos base para 4,099%. 

Os juros da dívida portuguesa com vencimento a dez anos aliviaram 21,6 pontos base para 3,074% - tratando-se de mínimos desde o início de fevereiro -, os juros da dívida francesa caíram 25,2 pontos base para 2,683% e os da dívida espanhola recuaram 22,9 pontos base para 3,245%. 

Fora do bloco do euro, os juros da dívida britânica caíram 16,5 pontos base para 3,313%.

15.03.2023

Credit Suisse atira Europa para mínimos de um ano

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

O furacão Credit Suisse abalou a negociação europeia, com algumas das principais praças do bloco a perderem mais de 4%.

 

O banco com sede em Zurique alcançou mínimos históricos e teve o pior dia da sua história em bolsa, após o seu maior acionista, o Saudi National Bank (SNB), lhe ter recusado a possibilidade de mais ajuda.

A garantia foi dada pelo presidente do conselho de administração do SNB, Ammar Al Khudairy, à Bloomberg.

 

O Stoxx 600 – que reúne as 600 principais cotadas do bloco – caiu para mínimos de março do ano passado, ao desvalorizar 2,92% para 436,45 pontos, a reboque sobretudo do setor da banca que após o "sell off" acabou por terminar o dia em mínimos de fevereiro do ano passado, ao ter caído 6,92%.

 

Entre as principais praças europeias, Madrid tombou 4,37%, Frankfurt derrapou 3,27% e Paris deslizou 3,58%. Londres caiu para mínimos de 13 meses, ao desvalorizar 3,83%, pressionada sobretudo pelas quedas dos pesos pesados da banca europeia como o HSBC e o Barclays.

 

Amesterdão perdeu 2,85% e Milão tombou 4,61%. Lisboa acompanhou a tendência e desvalorizou 2,77%.

15.03.2023

Petróleo afunda perto de 6% para mínimos de mais de um ano com abalo na banca

Os preços do "ouro negro" seguem a mergulhar nos principais mercados internacionais, para mínimos de mais de um ano, com os dissabores do Credit Suise a assustarem os mercados mundiais e a ofuscarem a expectativa de uma retoma da procura de crude pela China.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cai 5,75% para 67,23 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 5,62% para 73,10 dólares.

 

Tanto o WTI como o Brent estão assim a negociar nos níveis mais baixos desde dezembro de 2021 e a cair há três sessões consecutivas.

Leia mais aqui.

15.03.2023

Euro com maior queda intradiária desde março de 2020

O euro segue a desvalorizar face à divisa norte-americana, estando a tombar 1,91% para 1,0528 dólares. É preciso recuar a março de 2020 para ver uma queda intradiária tão elevada. 

A pressionar a moeda europeia estão as preocupações em torno do Credit Suisse, que esta quarta-feira viu as ações caírem para um mínimo histórico, após o maior acionista ter descartado injetar mais dinheiro na instituição. A queda do banco suíço adensou as preocupações sobre o setor financeiro, com os investidores a procurarem ativos-refúgio, como o dólar e o ouro.

O mercado espera que o Banco Central Europeu opte por uma subida de 50 pontos base, de modo a fornecer algum apoio à moeda europeia.

"Passamos de problemas na banca norte-americana para problemas na banca a nível global e europeu. Os mercados, de forma geral, estão a privilegiar o lema 'negoceia primeiro, faz perguntas depois'", afirmou Fredrik Repton, em declarações à Bloomberg.

15.03.2023

Ouro sobe mais de 1% com Credit Suisse a provocar procura por ativos seguros

O ouro segue a valorizar, impulsionado por uma maior procura por ativos-refúgio na sequência da turbulência em torno do Credit Suisse. O banco suíço registou a maior queda de sempre em bolsa, após o maior acionista ter recusado injetar mais dinheiro na instituição. Desde então, as atenções estão centradas no banco, com o BCE, inclusive, a avaliar a exposição dos bancos da Zona Euro ao Credit Suisse. 

O economista Nouriel Roubini, conhecido como "Dr. Doom" desde que previu o crash do imobiliário em 2007 e a consequente crise financeira de 2008, alertou hoje que o banco suíço "pode ser demasiado grande para ser salvo".

A incerteza sobre o Credit Suisse, dias após o colapso de três bancos norte-americanos, levou os investidores a procurar refúgio no ouro e no dólar - que tendem a ser ativos de eleição em tempos de incerteza e tensões geopolíticas. 

O ouro soma assim 1,16% para 1.926,10 dólares por onça, ao passo que a platina cede 2,01% para 967,28 dólares, o paládio perde 4,70% para 1.439,04 dólares e a prata valoriza 1,32% para 21,98 dólares.

15.03.2023

Wall Street tropeça no Credit Suisse e cai mais de 1%

Wall Street arrancou a sessão em terreno negativo, pressionada pela preocupação em torno do Credit Suisse e do setor da banca a nível global.

 

O industrial Dow Jones derrapa 1,79% para 31.577,92 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 cai 1,60% para 3.856,39 pontos. Por sua vez, o Nasdaq Composite perde 1,37% para 11.271,47 pontos.

 

As ações da instituição com sede em Zurique cotadas nos EUA afundam 16,97%. Entre os gigantes da banca norte-americana, destaca-se a queda de 4,77% do Goldman Sachs e o tombo de 4,83% do Morgan Stanley. Já o JP Morgan Chase cai 0,38%, enquanto o Bank of America desvaloriza 2,31%.

 

Esta quarta-feira, o Credit Suisse registou a maior queda diária de sempre na negociação europeia, para um mínimo histórico de 1,76 francos suíços.

O banco viu as ações tombarem após o seu maior acionista, o Saudi National Bank (SNB), ter recusado a possibilidade de mais ajuda ao Credit Suisse. A garantia foi dada pelo presidente do conselho de administração do SNB, Ammar Al Khudairy, à Bloomberg.

 

Esta é a segunda vez que o mercado volta a ser assombrado pela banca, depois de, nos últimos dias, o sentimento dos investidores ter sido influenciado pelo colapso do Silicon Valley Bank, do Signature Bank e do Silvergate Capital.

 

No mercado de dívida, a "yield" das obrigações norte-americanas a dois anos aliviou para mínimos de setembro, ao cair para 3,71%, após o mercado ter ficado a conhecer o inesperado recuo do índice de preços no produtor em fevereiro.

15.03.2023

Euribor sobe a três, seis e 12 meses após maior queda diária na terça-feira

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, depois de ter registado a maior queda diária na terça-feira nos três prazos.

Na terça-feira, a taxa Euribor caiu 0,204 pontos percetuais a três meses, 0,340 pontos a seis e 0,349 pontos a 12 meses face a segunda-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, inverteu hoje a tendência das últimas três sessões, ao ser fixada em 3,662%, mais 0,3153 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou hoje depois de três sessões a cair, para 3,131%, mais 0,096 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje depois de duas sessões a cair, ao ser fixada em 2,815%, mais 0,062 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

15.03.2023

Europa abre no vermelho, como foco no BCE

Os principais índices europeus estão a negociar em baixa, com os investidores a avaliarem as perspetivas de política monetária tanto da Reserva Federal norte-americana como do Banco Central Europeu, após a turbulência nos mercados gerada pela falência do Silicon Valley Bank.

O índice de referência da Europa ocidental, Stoxx 600, sobe 0,4% para 447,74 pontos. A registar as maiores perdas está o setor do retalho, bem como o setor do petróleo e gás e o setor mineiro.

Entre os principais movimentos de mercado, está a Inditex que cai 4,08% depois de ter apresentado resultados abaixo do esperado pelo mercado. Já a BMW desvaloriza 0,75%, mesmo após ter revelado que espera margens operacionais mais elevadas em 2023.

O foco dos investidores deve agora virar-se para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu esta quinta-feira, onde, de acordo com uma notícia da Reuters, é esperada outra subida dos juros em 50 pontos base.

Ainda a receber atenção do mercado vai estar o ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, que apresenta esta quarta-feira o orçamento do Estado para 2023.

"Tivemos uma pequena e temporária crise de liquidez, mas é muito cedo para dizer que terminou. A confiança nos bancos regionais nos Estados Unidos tem de ser reposta e, entretanto, as reuniões do BCE e da Fed são chave agora", comentou o analista Diego Fernández, da A&G à Bloomberg.

"Uma pausa na subida das taxas de juro está cada vez mais perto e isso deve ser bom para os mercados", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,19%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,86%, o italiano FTSEMIB recua 0,64%, o britânico FTSE 100 perde 0,44% e o espanhol IBEX 35 cai 0,49%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,61%.

15.03.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros estão a agravar-se na Zona Euro, depois de uma notícia da Reuters ter dado conta de que há uma grande possibilidade de o Banco Central Europeu manter a subida dos juros diretores na reunião de março nos 50 pontos base, mesmo depois do colapso de dois bancos nos Estados Unidos.


A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava-se 5,8 pontos base para 2,466%. Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos crescem 3,4 pontos base para 4,288%.

 

A "yield" da dívida portuguesa a dez anos soma 3,9 pontos base para 3,329%. Já os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade agravam-se 3,6 pontos base para 3,511%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos sobem 2,7 pontos base para 3,505%, no dia em que ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, vai apresentar o orçamento do Estado para 2023.

15.03.2023

Dólar estabiliza e sobe ligeiramente face às divisas rivais

O dólar está a subir ligeiramente face à moeda única europeia, com a negociação a estabilizar após uns dias turbulentos marcados pela falência do Silicon Valley Bank que espoletou preocupação com o sistema financeiro dos Estados Unidos.

O dólar sobe 0,061% para 0,9328 dólares por onça. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – soma 0,15% para 103,748 pontos.

A divisa norte-americana está a encontrar algum apoio de dados que mostram que a economia chinesa continua a recuperar dos impactos da Covid-19.

"Os mercados estão agora posicionados para uma ligeira recuperação, depois do fiasco dos bancos norte-americanos, por isso algo remotamente positivo como a recuperação da China vai dar força aos ativos de risco", afirmou o analista da Stonex, Mingze Wu, à Bloomberg. 

15.03.2023

Ouro perde pelo segundo dia, com foco de volta à Fed

O ouro está a desvalorizar pelo segundo dia consecutivo, com o foco a retornar à política monetária, nomeadamente a decisão da Reserva Federal norte-americana da próxima semana.

Isto após a falência do Silicon Valley Bank ter gerado alguma agitação nos mercados financeiros devido a reocupações com a estabilidade do sistema financeiro dos Estados Unidos e ter levado à possibilidade a Fed fazer uma pausa na subida dos juros diretores.

O metal amarelo perde 0,85% para 1.887,89 dólares por onça.

15.03.2023

Petróleo recupera de mínimos de três meses e sobe. Gás valoriza ligeiramente

O petróleo está a valorizar e a recuperar do valor mais baixo em três meses, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo ter divulgado o relatório mensal que reviu em alta a procura por parte da China, o maior importador de crude do mundo.

O West Texas Intermediate, referência para os Estados Unidos, sobe 1,56% para 72,44 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,5% para 78,61 dólares por barril.

"O mercado está a recuperar depois das fortes quedas recentes", começou por explicar o analista Toshitaka Tazawa, da Fujitomi, à Reuters, acrescentando que alguns investidores aproveitaram as oportunidades para comprar mais barato.

"A atualização da OPEP relativamente à procura de petróleo por parte da China também está a dar algum apoio à negociação", completou.

No mercado do gás, os preços dos contratos negociados a um mês estão a valorizar ligeiramente, após uma forte queda na negociação desta terça-feira pressionados pela previsão de que as temperaturas vão manter-se mais quentes do que o habitual nos próximos dias.

O gás negociado em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – avança 0,11%, para 44,85 euros por megawatt-hora.

15.03.2023

Futuros da Europa apontam início para sessão inalterada. Ásia termina dia com ganhos

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão praticamente inalterado, com os futuros a negociarem entre ganhos e perdas, sem rumo definido.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,05%.

Com a turbulência vivida após a falência de dois bancos nos Estados Unidos a passar, os investidores estão agora a virar-se para um conjunto de dados económicos sobre a China, que mostram que as vendas a retalho subiram inesperadamente, ao passo que a produção industrial recuou ligeiramente.

Ainda entre os dados divulgados está a liquidez superior ao esperado do Banco da China o que reflete a manutenção de uma taxa de juro para empréstimos inalterada. Já a venda de casas no país também subiu.

Os dados positivos levaram os índices asiáticos ao verde, que recuperaram assim do valor mais baixo desde novembro, com as preocupações sobre o sistema financeiro dos Estados Unidos a desaparecer e os investidores a retornarem aos ativos de risco.

Na China, Xangai subiu 0,7% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng ganhou 1,2%. No Japão, o Nikkei avançou 0,2% e o Topix somou 0,8%. Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 1,5%.

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