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Ao minuto18.11.2022

Europa fecha no verde e petróleo perde terreno

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
18 de Novembro de 2022 às 17:43
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18.11.2022

Europa fecha semana em festa. Euro Stoxx 50 chega a tocar em "bull market"

A Europa terminou a sessão com fortes ganhos. Durante o dia, as ações "blue chip" chegaram a atingir um "bull market".

O otimismo em torno de uma possível reabertura da China e a aposta de que os bancos centrais devem abrandar o ritmo de subida dos juros diretores nos próximos tempos animaram o sentimento dos investidores.

O Stoxx 600 somou 1,16% para 433,33 pontos, registando o quinto ganho semanal consecutivo, o mais longo ciclo de ganhos em um ano. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, os do retalho, automóvel e viagens & lazer comandaram os ganhos.

Por sua vez, as cotadas "blue chip" do Euro Stoxx 50, isto é, mais sólidas e com maior retorno a longo prazo, chegaram a negociar 20% acima, tendo entretanto fechado a sessão abaixo desta percentagem.

Nas restantes praças europeias, Madrid avançou 1,08, Frankfurt ganhou 1,16% e Paris somou 1,04%. Londres valorizou 0,53%, Amesterdão cresceu 0,59% e Milão acumulou 1,38%. Lisboa registou o ganho menos expressivo, a arrecadar apenas 0,48%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Verbund somou 5,42%, depois de a Áustria ter anunciado os contornos do imposto sobre os lucros extraordinários das empresas energéticas - que se revelou mais suave do que o esperado.

A semana foi marcada pela queda da inflação nos EUA, que alimentou a esperança de um abrandamento do ritmo da subida dos juros diretores nos EUA. Na Europa, a Bloomberg avançou que o BCE pondera subir as taxas de juro em 50 pontos base, abaixo dos 75 pontos base da última reunião.

Esta sexta-feira o mercado foi ainda animado pela notícia da Bloomberg sobre os planos de reabertura da China após um período marcado pela "política zero casos" contra a covid-19.

18.11.2022

Juros aliviam na Zona Euro

Apesar das perspetivas de mudanças na estratégia dos bancos centrais, os juros das obrigações soberanas no euro mantêm juros muito baixos.

Os juros da dívida a dez anos seguem a aliviar na Zona Euro.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – alivia 0,4 pontos base para 2,006%.

 

Já os juros da dívida italiana a dez anos caem 3,5 pontos base para 3,878%.

 

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida nacional a dez anos subtrai 3,2 pontos base para 2,925%.

Também os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade perdem 3,2 pontos base, para 2,996%.

 

 

 

 

 

 

 

18.11.2022

Euro soma ligeiramente face ao dólar. Libra ganha com acalmia

O euro está a registar ganhos face ao dólar, embora estando a negociar, tal como esta manhã, na linha de água face à nota verde.

A moeda única europeia soma 0,054% para 1,0367 dólares. O índice dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana contra as dez divisas rivais - recua 0,05% para 106,646 pontos.

Já a libra valoriza face ao dólar e euro, depois de o ministro das Finanças do Reino Unido ter apresentado esta quinta-feira um novo orçamento que pretende subir os impostos e reduzir a despesa e que visa tapar o buraco de cerca de 55 mil milhões de libras (63 mil milhões de euros) nas contas públicas.

A moeda britânica ganha 0,54% para 1,1508 euros, ao passo que avança 0,52% para 1,1923 dólares.

18.11.2022

Petróleo cai com novos receios de menor procura

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar no vermelho, a caminho da segunda queda semanal, pressionados pelos receios de uma menor procura por parte da China – que é o maior importador mundial – devido às restrições decorrentes de novos casos de covid.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a perder 3,71% para 86,45 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 3,76% para 78,57 dólares por barril.

 

A pressionar o mercado está também a perspetiva de novas subidas dos juros diretores nos Estados Unidos.

18.11.2022

Pressão da subida dos juros leva ouro a perdas

O ouro está a desvalorizar esta sexta-feira e a caminho de um saldo semanal negativo, mesmo depois de ter estado a negociar com ganhos esta manhã. A pressão em torno da manutenção de uma política monetária mais restritiva está a pesar no metal precioso.

O ouro perde 0,26% para 1.755,87 dólares por onça.

O mercado desta matéria-prima parece estar por um lado a pesar dados económicos que sugerem uma redução da inflação, que pode ajudar a negociação do ouro. Mas, por outro lado, vários membros da Reserva Federal norte-americana parecem estar reticentes relativamente à mudança de um tom mais "hawkish" para uma perspetiva mais "dovish", indica o analista Craig Erlam, da Oanda, em declarações à CNBC.

O mercado está agora a apostar 87% numa subida das taxas de juro em 50 pontos base na reunião de Dezembro da Fed. O ouro pode por isso permanecer volátil até que haja uma direção clara do supervisor norte-americano, completa o analista da Reliance Securities, Jigar Trivedi, à CNBC.

18.11.2022

Wall Street regressa ao verde após dois dias de perdas

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta sexta-feira em terreno positivo. Os índices regressam ao verde, após dois dias de perdas, provocadas pelos comentários de responsáveis da Reserva Federal norte-americana (Fed), que sugeriam que a autoridade deverá continuar a subir as taxas de juro diretoras.

O "benchmark" S&P 500 e o tecnológico Nasdaq Composite avançam 0,66% para os 3.972,78 e 11.218,16 pontos, respetivamente. Já o industrial Dow Jones cresce 0,53% para 33.724,80 pontos.


Apesar dos comentários favoráveis à continuação do "aperto monetário", os investidores parecem acreditar que isso não significa que o aumento final das taxas será maior do que o esperado.

"A Fed quer assegurar que o seu trabalho não é desfeito, a comunicação mantém-se robusta e que continua a existir um esforço coordenado dos membros quanto a uma política 'hawkish'", afirmou James Athey, responsável pelo investimento na Abrdn Investment, à Bloomberg.



18.11.2022

Euribor sobem a três e a seis meses para novos máximos de mais de 13 anos

As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira, nos dois prazos mais curtos para máximos desde fevereiro e janeiro de 2009, respetivamente.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, subiu hoje, para 2,342%, mais 0,048 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde janeiro de 2009.

A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também avançou hoje, ao ser fixada em 1,821%, mais 0,019 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor subiu hoje, ao ser fixada em 2,837%, mais 0,003 pontos do que na quinta-feira, contra 2,874% em 09 de novembro, um novo máximo desde janeiro de 2009.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

Lusa

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

18.11.2022

Europa acorda pintada de verde

As bolsas europeias arrancaram a negociação pintadas de verde, diminuindo a queda daquela que deverá ser a primeira semana de perdas em cinco. 

O Stoxx 600 - referência para a Europa - sobe 0,73% para os 431.51 pontos, com a Novartis a dar o maior contributo (1,8%). Dos 20 setores que compõem o índice, o das utilities (água, luz e gás) é o que mais sobe, 1,30%, seguido pelo da banca (1,21%) e pelo do petróleo & gás (1,17%).

Nas principais praças europeias, o alemão Dax soma 0,73%, o francês CAC-40 cresce 0,87%, o espanhol Ibex aumenta 0,50%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,78% e, em Amesterdão, o AEX sobe 0,48%. Por fim, o britânico FTSE 100 cresce 0,47%.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa esta sexta-feira em Frankfurt, a propósito da 32.ª conferência sobre a banca europeia. Um discurso a que os investidores vão estar atentos na expetativa de obter pistas sobre o futuro da política monetária, sobretudo depois de ter sido divulgado que o BCE estará a considerar um aumento de menor dimensão em dezembro.

18.11.2022

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem a agravar-se, um dia após terem sido conhecidos os dados finais da inflação na região. O aumento dos preços acelerou 10,6% em outubro, mantendo a tendência crescente que tem registado todos os meses praticamente há um ano.

Os juros das "Bunds" alemãs com maturidade a dez anos - referência para a Europa - sobem 6,7 pontos base para 2,077%, enquanto a "yield" da dívida italiana avança 11,3 pontos base para 4,026%. 

Em França, os juros da dívida com a mesma maturidade escalam 6,7 pontos base para 2,555%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida pública aumenta 6,5 pontos base para 3,093%. Por cá, os juros da dívida portuguesa sobem 5,3 pontos base para 3,010%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica crescem 8,1 pontos base para 3,270%.

18.11.2022

Euro na linha d'água perante dólar

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro segue a negociar na linha d'água face ao dólar, estando a moeda única a valer 1.0356 dólares.

Já o índice dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana contra as dez divisas rivais - regista uma ligeira queda 0,01% para 106.693 pontos.

O dólar perdeu força à medida que diminuíram as apostas num alívio das políticas para combater os casos de covid-19 na China e que os comentários de responsáveis da Fed apontam para a continuação do ritmo das subidas das taxas de juro.

18.11.2022

Ouro avança após dia de perdas

O ouro regista ganhos esta manhã, depois de na quinta-feira responsáveis da Fed terem afirmado que o endurecimento monetário deve continuar. 

O metal amarelo sobe 0,15% para 1.763,10 dólares por onça, ao passo que a platina desce 0,31% para 982,16 dólares e o paládio recua 1,69% para 1.976,66 dólares.

Com a inflação a mostrar ligeiros sinais de abrandamento nos Estados Unidos e as vendas a retalho a aumentarem, alguns dos porta-vozes da autoridade monetária enfatizaram a necessidade de ir mais longe no aumento das taxas de juro.

James Bullars, presidente da Fed de St. Louis, afirma que o aumento final dos juros deve chegar, pelo menos, a 5%.

18.11.2022

Petróleo caminha para perda semanal. Preços do gás sobem

O petróleo segue a valorizar esta sexta-feira, mas, ainda assim, caminha para fechar a semana com perdas. 

O West Texas Intermediate - referência para os Estados Unidos - avança 0,51% para os 82,06 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte sobe 0,23% para os 89,99 dólares por barril. 

O petróleo negoceia próximo do valor mais baixo desde setembro, numa altura em que o aumento do número de casos de covid-19 na China - maior importador mundial de crude - e o "aperto" monetário por parte dos bancos centrais pesam nas perspetivas de procura pela matéria-prima.

Já os preços do gás negociado em Amesterdão - referência para a Europa - sobem 1,2% para 114 euros por megawatt-hora. O gás natural encaminha-se para terminar a semana com ganhos, com os investidores atentos a qual será a evolução da procura nos próximos dias, em que está prevista uma baixa das temperaturas.

18.11.2022

Europa aponta para arranque positivo. Ásia maioritariamente no vermelho

A Europa aponta para um início de sessão em terreno positivo, um dia após terem sido conhecidos os dados da inflação na Zona Euro e de o Reino Unido ter apresentado um novo orçamento.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,6%. 

Na Ásia, a negociação desta sexta-feira fechou mista, tendo os índices travado os ganhos do início da sessão, após mais um recuo no setor das tecnológicas.

Pela China, o tecnológico Hang Seng cedeu 0,28%, enquanto Xangai desceu 0,58%. Pelo Japão, o Nikkei desvalorizou 0,11%, enquanto o Topix encerrou na linha de água. Pela Coreia do Sul, o Kospi registou uma subida muito ligeira: 0,06%.

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