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Ao minuto27.02.2023

Europa recupera depois de mínimos de cinco semanas. Juros da Zona Euro agravam-se

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Despacho de Nuno Félix veio despistar dúvidas e investidores e fiscalistas.
Thierry Roge/Reuters
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27.02.2023

Europa recupera depois de atingir mínimos de cinco semanas

As bolsas europeias encerraram no verde depois de terem atingido mínimos de cinco semanas na passada sexta-feira, numa reação aos dados da inflação homóloga nos Estados Unidos que foi de 5,4% em janeiro.

Nesta segunda-feira, o Stoxx 600, índice de referência da Europa, fechou a valorizar 1,1%, para 457,70 pontos, com os investidores a comprar ativos mais acessíveis com receios de uma posição mais "hawkish" do Banco Central Europeu.

Aliás, a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterou hoje a vontade da autoridade monetária em subir as taxas de juro em março em mais 50 pontos base.

Os setores que mais contribuíram para o fecho no verde foram as viagens e as vendas a retalho. 

Entre os principais índices europeus, o alemão Dax valorizou 1,13%, o francês CAC-40 subiu 1,51%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,70%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,42% e o espanhol IBEX 35 valorizou 1,23%.

Também a fechar no verde, mas de forma mais discreta, o britânico FTSE 100 ganhou 0,72% no dia em que a União Europeia e o Reino Unido chegaram a acordo sobre os termos do protocolo da Irlanda do Norte - um dos grandes pontos de divergência entre as duas potências desde a saída oficial do país britânico do bloco europeu. 

27.02.2023

Mercado aponta para pico das taxas de juro em 2024 e "yields" agravam-se

Os juros agravaram-se na Zona Euro, numa altura em que o mercado aponta, pela primeira vez, para que o pico das taxas de juro diretoras só chegue em 2024.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos agravou 4,3 pontos base para 2,575%, tendo alcançado máximos de 2011. Por sua vez os juros da dívida alemã a 30 anos renovaram máximos de 2014.

Na Península Ibérica, os juros das obrigações portuguesas a dez anos somaram 2,8 pontos base para 3,431%.

A "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade sobe 3,5 pontos base para 3,531%.

Já os juros da dívida italiana a dez anos terminaram o dia em contramão, a aliviar 2 pontos base para 4,409%.

Os investidores apontam para que o pico da taxa de juro diretora aplicada aos depósitos alcance os 3,9% em fevereiro de 2024, semanas depois de o mercado monetário ter apontado para que este pico fosse alcançado já em julho deste ano, em concreto nos 3,5%.

27.02.2023

Petróleo continua sob pressão de Fed mais "hawkish"

O petróleo está a desvalorizar, com os "traders" a avaliarem as perspetivas de uma política monetária mais "hawkish" por parte da Reserva Federal norte-americana, que vai pesando mais do que a recuperação da procura na China e as disrupções no fornecimento na Europa.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 1,68% para 75,04 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 1,58% para 81,85 dólares.

Ainda a influenciar a negociação está a petrolífera Orlen, na Polónia, que anunciou no sábado que não está a receber petróleo por parte da Rússia, através do oleoduto de Druzhba, mas nem isso parece estar a levar a ganhos no "ouro negro".

"O crude continua a negociar ao sabor do sentimento geral do mercado financeiro", começou por explicar Vandani Hari, da Vanda Insights à Reuters. "Se a aversão ao risco continuar a crescer, o crude vai continuar sobre pressão", completou.

27.02.2023

Lagarde mantém o mantra e euro avança. Dólar recua

O euro avança 0,38% para 1,0588 dólares, no mesmo dia em que a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterou a vontade da autoridade monetária em subir as taxas de juro em março em mais 50 pontos base.

"Existem todos os motivos para acreditar num novo aumento de 50 pontos base em março", explicou a presidente da autoridade monetária em entrevista ao indiano Economic Times.

À margem do último encontro de política monetária, Lagarde já tinha antecipado um aumento desta dimensão.

Para o futuro, o mercado já aposta, pela primeira vez, que o pico das taxas de juro na Zona Euro só chegue em 2024, enquanto o da taxa dos fundos federais deve já ocorrer este ano, o que pode beneficiar a moeda única face à nota verde.

No entanto, Lagarde mantém a cautela. "Estamos dependentes dos dados. Depois disto veremos", rematou Lagarde.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força do "green cash" contra 10 divisas rivais – perde 0,37% para 104,82 pontos.

27.02.2023

Ouro sobe depois de tocar em mínimos de dois meses

O ouro segue a valorizar, depois de ter tocado em mínimos de dois meses – pressionado pelos dados da inflação na semana passada.

O movimento ocorre ainda numa altura em que o indicador de força do dólar perde terreno.

O metal amarelo soma 0,29% para 1.816,29 dólares a onça. Paládio e platina seguem esta tendência positiva. Já a prata está em queda.

O índice de preços para gastos de consumo pessoal (PCE), divulgado a semana passada, subiu acima do esperado em janeiro.

Por sua vez, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, apelou aos bancos centrais para que "mantenham o caminho até que tenhamos a certeza que a estabilidade dos preços está a regressar".

27.02.2023

Wall Street abre no verde após pior semana do ano

Wall Street arrancou a sessão em terreno positivo, depois de registar a pior semana do ano.

O industrial Dow Jones soma 0,66% para 33.034,18 pontos, enquanto o S&P 500 sobe 0,82% para 4.002,43 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 1,05% para 11.511,11 pontos.

Os investidores seguem a digerir os mais recentes dados macroeconómicos, em concreto, relativos à indústria.

As encomendas de bens duradouros caíram, registando a queda mais acentuada desde abril de 2020.

Porém, ao excluir o equipamento de transporte, as encomendas de bens duradouros subiram mais do que o esperado.

O mercado está atento às ações da Seagen, as quais sobem 11,81% com a notícia de que a Pfizer está em conversações com a farmacêutica para adquirir um estudo de uma terapia contra o cancro.

27.02.2023

Taxas Euribor renovam máximos de mais de 14 anos

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses para novos máximos de mais de 14 anos.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,680%, mais 0,018 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, também avançou hoje, para 3,242%, mais 0,009 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos.

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,716%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 02 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

27.02.2023

Europa abre no verde apesar de receios de agravamento de política monetária

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, depois de terem fechado a última sessão (sexta-feira) em mínimos de cinco semanas. Isto numa altura em que os investidores aproveitaram o preços mais baixos das ações na sequência do sell-off dos últimos dias, impulsionado pelos receios de que a inflação persistente vai obrigar os bancos centrais a manterem a política monetária agressiva durante mais tempo.

O Stoxx 600, referência para a região, soma 0,95% para os 462,04 pontos, com os 20 setores a registar ganhos. O do petróleo & gás e da tecnologia são os que mais contribuem (1,58% e 1,42%, respetivamente).

Nas principais praças europeias, o alemão Dax sobe 1,26%, o francês CAC-40 cresce 1,35%, o italiano FTSE Mib valoriza 1,44% e o espanhol Ibex 35 avança 0,84%. Já o britânico FTSE 100 soma 0,74% e o Aex, em Amesterdão, sobe 1,35%.

Depois de o indicador preferido da Fed para medir a inflação - o PCE - ter acelerado mais do que o esperado em janeiro, os investidores estão agora atentos aos dados da inflação na Zona Euro. Na terça-feira é a vez de Espanha, seguindo-se depois a Alemanha.

Em declarações à Bloomberg, Joachim Klement, responsável pelo departamento de estratégia e sustentabilidade na Liberum Capital, afirmou, contudo, que não vê as bolsas a prolongarem os ganhos "para além de uns dias". 

27.02.2023

Juros aliviam na Zona Euro. Só dívida alemã vê agravamento

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem maioritariamente a aliviar, num dia em que o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip R. Lane dá uma conferência de imprensa. As intervenções do responsável oferecem habitualmente indicadores sobre a possível direção da política monetária.


Com a tendência a ser de alívio, apenas os juros da dívida alemã agravam-se muito ligeiramente. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos - referência para a região - sobe 0,1 ponto base para 2,533%, enquanto os juros da dívida italiana cedem 2,4 pontos base para 4,404%.

Já os juros da dívida pública francesa aliviam 0,1 ponto base para 3,009%, a "yield" da dívida espanhola perde 0,5 ponto base para 3,491% e os juros da dívida portuguesa recuam 1 ponto base para 3,393%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 2 pontos base para 3,738%.

27.02.2023

Euro avança face ao dólar

O euro segue a valorizar ligeiramente face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a subir 0,09% para 1,0557 dólares. 

Já o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da moeda face a dez outras concorrentes, perde 0,08% para 105,127 pontos. Isto depois de na sexta-feira ter registado ganhos à boleia de novos dados económicos, mais concretamente o índice PCE.

"O sentimento de risco voltou a ficar instável devido a novas avaliações sobre as subidas das taxas de juro por parte da Fed. A tendência do dólar vai continuar no lugar do motorista a curto-prazo", afirmou Alvin Tan, analista no RBC, em declarações à Bloomberg.

27.02.2023

Ouro valoriza ligeiramente

Os preços do ouro seguem a valorizar muito ligeiramente, numa altura em que os investidores tentam perceber quanto mais tempo a Fed irá manter a política de subida das taxas de juro.

A expectativa de que os juros poderão subir a um nível mais alto do que o previsto há um mês pelos investidores acentuou-se depois de na passada semana ter sido divulgado que o índice de despesas com consumo pessoal acelerou em janeiro, o que dá sinais de que a economia se mantém robusta. Uma política mais agressiva tende a penalizar o metal precioso, uma vez que este não remunera juros.

Ainda assim, o metal amarelo sobe 0,09% para 1.812,64 dólares por onça, enquanto o paládio cresce 0,35% para 1.420,56 dólares e a platina soma 0,48% para 917,42 dólares. Já a prata valoriza 0,04% para 20,77 dólares.

27.02.2023

Preços do petróleo caem com Fed no centro das atenções. Gás perde

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os preços do petróleo seguem a desvalorizar, numa altura em que as preocupações quanto à continuação da subida das taxas de juro por parte da Fed ofuscam as mais recentes disrupções de fornecimento de crude na Europa. A petrolífera Orlen, na Polónia, anunciou no sábado que não está a receber petróleo por parte da Rússia, mas nem isso deu alento aos preços do petróleo.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,37% para 76,04 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 0,44% para 82,79 dólares.

O "ouro negro" tem oscilado entre perdas e ganhos até 10 dólares, com os investidores a analisarem três pontos fulcrais: os conflitos geopolíticos e as previsões de fornecimento da matéria-prima por parte da Rússia, a retoma da procura na China e a trajetória da política monetária. 

No mercado do gás, os futuros seguem também a desvalorizar após três dias consecutivos de subida.

O gás negociado em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – cede 3,4% para 49,2 euros por megawatt-hora.

27.02.2023

Europa aponta para arranque na linha d'água. Vermelho domina na Ásia

As bolsas europeias apontam para um arranque na linha d'água, depois de na sessão de sexta-feira as principais praças da região terem fechado em mínimos de cinco semanas. 

As preocupações dos investidores quanto à aposta em ativos de risco agravaram-se depois de na passada semana ter sido divulgado que o índice de despesas com consumo pessoal (PCE) nos Estados Unidos voltou a acelerar em janeiro. O índice passou de 5,3% em dezembro para 5,4%.

Tendo em conta os últimos dados, os investidores acreditam agora que o pico das taxas de fundos federais atingirá os 5,4% este ano.

Na Ásia, as bolsas fecharam maioritariamente no vermelho, pressionadas também pela perspetiva de que a Reserva Federal norte-americana vai continuar a subir as taxas de juro.

Na China, Xangai caiu 0,28% e o tecnológico Hang Seng, de Homg Kong, perdeu 0,68%, enquanto na Coreia do Sul o Kospi recuou 0,87%. No Japão a sessão foi mista: o Nikkei desvalorizou 0,11% e o Topix subiu 0,22%.

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