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Vermelho domina fim da sessão em Wall Street com olhos postos no Credit Suisse
Assim como aconteceu na negociação europeia, as ações do Credit Suisse caíram para mínimos históricos.
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Wall Street encerrou a sessão de forma mista, num dia marcado pela volatilidade provocada pela preocupação em torno do Credit Suisse.
Além de ressuscitar memórias da crise financeira de 2008, o tombo financeiro do banco acabou por reforçar a expectativa de que os bancos centrais poderão abrandar o ritmo de subida das taxas de juro, perante este cenário.
O S&P 500 desvalorizou 0,70% para 3.891,93 pontos, tendo o setor da banca perdido 3,62%. Por sua vez, o industrial Dow Jones perdeu 0,87% para 31.874,57 pontos, enquanto o Nasdaq Composite terminou a sessão na linha d’ água (0,05%) nos 11.434,05 pontos.
Os três índices acabaram por aliviar algumas perdas, depois de o Banco Nacional Suíço ter anunciado estar disponível para fornecer liquidez ao Credit Suisse.
Assim como aconteceu na negociação europeia, as ações do Credit Suisse caíram para mínimos históricos, após o maior acionista do banco, o Saudi National Bank (SNB), ter recusado a possibilidade de mais ajuda. A garantia foi dada pelo presidente do conselho de administração do SNB, Ammar Al Khudairy.
Esta é a segunda vez numa semana que o mercado volta a ser assombrado pela banca, depois de, nos últimos dias, o sentimento dos investidores ter sido influenciado pelo colapso do Silicon Valley Bank, do Signature Bank e do Silvergate Capital.
Durante a sessão, também as ações do First Republic Bank centraram as atenções dos investidores, tendo desvalorizado 21,27% com a agitação em torno do Credit Suisse e com a descida do "rating" por parte da Fitch e da S&P.
A negociação foi ainda influenciada pela divulgação do recuo do índice de preços no produtor em fevereiro.